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Cidades veladas, cidades desveladas: uma perspectiva de olhares sobre representações urbanas, Santos 1864-1907Banat, Ana Kalassa El 05 May 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-05-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Neste estudo sobre Santos, propomos uma arqueologia da cidade pelas nuances da imagem, pelos vestígios de sua aparição fugaz, no entrecruzamento de diferentes representações. Nos marcos 1864 - 1907, várias formas expressivas, estabelecem relações entre sentidos assumidos pela cidade, nas diferentes percepções que as linguagens possibilitam.
Desejamos surpreender ângulos da cidade à sombra de si mesma, promovendo formas de negociação e de montagem entre imagens, engendrando outros sentidos e interpretações. Cada configuração esclarece certos aspectos, ao mesmo tempo em que obscurece outros. O processo de apreensão visual configurou-se como parte do movimento de constituição da própria sociedade, podendo ser pensado como forma de linguagem que testemunha suas relações, mas também que interfere sobre elas, influenciou e foi influenciado pelos sujeitos que as vivenciam.
Nossa proposta teve como objetivo estudar as representações visuais de Santos, particularmente as fotografias, a partir, especialmente, de três conjuntos iconográficos, Militão de Azevedo e álbuns Santos e a Cia das Docas e Canaes de Drenagem Superficial, estabelecendo diálogos entre meios de expressão, articulando negociações entre suas narrativas. Tais discursos dão visibilidade às construções de sujeitos, tomados como vestígios que sobreviveram à impermanência das vivências, testemunhos carregados de significados latentes em relações historicamente atribuídas.
A seleção, organização e materialização de idéias conformaram diferentes aspectos da cidade, que em seus desígnios chegam mesmo a se contradizer. A cidade de uns é a não cidade de outros; o que certos discursos revelam é, muitas vezes, o que fica oculto a outros. Nódulos de tensão resistentes a temporalidades que não àquelas em que foram produzidos e que tiveram influência sobre diferentes modos de agir. / Neste estudo sobre Santos, propomos uma arqueologia da cidade pelas nuances da imagem, pelos vestígios de sua aparição fugaz, no entrecruzamento de diferentes representações. Nos marcos 1864 - 1907, várias formas expressivas, estabelecem relações entre sentidos assumidos pela cidade, nas diferentes percepções que as linguagens possibilitam.
Desejamos surpreender ângulos da cidade à sombra de si mesma, promovendo formas de negociação e de montagem entre imagens, engendrando outros sentidos e interpretações. Cada configuração esclarece certos aspectos, ao mesmo tempo em que obscurece outros. O processo de apreensão visual configurou-se como parte do movimento de constituição da própria sociedade, podendo ser pensado como forma de linguagem que testemunha suas relações, mas também que interfere sobre elas, influenciou e foi influenciado pelos sujeitos que as vivenciam.
Nossa proposta teve como objetivo estudar as representações visuais de Santos, particularmente as fotografias, a partir, especialmente, de três conjuntos iconográficos, Militão de Azevedo e álbuns Santos e a Cia das Docas e Canaes de Drenagem Superficial, estabelecendo diálogos entre meios de expressão, articulando negociações entre suas narrativas. Tais discursos dão visibilidade às construções de sujeitos, tomados como vestígios que sobreviveram à impermanência das vivências, testemunhos carregados de significados latentes em relações historicamente atribuídas.
A seleção, organização e materialização de idéias conformaram diferentes aspectos da cidade, que em seus desígnios chegam mesmo a se contradizer. A cidade de uns é a não cidade de outros; o que certos discursos revelam é, muitas vezes, o que fica oculto a outros. Nódulos de tensão resistentes a temporalidades que não àquelas em que foram produzidos e que tiveram influência sobre diferentes modos de agir. / Neste estudo sobre Santos, propomos uma arqueologia da cidade pelas nuances da imagem, pelos vestígios de sua aparição fugaz, no entrecruzamento de diferentes representações. Nos marcos 1864 - 1907, várias formas expressivas, estabelecem relações entre sentidos assumidos pela cidade, nas diferentes percepções que as linguagens possibilitam.
Desejamos surpreender ângulos da cidade à sombra de si mesma, promovendo formas de negociação e de montagem entre imagens, engendrando outros sentidos e interpretações. Cada configuração esclarece certos aspectos, ao mesmo tempo em que obscurece outros. O processo de apreensão visual configurou-se como parte do movimento de constituição da própria sociedade, podendo ser pensado como forma de linguagem que testemunha suas relações, mas também que interfere sobre elas, influenciou e foi influenciado pelos sujeitos que as vivenciam.
Nossa proposta teve como objetivo estudar as representações visuais de Santos, particularmente as fotografias, a partir, especialmente, de três conjuntos iconográficos, Militão de Azevedo e álbuns Santos e a Cia das Docas e Canaes de Drenagem Superficial, estabelecendo diálogos entre meios de expressão, articulando negociações entre suas narrativas. Tais discursos dão visibilidade às construções de sujeitos, tomados como vestígios que sobreviveram à impermanência das vivências, testemunhos carregados de significados latentes em relações historicamente atribuídas.
A seleção, organização e materialização de idéias conformaram diferentes aspectos da cidade, que em seus desígnios chegam mesmo a se contradizer. A cidade de uns é a não cidade de outros; o que certos discursos revelam é, muitas vezes, o que fica oculto a outros. Nódulos de tensão resistentes a temporalidades que não àquelas em que foram produzidos e que tiveram influência sobre diferentes modos de agir.
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