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Saussure e a questão da referencia na linguagem / Saussure and the issue of reference in the language

Silva, Karen Alves da 08 July 2008 (has links)
Orientador: Maria Fausta Cajahyba Pereira de Castro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-12T12:08:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silva_KarenAlvesda_M.pdf: 1678036 bytes, checksum: a13a3de05bb5bce9a61e460162a07418 (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: Se para os estudos lingüísticos anteriores a Saussure, o signo se fundava por uma relação de representação assimétrica - A representa B e, B não precisa representar A -, para o genebrino, o signo lingüístico é fruto de uma relação de associação recíproca entre significado e significante: A está associado a B e, isto implica que B esteja associado a A (cf. Milner, 2002, p. 27). Este deslocamento da representação assimétrica para a associação recíproca foi uma importante inovação de Saussure, pois assim a sua teoria, diferentemente dos estudos da época, pôde abdicar de qualquer compromisso para com a forma das coisas materiais (a conjuntura) a fim de focar estritamente as relações lingüísticas. Desse modo, como os objetos materiais não estariam abarcados na teorização saussuriana, a questão da referência não compareceria: a suposta ligação entre língua e mundo material não colocaria problema para a teorização de Saussure. Contudo, segundo Bouquet (1992), os manuscritos do genebrino permitem descobrir um Saussure, ao tratar da relação da língua com os objetos, que menciona a relação do signo a um terceiro termo. De fato, o próprio Saussure, pelo menos uma vez, evoca o modelo triádico de signo para tratar dos nomes geográficos e próprios. Então, teríamos de um lado, as articulações referentes à língua e, de outro, a possibilidade de que a referência compareça na teoria. Diante dessa aparente dicotomia, indagamo-nos se o comparecimento da questão da referência estaria relacionado à "reverberação" dos objetos materiais na teorização do genebrino. Até que ponto o mestre teria conseguido afastar a forma das coisas materiais de suas articulações, se assim objetivava fazer? Buscando entender esses questionamentos e refletir sobre a interferência dos objetos materiais na teorização de Saussure, tecemos algumas considerações, nesta dissertação de mestrado, sobre o momento histórico em que o trabalho do genebrino estava inserido e sobre os deslocamentos teóricos feitos pelo mestre (Capítulo I); sobre a questão do valor e sobre o toque oblíquo das palavras nos objetos materiais (Capítulo II); sobre como o mestre entenderia a questão do sentido lingüístico e sobre como a questão da referência permitiria refletir sobre a constituição das articulações de Saussure (Capítulo II). Sumariamente, nesta dissertação, buscaremos refletir - guiados pelos Escritos de Lingüística Geral (2004), pelo Curso de Lingüística Geral (2001[1916]), por Engler (1989), por Bouquet (1992; 2000), por Milner (2002) e por outros teóricos - sobre a possibilidade da questão da referência ser efetivamente ligada ao trabalho de Saussure ou desta questão ser tratada como uma das "incompletudes" do genebrino e como a problemática do sentido estaria relacionada a estas questões. / Abstract: If for language studies prior to Saussure the sign was established by an asymmetrical relation of representation - A represents B, and B does not need to represent A, for the Genevan, however, the linguistic sign is the result of a relation of reciprocal association between signified and signifier: A is associated with a B, and this implies that B is associated with an A (cf. Milner, 2002, p. 27). This displacement of asymmetrical representation to reciprocal association was an important innovation brought by Saussure. Therefore, unlike the contemporary studies, his theory could abdicate from any commitment to the form of material things (the conjuncture) in order to hold strictly to linguistic relations. Thus, as the material object would not be covered by Saussurian theory, the issue of reference would not appear: the supposed linkage between language and the material world would not pose a problem for Saussure. According to Bouquet (1992), however, the Genevan's manuscripts enable us to discover a Saussure that, when dealing with the relations of language to objects, pointed out a third term in relation to the sign. In fact, Saussure himself, at least once, evoked the triadic model of sign to deal with proper and geographical names. Moreover, in another manuscript, the master questioned himself about the fact that it is intrinsic to the functioning of languages to establish a connection to the world, and that the apparent solution to this conflict is to state that naming approaches the objects obliquely. On the one hand, we would have the joints concerning the language and, on the other, the possibility that the reference emerges at the theory. Facing this apparent dichotomy, we are drawn to question ourselves if the issue of reference would be related to the "reverberation" of material objects in the theory of the Genevan. / Mestrado / Linguistica / Mestre em Linguística

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