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Salas ambiente como estratégia de ensino-aprendizagem / Shared classrooms as a learning-teaching strategyAlmeida, Nedir Fernandes de 19 December 2016 (has links)
Verificamos atualmente no Brasil o fortalecimento de uma Educação tecnicista, impregnada com o ideário da racionalidade capitalista, que amplia e barateia a mão de obra nacional. Esse projeto de Educação foi fortalecido principalmente por meio dos acordos MEC USAID durante a ditadura militar (1964-1985). Ao mesmo tempo em que a população concebe a Educação escolar como possibilidade de escapar das agruras sociais, mais as escolas públicas se tornam mais semelhantes às prisões: grades, sirenes, muros, portões, salas como celas, longos corredores e professores como carcereiros. E isso, contraditoriamente ocorre num espaço público que é em si, a possibilidade concreta de se construir uma sociedade mais democrática. Coloca-se como urgente a adoção de novas estratégias de ensinoaprendizagem. Assim, os estudos sobre salas ambiente apresentam-se como possibilidades. Essa urgência foi revelada, em 2015, nas ocupações das escolas públicas. Nelas, a apropriação dos espaços escolares fez com que estudantes acreditassem que a realidade escolar podia ser mudada se agissem e se eles se reconhecessem como parte integrante e ativa nas decisões escolares. Salas ambiente são entendidas como formas de estruturação física das escolas, em que os professores ficam fixos em determinadas salas de aula e os alunos são os que se movimentam para seus estudos entre uma disciplina escolar e outra. Salas ambiente aliviam o corpo e a mente num ambiente de confinamento; podem contribuir para a diminuição da violência e da evasão escolar além de colocarem as ações pedagógicas em primeiro plano. A análise do lugar Escola, a sua observação e descrição, a comparação entre sala ambiente e sala fixa, e finalmente a análise combinada de tudo isso produziu essa Tese. Ela se projeta no campo do conhecimento, com essas ferramentas essencialmente geográficas, como uma forma de contribuição para as pedagogias escolares. / We presently verified in Brazil the strengthening of a technicist Education, pervaded by the ideology of the capitalist rationality, which amplify and cheapen the national labor. This Educational Project was strengthened mainly by means of the MEC USAID agreements during the military dictatorship (1964-1985). At the same time the population sees School Education as a possibility of escaping the social hardships, the public schools become more similar to prisons: grids, sirens, walls, gates, classrooms as cells, long corridors and teachers as jailers. And all this occurs, contradictorily, in a public space which is itself the concrete possibility of building a more democratic society. It is, therefore, urgent to adopt new learning/teaching strategies and the studies on shared classrooms present themselves as a possibility. This urgency was revealed in 2015 by the occupations in public schools. In them, the appropriation of the school space made the students to believe that the school reality could be changed if they acted and if they could recognize themselves as integral and active participants in the school\'s decision process. Shared classrooms are forms of physical structuring the schools in which the teachers remain fixed in specific classrooms and the students are the ones to move between one class and the other. Shared classrooms alleviate the body and the mind in a environment of confinement; they can contribute to diminish the violence and the school dropout and, in addition, put the pedagogical actions in the foreground. The analysis of the school place, its observation and description; the comparison between shared classrooms and fixed classrooms and, ultimately, the combined analysis of all this, produced this thesis. It projects itself in the knowledge field, with these essentially geographic tools, as a contribution to the school pedagogies.
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Salas ambiente como estratégia de ensino-aprendizagem / Shared classrooms as a learning-teaching strategyNedir Fernandes de Almeida 19 December 2016 (has links)
Verificamos atualmente no Brasil o fortalecimento de uma Educação tecnicista, impregnada com o ideário da racionalidade capitalista, que amplia e barateia a mão de obra nacional. Esse projeto de Educação foi fortalecido principalmente por meio dos acordos MEC USAID durante a ditadura militar (1964-1985). Ao mesmo tempo em que a população concebe a Educação escolar como possibilidade de escapar das agruras sociais, mais as escolas públicas se tornam mais semelhantes às prisões: grades, sirenes, muros, portões, salas como celas, longos corredores e professores como carcereiros. E isso, contraditoriamente ocorre num espaço público que é em si, a possibilidade concreta de se construir uma sociedade mais democrática. Coloca-se como urgente a adoção de novas estratégias de ensinoaprendizagem. Assim, os estudos sobre salas ambiente apresentam-se como possibilidades. Essa urgência foi revelada, em 2015, nas ocupações das escolas públicas. Nelas, a apropriação dos espaços escolares fez com que estudantes acreditassem que a realidade escolar podia ser mudada se agissem e se eles se reconhecessem como parte integrante e ativa nas decisões escolares. Salas ambiente são entendidas como formas de estruturação física das escolas, em que os professores ficam fixos em determinadas salas de aula e os alunos são os que se movimentam para seus estudos entre uma disciplina escolar e outra. Salas ambiente aliviam o corpo e a mente num ambiente de confinamento; podem contribuir para a diminuição da violência e da evasão escolar além de colocarem as ações pedagógicas em primeiro plano. A análise do lugar Escola, a sua observação e descrição, a comparação entre sala ambiente e sala fixa, e finalmente a análise combinada de tudo isso produziu essa Tese. Ela se projeta no campo do conhecimento, com essas ferramentas essencialmente geográficas, como uma forma de contribuição para as pedagogias escolares. / We presently verified in Brazil the strengthening of a technicist Education, pervaded by the ideology of the capitalist rationality, which amplify and cheapen the national labor. This Educational Project was strengthened mainly by means of the MEC USAID agreements during the military dictatorship (1964-1985). At the same time the population sees School Education as a possibility of escaping the social hardships, the public schools become more similar to prisons: grids, sirens, walls, gates, classrooms as cells, long corridors and teachers as jailers. And all this occurs, contradictorily, in a public space which is itself the concrete possibility of building a more democratic society. It is, therefore, urgent to adopt new learning/teaching strategies and the studies on shared classrooms present themselves as a possibility. This urgency was revealed in 2015 by the occupations in public schools. In them, the appropriation of the school space made the students to believe that the school reality could be changed if they acted and if they could recognize themselves as integral and active participants in the school\'s decision process. Shared classrooms are forms of physical structuring the schools in which the teachers remain fixed in specific classrooms and the students are the ones to move between one class and the other. Shared classrooms alleviate the body and the mind in a environment of confinement; they can contribute to diminish the violence and the school dropout and, in addition, put the pedagogical actions in the foreground. The analysis of the school place, its observation and description; the comparison between shared classrooms and fixed classrooms and, ultimately, the combined analysis of all this, produced this thesis. It projects itself in the knowledge field, with these essentially geographic tools, as a contribution to the school pedagogies.
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