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Análise do jogo de goalball = modelação e interpretação dos padrões de jogo da Paralimpíada de Pequim 2008 / Match analysis in goalball : modelling and interpretation of the game standards in the Beijing 2008 Paralympic GamesMorato, Marcio Pereira, 1979- 20 August 2018 (has links)
Orientador: José Júlio Gavião de Almeida / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física / Made available in DSpace on 2018-08-20T00:45:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: Este estudo teve como objetivo interpretar os padrões e possíveis irregularidades no jogo de goalball, sinalizando diferenças no rendimento competitivo das equipes. Utilizamos a análise de jogo por meio de categorias descritoras dos princípios ofensivos (controle da bola, preparação do ataque e efetivação do arremesso) e defensivos (balanço defensivo, leitura da trajetória e interceptação do arremesso) do ciclo auto-organizacional dos sistemas-equipe. Foram registradas 3125 sequências de jogo, pela observação dos vídeos de dez partidas masculinas e dez femininas dos Jogos Paralímpicos de Pequim 2008. O instrumento ad hoc utilizado foi elaborado, testado e validado, segundo critérios de fidedignidade e objetividade, com recurso ao CEO e índice Kappa de Cohen. A análise de dados comportou a estatística descritiva e a estatística inferencial por meio do Coeficiente de Dispersão (CoDi), para analisar se existia diferença significativa entre variáveis e grupos de rendimento. Os resultados decorrentes da amostra estudada, evidenciaram a prevalência do sistema defensivo sobre o ofensivo, sendo ainda mais marcante no feminino, com apenas 2,8% de chances de marcar gol, contra 5,2% no masculino. No pênalti essas chances aumentam para 56% no masculino e 54% no feminino. No feminino as melhores equipes cometeram menos pênalti e converteram mais gols de jogo e de pênalti. No masculino o pênalti não influenciou o resultado das partidas, mas as equipes medalhistas aproveitaram melhor suas cobranças. O esquema tático mais utilizado no masculino foi o triângulo avançado e no feminino o básico. O central foi o mais exigido defensivamente nos triângulos e menos na escada. No ataque os alas atuam mais nos triângulos e na escada ocorreu uma divisão igualitária. As situações que mais precederam os arremessos foram a defesa e o bloqueio fora. Mas foi mais proveitoso atacar após tempo técnico e bola fora no masculino; defesa de pênalti e infração no feminino. Pedir tempo antes das cobranças de penalidade não foi interessante. O ataque regular foi o mais verificado, mas a flutuação no feminino e o quiet please no masculino foram as estratégias mais eficazes. Nas penalidades a jogada ensaiada foi melhor. O giro no masculino e o frontal no feminino foram as técnicas mais utilizadas. O frontal foi o mais eficaz nos pênaltis do masculino e o entre pernas no feminino. A bola com efeito foi a menos utilizada e mais eficaz no feminino. No masculino somente nas penalidades a bola lisa foi melhor. A reação coerente, o segmento corporal central e a defesa sem rebote foram as estratégias defensivas prevalecentes e auspiciosas, explicando a soberania defensiva. Não entrar em contato com a bola e ocasionar rebote para trás diminuíram a eficácia defensiva, assim como a defesa com o braço no feminino. As origens laterais e os setores centrais foram os de maior incidência. Os homens aproveitaram melhor o pênalti arremessando do centro e as mulheres da direita. O melhor trajeto de bola no masculino foi o1-d5 e no feminino o3-d6. Nos pênaltis o3-d6 no masculino e o6-d5 no feminino / Abstract: The objective of this study was to interpret the standards and possible irregularities in the goalball game, pointing out differences in the teams competitive performance. We used the match analysis through descriptive categories of the offensive principles (ball control, attack preparation and throwing effectiveness) and defensive principles (defensive balance, trajectory reading and throwing interception) of team-systems self-organizing cycle. We registered 3125 game sequences, by observing the videos of ten male and ten female matches in the Beijing Paralympic Games 2008. The ad hoc instrument was elaborated, tested and validated, according to the fidedignity and objectivity criteria, using as well CEO and Cohen's Kappa. The data analysis included the descriptive statistic and the inferential statistic through the Dispersion Coefficient (codi) to analyze if there was significant difference between the variables and the performance groups. The results revealed from the studied sample, enlighten the prevalence of the defensive systems over the offensive ones, this is even more accentuated in the female teams, with only 2,8% chances of scoring, against 5,2% chances for the male teams. In penalty shots these chances increase for 56% in male and 54% in female. For the female, the best teams made fewer penalties and scored more during the game and in penalty shots. For male teams the penalty shot did not influence the match final results, but the medalist teams had a better use of their shots. The most used tactical schemas in male teams was the offensive triangle, while in female it was the basic triangle. The central was the most demanded player in triangle system, and the less demanded in the stairs system. In offense the wings work more in the triangle systems and for the stairs there was a balanced division. The situations that most preceded the throwings were the defense and block out. However it was more profitable to attack after the time outs and block outs in male; penalty defense and infractions in female teams. Call a time out before the penalty shots, was not interesting. The regular attack was the most frequent, but the flotation in female teams and the quiet please in male, were the most effective strategies. In penalty situations the combined plays were more profitable. The spin throwing in male teams and the frontal in female were the most used techniques. The frontal was the most effective throwing in penalty situations in male, while in female it was the one between legs. The effect ball was the less used in female and the most effective, nevertheless. In male only in penalty shots the flat ball was better. The coherent reaction, the central body segment and the shots with no rebounds were the prevalent and best defensive strategies, what explains the defensive supremacy. Not touching the ball and provoking the backward rebound diminished the defensive efficacy as well as the arm defense in female teams. The side origins and the central sectors were the ones with higher frequency. The man benefited in penalty situations throwing from the center, and women from the right wing. The best ball trajectory in male teams was o1-d5 and in female teams o3-d6. In penalty shots o3-d6 in male and o6-d5 in female / Doutorado / Atividade Fisica Adaptada / Doutor em Educação Física
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