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Adoecer por câncer: sentidos do cuidado, enfrentamento e bem-estar de homens e seus cuidadoresAlmeida, Suellen Santos Lima de January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Há na atualidade uma tendência para que os cuidados aos pacientes com câncer sejam realizados no âmbito familiar. Pesquisas que buscam compreender as particularidades do adoecimento masculino e o processo do cuidado de um homem com câncer ainda são incipientes na literatura, mesmo com a consideração de que o gênero do paciente influencia tanto em suas vivências relacionadas à doença, como os sentidos e as práticas dos cuidadores.
O presente estudo se propôs a compreender como os homens em tratamento oncológico e seus cuidadores concebem o cuidado, como enfrentam o processo de adoecimento e tratamento e como avaliam seu bem-estar. Participaram da pesquisa homens com câncer em tratamento em um hospital público especializado em oncologia na cidade de Belo Horizonte – MG e seus cuidadores. Utilizou-se para a coleta de dados a entrevista narrativa, a Escala Modos de
Enfrentamento de Problemas (EMEP) e o General Comfort questionnaire (GCQ). O referencial fenomenológico-existencial e o referencial de gênero orientaram a análise das entrevistas e o método quantitativo descritivo foi utilizado para analisar os questionários. As narrativas dos pacientes e seus cuidadores apontam que o adoecimento por câncer modifica não só o projeto de vida do paciente, mas também de todo seu meio familiar, colocando o sujeito frente à finitude da existência. Ao adoecerem por câncer os homens permitem uma flexibilização dos padrões de masculinidade ao apontarem para novos modos de viver e se relacionarem com as questões de cuidado de si. Os cuidadores, em sua relação com o ser-doente, oferecem ao paciente toda sua atenção, carinho e preocupação, mesmo que isso implique em sobrecarga e sofrimento físico e psicológico. Ambos os grupos utilizam as estratégias de enfrentamento focalizadas no problema e na busca por suporte espiritual como as principais formas de enfrentar o adoecimento e tratamento por câncer. Dentre os fatores do bem-estar avaliados, ressalta-se que tanto pacientes quanto seus cuidadores encontram nos pensamentos positivos aspectos que auxiliam naelevação do bem-estar e que a preocupação com a família e o medo de dormir os aspectos que mais contribuem para diminuição do bem-estar. Considera-se que há a necessidade de se pensar e construir intervenções voltadas para os homens com câncer visando não só informar aspectos de prevenção e tratamento da doença, mas também escutar o que esses homens têm a dizer da doença. Em relação aos
cuidadores, ações voltadas para a preparação dessa população devem considerar a necessidade de valorizar seu modo de ser cuidador, os sentidos atribuídos ao processo de cuidar e as formas como o Cuidado é realizado, para que, juntamente com os atores desse processo, as intervenções considerem os aspectos físicos, psíquicos e sociais envolvidos em sua realidade. / There is currently a tendency for the care ofpatients with cancer are performed within
the family. Research seeking to understand the particularities of male illness and the process of care of a man with cancer are still scarce in the literature, even with consideration of the patient's gender influences both in their experiences related to the disease, as the meanings and practices of caregivers. This study sought to understand how men undergoing cancer
treatment and their caregivers conceive care, faced with the disease process and treatment and how to assess their welfare. Weused a narrative interview Scale Ways of Coping (EMEP) and General Comfort Questionnaire (GCQ) in men with cancer and their caregivers in a public hospital specializing in oncology in the city of Belo Horizonte - MG. The existential-phenomenological referential and referential genderguided the analysis of the interviews and quantitative descriptive method was used to analyze the questionnaires. The narratives of patients and their caregivers indicate that the cancer illness alters not only the design life of the patient, but also from all their family environment, placing the subject against the finitude
of existence. When men get sick from cancer allow a relaxation of standards of masculinity to point to new ways of living and relating with issues of self care. Carers in their relationship with the being-sick, offer the patient your full attention, affection and concern, even if it
means overloaded and physical and psychological suffering. Both groups use the coping strategies focused on the problemand the search for spiritual support as the main ways of dealing with illness and treatment for cancer.Among the factors evaluated welfare, it is noteworthy that both patients and their caregivers are positive aspects in thoughts that assist in raising the welfare and concern for the family and fear of sleeping aspects that contribute most to the decrease welfare. It is consideredthat there is the need to think and build interventions targeting men with cancer aiming to not only inform aspects of prevention and treatment of disease, but also listen to whatthese men have to say the disease. Regarding
caregivers, actions aimed at preparing this population should considerthe need to improve their way of being caregiver, the meanings attributed to the care process and the ways in which care is performed, so that together with the actors inthis process, interventions consider the physical, psychological and social aspects involved in your reality.
