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O Sanatório São José : o poder e as práticas da psiquiatria em uma instituição privada - Porto Alegre/RS (1934-1954)Faturi, Fábio Rosa January 2015 (has links)
Esta dissertação analisa o Sanatório São José, uma instituição psiquiátrica particular criada no ano de 1934 na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. O recorte temporal proposto para a pesquisa inicia com o contexto de criação do referido estabelecimento e encerra no decorrer da década de 1950 quando ocorre a introdução e a disseminação do uso de medicamentos para o tratamento psiquiátrico, o que imprime uma mudança no cotidiano e na prática institucional. Parte-se desta instituição para examinar a prática psiquiátrica de forma ampla, examina-se nesse sentido o contexto que legitimava o funcionamento de estabelecimentos desta natureza, a atuação dos psiquiatras como profissionais autorizados pela sociedade e as práticas terapêuticas desenvolvidas na instituição. Utilizam-se como fonte, sobretudo, as pastas dos pacientes internados neste estabelecimento, sendo estas de responsabilidade do Arquivo da Clínica São José. A pesquisa que segue esta dividida em três capítulos: no primeiro capítulo analisa-se o contexto da assistência psiquiátrica no Rio Grande do Sul durante as décadas de 1920 e 1930, compondo o ambiente no qual se desenvolveu a ideia da criação de um Sanatório particular. Os agentes envolvidos na criação desta instituição e os profissionais que atuaram naquele espaço – os psiquiatras e as religiosas – são analisados ainda neste espaço. No segundo capítulo, a partir dos dados presentes nos questionários iniciais – Boletins de internamento – e nas anotações clínicas presentes nas pastas dos pacientes, examinamos as concepções de alienação mental que compartilhavam aqueles que procuravam este estabelecimento, as formas como se justificava a internação, as atitudes e hábitos flagrantes de alienação mental. No decorrer do terceiro capítulo, que conclui este trabalho, ocupamo-nos dos tratamentos desenvolvidos pelos psiquiatras do Sanatório São José, traçando os referenciais teóricos e ideológicos que orientavam estas práticas, as resistências a estas terapêuticas e conclui-se esta dissertação com a análise das concepções de cura da alienação mental a partir da ação de uma instituição privada. / This dissertation analyzes the São José Sanatorium, a private psychiatric institution created in 1934 in Porto Alegre, Rio Grande do Sul. The time proposed for the survey starts with the context of the creation of that establishment and closes during the decade 1950 when occurs the introduction and use of drugs for psychiatric treatment, which prints a change in daily life and in institutional practice. Starting of this institution is to examine the psychiatric practice broadly; it examines that effect the context that legitimized the operation of establishments of this nature, the actions of psychiatrists as licensed professionals by society and therapeutic practices developed in the institution. Use’s as a source above all the folders of patients admitted at this property, which are the responsibility of the Archive of São José Sanatorium. The research that follows is divided into three chapters:, in the first chapter analyzes the context of psychiatric care in Rio Grande do Sul during the 1920s and 1930s, making the environment in which they developed the idea of creating a private sanatorium. Agents involved in the creation of this institution and the professionals who worked in that space - the psychiatrists and religious - are also analyzed in this space. In the second chapter, from the data present in the initial questionnaires - inpatient Bulletins - and the clinical notes present in the folders of patients, we examine the mental alienation concepts they shared those seeking this establishment, the ways in which he justified hospital admission, attitudes and blatant insanity habits. During the third chapter, which concludes this work we deal with the treatments developed by psychiatrists in the São José Sanatorium, tracing the theoretical and ideological references that guided these practices, resistance to these therapies and concludes this essay with the analysis of healing conceptions of mental illness from the action of a private institution.
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O Sanatório São José : o poder e as práticas da psiquiatria em uma instituição privada - Porto Alegre/RS (1934-1954)Faturi, Fábio Rosa January 2015 (has links)
Esta dissertação analisa o Sanatório São José, uma instituição psiquiátrica particular criada no ano de 1934 na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. O recorte temporal proposto para a pesquisa inicia com o contexto de criação do referido estabelecimento e encerra no decorrer da década de 1950 quando ocorre a introdução e a disseminação do uso de medicamentos para o tratamento psiquiátrico, o que imprime uma mudança no cotidiano e na prática institucional. Parte-se desta instituição para examinar a prática psiquiátrica de forma ampla, examina-se nesse sentido o contexto que legitimava o funcionamento de estabelecimentos desta natureza, a atuação dos psiquiatras como profissionais autorizados pela sociedade e as práticas terapêuticas desenvolvidas na instituição. Utilizam-se como fonte, sobretudo, as pastas dos pacientes internados neste estabelecimento, sendo estas de responsabilidade do Arquivo da Clínica São José. A pesquisa que segue esta dividida em três capítulos: no primeiro capítulo analisa-se o contexto da assistência psiquiátrica no Rio Grande do Sul durante as décadas de 1920 e 1930, compondo o ambiente no qual se desenvolveu a ideia da criação de um Sanatório particular. Os agentes envolvidos na criação desta instituição e os profissionais que atuaram naquele espaço – os psiquiatras e as religiosas – são analisados ainda neste espaço. No segundo capítulo, a partir dos dados presentes nos questionários iniciais – Boletins de internamento – e nas anotações clínicas presentes nas pastas dos pacientes, examinamos as concepções de alienação mental que compartilhavam aqueles que procuravam este estabelecimento, as formas como se justificava a internação, as atitudes e hábitos flagrantes de alienação mental. No decorrer do terceiro capítulo, que conclui este trabalho, ocupamo-nos dos tratamentos desenvolvidos pelos psiquiatras do Sanatório São José, traçando os referenciais teóricos e ideológicos que orientavam estas práticas, as