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Estudo biológico-pesqueiro da manjuba Opisthonema oglinum (Lesueur, 1818) da região de Itapissuma,PernambucoLINO, Mércia Andréa da Silva 17 February 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003-02-17 / The Atlantic thread herring Opisthonema oglinum (Lesueur, 1818), inserted in the Clupeidae family, appears in pelagic, marine and coastal areas, until 5m deep. They form young compact schools in Santa Cruz canal, Pernambuco, Brazil, where feed on small fishes, crabs and shrimps (adults) and planktonic organisms (juveniles). They’re spread in the whole American Atlantic coast, since New England until Argentina. The shortest (shorter than 20 cm) are called “manjuba” and marketed salted. The tallest – called “sardinha-de-laje” – are sold fresh or frozen. In spite of be the most important specie in handmade fish in Itapissuma region, the researches about its biology are very superficial. So, the aim of this work is getting fish and biology data of this specie. Since 2000 until 2002, 930 types were collected and they were measured (morphological characters) and was seen the Sex and the maturity stat to determinate the first maturity length (Lpm) and the period of reproduction. The data collected were: standard length, 52,5 – 209,0 mm; head, 9,0 – 47,0 mm; size, 12,0 – 70,1 mm; mouth, 2,0 – 16,0 mm; interorbital space 2,0 – 12,0 mm; eye diameter, 2,5 – 12,8 mm; dorsal fin, 0+19–21 radius and anal fin 0+21–26 radius. The morfometrical data were shared in 16 types (10 mm), between 55 mm (50 – 60 mm) until 205 mm (200 – 210 mm). The averages wereplotted in graph, to specify the characters, being the classes from 85 mm and from 95 mm the most representative with 24,9 % and 24,2 %, in the total of kinds that were caught. O. oglinum lays every year and the first maturity length (Lpm) is 117 mm. 92,7 % of the species is low of this Lpm. In natural environment, however, this specie can be used like grazing specie in mariculture. / Opisthonema oglinum (Lesueur, 1818), inserta na família Clupeidae, ocorre em regiões pelágicas marinhas e estuarinas, até a profundidade de 5 m. Distribui-se em toda costa atlântica das Américas: desde a Nova Inglaterra até a Argentina. Forma grandes cardumes de juvenis alimentando-se de plâncton, de pequenos peixes, camarões e siris. No canal de Santa Cruz, região de Itapissuma, Pernambuco, Brasil, os exemplares pequenos (<20 cm), chamados de “manjuba”, são destinados a salga, enquanto exemplares maiores, chamados de “sardinha-de-laje”, são vendidos frescos ou resfriados. Apesar de ser a espécie mais importante na pesca artesanal da região de Itapissuma, estudos sobre sua biologia são ainda incipientes. Portanto, objetivou-se levantar os dados sobre a biologia e a pesca desta espécie. Foram coletados 930 exemplares entre os anos 2000 e 2002, dos quais foram tomadas as medidas morfométricas e merísticas e identificado o sexo e o estádio de maturação gonadal, para determinação do comprimento de primeira maturação (Lpm) e época de reprodução. Os dados coletados apresentaram as seguintes variações: comprimento padrão de 52,5 a 209,0 mm; cabeça de 9,0 a 47,0 mm; altura de 12,0 a 70,1 mm; focinho de 2,0 a 16,0 mm; espaço interorbital de 2,0 a 12,0 mm; diâmetro do olho de 2,5 a 12,8 mm; nadadeiras dorsal, de 0+19-21 raios e anal de0+21-26 raios. Os comprimentos foram distribuídos em 16 classes (10 mm de intervalo) variando de 55 mm (50 a 60 mm) até 205 mm (200 a 210 mm). As médias foram plotadas em gráfico para verificação da distribuição de freqüência, sendo as classes de 85 mm, com 24,9% e 95 mm, com 24,2 %, dos exemplares coletados as mais representativas. O comprimento de primeira maturação de O. oglinum, (Lpm) definido foi 117 mm. A partir desses dados verificou-se que 92,7 % dos exemplares coletados estavam abaixo do Lpm. A alta produção de O. oglinum sugere que esta espécie pode servir como espécie forrageira na maricultura, pois, na região de Itapissuma, várias espécies de interesse para aqüicultura utilizam esta espécie como alimento.
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