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Números decimais: no que os saberes de adultos diferem dos de crianças?

Leitao da Silva, Valdenice January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:21:40Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5352_1.pdf: 1099648 bytes, checksum: 3c30f40bc04ade4cbf681595ce407419 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / Nesta pesquisa foram investigados saberes de adultos e de crianças sobre números decimais. Objetivou-se verificar se, e como, os processos de aprendizagem de crianças e adultos neste campo numérico são distintos, diagnosticando, também, o quanto saberes da práxis social interferem no desempenho de alunos. Significativa quantidade de pesquisa já foi realizada sobre números decimais, dada a complexidade deste conteúdo para os aprendizes. Dentre estes estudos encontram-se os de Porto, 1995; Lerner, 1995; Irwin, 1995; Porto & Carvalho, 2000, sendo apenas neste último investigado o desempenho de alunos adultos. Participaram da investigação 64 estudantes, 32 adultos e 32 crianças, sendo metade destes portadores de escolaridade em números decimais e os demais detentores apenas de experiência extra-escolar neste campo numérico. Os alunos participaram de uma entrevista inicial e, em seguida, responderam 16 questões elaboradas com base na Teoria dos Campos Conceituais de Vergnaud (1995), objetivando observar que significados, representações simbólicas, propriedades e contextos dos números decimais são mais facilmente compreendidos por adultos e por crianças. Os dados revelam muitas diferenças entre os conhecimentos de adultos e os de crianças quanto a números decimais. Observou-se que o desempenho dos adultos foi estatisticamente superior ao das crianças e que mesmo adultos não escolarizados em decimais desempenharam-se bem melhor que crianças que já haviam estudado decimais na escola. Observou-se, também, que tanto para adultos quanto para crianças não houve efeito significativo da escolaridade no uso de formas variadas de representação simbólica, na compreensão dos diferentes significados dados aos decimais, no entendimento de diferentes propriedades de decimais nem na aplicação do conhecimento de decimais a diferentes contextos. No que diz respeito às representações simbólicas utilizadas na resolução dos problemas verificou-se que não houve, nem entre as crianças nem entre os adultos, diferenças significativas de desempenho ao responder as questões oralmente ou por escrito. Quanto aos significados de número decimal, observouse que crianças não compreendiam bem nenhum dos dois significados presentes nos problemas, e os adultos desempenharam-se melhor quando o significado era o de medida fracionária do que quando o significado era o de decimal enquanto resultante de uma divisão. Para as crianças, os problemas que envolviam propriedades de conversão de decimais foram mais facilmente respondidos que os que envolviam comparação. Os adultos com ou sem escolarização em decimais desempenharam-se bem tanto em problemas inseridos no contexto monetário quanto no métrico. Já as crianças apresentaram muito fraco desempenho no contexto métrico e nas entrevistas iniciais mencionaram quase que exclusivamente o contexto monetário como aquele no qual números decimais poderiam ser encontrados. O fato que adultos sem escolaridade no conteúdo conseguem resolver problemas com números decimais quase tão bem quanto os já escolarizados revela, por um lado, o quanto tem influenciado conhecimentos da prática social nesta conceitualização. Por outro lado, a falta de efeito da escolarização no desempenho dos participantes do estudo revela quanto o ensino deste conteúdo precisa ser revisto, de modo a proporcionar aprendizagens significativas aos alunos. Os resultados do estudo apontam para a necessidade de redirecionar, especificamente em números decimais, processos de ensino para as distintas modalidades de ensino. A comparação de desempenhos de adultos e crianças contribui, assim, para destacar a necessidade da escola refletir o tratamento diferenciado a ser dado a alunos de distintos níveis de ensino. Os resultados evidenciam, também, a necessidade de se levantar as compreensões dos alunos antes do ensino formal ao conceito de número decimal para verificar o desenvolvimento do entendimento deste campo numérico fora de espaços escolares

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