resistências a estas terapêuticas e conclui-se esta dissertação com a análise das concepções de cura da alienação mental a partir da ação de uma instituição privada. / This dissertation analyzes the São José Sanatorium, a private psychiatric institution created in 1934 in Porto Alegre, Rio Grande do Sul. The time proposed for the survey starts with the context of the creation of that establishment and closes during the decade 1950 when occurs the introduction and use of drugs for psychiatric treatment, which prints a change in daily life and in institutional practice. Starting of this institution is to examine the psychiatric practice broadly; it examines that effect the context that legitimized the operation of establishments of this nature, the actions of psychiatrists as licensed professionals by society and therapeutic practices developed in the institution. Use’s as a source above all the folders of patients admitted at this property, which are the responsibility of the Archive of São José Sanatorium. The research that follows is divided into three chapters:, in the first chapter analyzes the context of psychiatric care in Rio Grande do Sul during the 1920s and 1930s, making the environment in which they developed the idea of creating a private sanatorium. Agents involved in the creation of this institution and the professionals who worked in that space - the psychiatrists and religious - are also analyzed in this space. In the second chapter, from the data present in the initial questionnaires - inpatient Bulletins - and the clinical notes present in the folders of patients, we examine the mental alienation concepts they shared those seeking this establishment, the ways in which he justified hospital admission, attitudes and blatant insanity habits. During the third chapter, which concludes this work we deal with the treatments developed by psychiatrists in the São José Sanatorium, tracing the theoretical and ideological references that guided these practices, resistance to these therapies and concludes this essay with the analysis of healing conceptions of mental illness from the action of a private institution.
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O Sanatório São José : o poder e as práticas da psiquiatria em uma instituição privada - Porto Alegre/RS (1934-1954)Faturi, Fábio Rosa January 2015 (has links)
Esta dissertação analisa o Sanatório São José, uma instituição psiquiátrica particular criada no ano de 1934 na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. O recorte temporal proposto para a pesquisa inicia com o contexto de criação do referido estabelecimento e encerra no decorrer da década de 1950 quando ocorre a introdução e a disseminação do uso de medicamentos para o tratamento psiquiátrico, o que imprime uma mudança no cotidiano e na prática institucional. Parte-se desta instituição para examinar a prática psiquiátrica de forma ampla, examina-se nesse sentido o contexto que legitimava o funcionamento de estabelecimentos desta natureza, a atuação dos psiquiatras como profissionais autorizados pela sociedade e as práticas terapêuticas desenvolvidas na instituição. Utilizam-se como fonte, sobretudo, as pastas dos pacientes internados neste estabelecimento, sendo estas de responsabilidade do Arquivo da Clínica São José. A pesquisa que segue esta dividida em três capítulos: no primeiro capítulo analisa-se o contexto da assistência psiquiátrica no Rio Grande do Sul durante as décadas de 1920 e 1930, compondo o ambiente no qual se desenvolveu a ideia da criação de um Sanatório particular. Os agentes envolvidos na criação desta instituição e os profissionais que atuaram naquele espaço – os psiquiatras e as religiosas – são analisados ainda neste espaço. No segundo capítulo, a partir dos dados presentes nos questionários iniciais – Boletins de internamento – e nas anotações clínicas presentes nas pastas dos pacientes, examinamos as concepções de alienação mental que compartilhavam aqueles que procuravam este estabelecimento, as formas como se justificava a internação, as atitudes e hábitos flagrantes de alienação mental. No decorrer do terceiro capítulo, que conclui este trabalho, ocupamo-nos dos tratamentos desenvolvidos pelos psiquiatras do Sanatório São José, traçando os referenciais teóricos e ideológicos que orientavam estas práticas, as resistências a estas terapêuticas e conclui-se esta dissertação com a análise das concepções de cura da alienação mental a partir da ação de uma instituição privada. / This dissertation analyzes the São José Sanatorium, a private psychiatric institution created in 1934 in Porto Alegre, Rio Grande do Sul. The time proposed for the survey starts with the context of the creation of that establishment and closes during the decade 1950 when occurs the introduction and use of drugs for psychiatric treatment, which prints a change in daily life and in institutional practice. Starting of this institution is to examine the psychiatric practice broadly; it examines that effect the context that legitimized the operation of establishments of this nature, the actions of psychiatrists as licensed professionals by society and therapeutic practices developed in the institution. Use’s as a source above all the folders of patients admitted at this property, which are the responsibility of the Archive of São José Sanatorium. The research that follows is divided into three chapters:, in the first chapter analyzes the context of psychiatric care in Rio Grande do Sul during the 1920s and 1930s, making the environment in which they developed the idea of creating a private sanatorium. Agents involved in the creation of this institution and the professionals who worked in that space - the psychiatrists and religious - are also analyzed in this space. In the second chapter, from the data present in the initial questionnaires - inpatient Bulletins - and the clinical notes present in the folders of patients, we examine the mental alienation concepts they shared those seeking this establishment, the ways in which he justified hospital admission, attitudes and blatant insanity habits. During the third chapter, which concludes this work we deal with the treatments developed by psychiatrists in the São José Sanatorium, tracing the theoretical and ideological references that guided these practices, resistance to these therapies and concludes this essay with the analysis of healing conceptions of mental illness from the action of a private institution.
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