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Gênero, masculinidade e saúde do homem: a representação social do Agente Comunitário de SaúdeSilva, Priscila Neves January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa Rene Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil / O modelo de masculinidade hegemônica determina que os homens devem ser fortes
e invulneráveis o que repercute na relação destes sujeitos com a saúde e na maneira com que os profissionais de saúde percebem esses usuários. Sendo o agente comunitário de saúde um elo de comunicação entre as unidades básicas de saúde e a comunidade, ele tem um papel importante na conscientização sobre a prevenção das doenças e promoção da saúde. Neste
sentido, esta pesquisa tem como objetivo compreender a percepção dos agentes comunitários de saúde sobre as questões de gênero e masculinidade, e sua relação com a saúde do homem, a fim de identificar possíveis ações que possam melhorar o empoderamento deste usuário e,
consequentemente, aproximá-lo das unidades básicas de saúde.
Para isso foi realizada uma pesquisa qualitativa, utilizando a representação social, com 56 agentes comunitários de saúde de 4 unidades básicas de saúde do município de Belo Horizonte-MG. Para a coleta de dados utilizou-se a técnica de grupo focal e foram feitos 06 grupos focais. O referencial teórico da pesquisa foi a masculinidade e a teoria de gênero
sobre a perspectiva de Joan Scott que trata as questões de gênero como relacionais. A análise dos dados foi realizada utilizando a técnica de análise de conteúdo, e após exaustiva leitura do material coletado, foram criadas as categorias temáticas.
Observou-se que as concepções de gênero estão enraizadas no discurso dos agentes
comunitários de saúde e determinam as relações destes com os usuários homens. Verificou-se, também, que a mídia é uma estratégia importante para a promoção da saúde do homem, segundo os entrevistados, devido a sua capacidade de influenciar os discursos sociais e mudar comportamentos.
Conclui-se que é importante incluir o tema das relações de gênero e da saúde do
homem na pauta das ações de educação permanente, favorecendo a construção de práticas assistenciais que facilitem a adesão e vinculação da população masculina aos serviços de atenção básica, e que a mídia é uma estratégia fundamental para melhorar a participação do homem nas atividades das unidades básicas de saúde. / The hegemonic model of masculinity dictates that men should be strong and
invulnerable which affects his relationship with his health and the way health professional treat them. As ACS do the link between UBS and the community, they have an important role in raising awareness about disease prevention and health promotion. In this sense, this
research aims to understand how the ACS’s perception of gender and masculinity and their relationship witj men’s health in order to identify possible actions to improve men’s empowerment and approximate him to the UBS It was performed a qualitative study, using social representation as a methodological
framework, with 56 community health agents from 4 health basic units at the municipality of Belo Horizonte-MG. For data collection it was used the focus group technique, and 06 focus groups were made. The theoretical analysis was masculinity and gender theory in the
prospect of Joan Scott that deals with gender issues as relational. Data analysis was performed using the content analysis technique and, after a carefully reading of the collected material, the thematic categories were created.
It was observed that gender conceptions are rooted in the discourse of ACS and
determine their relationship with men. It was also found, according to the interviewees, that media is an important strategy for the men’s health promotion due to its ability to influence social discourse and change behavior.
Thus it is important to include the issue of gender relations and men’s health in the agenda of continuing education, favoring the construction of healthcare practices that facilitate the adhesion of the male population to primary health care services, and that media is a key strategy to improve men's participation in the basic health units activities.
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