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O TRABALHO E O PROCESSO DE SAÚDE-DOENÇA DAS COSTUREIRAS POR FACÇÃO REGIÃO METROPOLITANA DE GOIÂNIA/2010Pimentel, Lílian Cristina Teixeira 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-01-31 / This research sought to identify the implications of environmental, social and
work in the process of health - disease of women seamstresses by faction of
the Metropolitan Area of Goiânia. Had as reference the Doctoral Thesis,
Mujeres del trabajo that live at home - El tiempo de las trabajadores own de la
ropa de Goiás dress, the type of study and research subjects 10 years later, it is
referenced in this study as research-reference (Jonas / 2001). This is a
qualitative study conducted with 34 seamstresses by faction in their own home
which was located among the 59 selected intentionally seamstresses who
participated in discussion groups of research-reference (Jonas/2001). Data
were collected through interviews and the results obtained allowed to identify
most of these women are older than 55 years, white, married, partisan, included
in this work is by vocation, need to help out financially at home or lack of better
job opportunities. Mostly have low education, excessive working hours, work
more than 12 hours per week, shift work beyond 8 hours without receiving extra
compensation and receive one to two minimum wages. Besides the
professional work they perform domestic chores in their homes, which
characterizes the double workday. The work environment is usually devoid of
visual comfort, thermal, acoustic, securities with inadequate and mingles with
the familiar environment. They are exposed to several risk factors physical,
economic and environmental manifested in health problems identified at all
partisan. They are more common: the musculoskeletal disorders, spine
problems, digestive disorders, hypertension and varices. Most seamstresses
identified as a disadvantage in that said free work, lack of rights and social
guarantees, and the advantage of the fact that he reconciled the various roles of
mother, wife and homemaker. Regarding the expected achievements
expressed that most of them, was to contribute to education and training of
children. Passed 10 years after the 1st investigation that served as reference for
this work, the seamstresses attribute the health problems faced by them as
hereditary factors, without a conscious attitude on the conditioning to which they
are referred by the type of work.Therefore, it can be stated that, in general, they
still are not aware of the current issues that occur in the workplace and is
permeated by violations of the diversity of risk factors present in the work of
faction at home, and impact of work overload accumulated work at home with
the day's housework and care of the family, responsible for diseases and
painful manifestations. / Esta pesquisa buscou identificar as implicações decorrentes das condições
ambientais, sociais e do trabalho no processo de saúde - doença das mulheres
costureiras por facção da Região Metropolitana de Goiânia. Teve como
referência a Tese de Doutorado, Mujeres que viven del trabajo a domicílio El
tiempo próprio de las trabajadoras de la ropa de vestir de Goiás, quanto ao tipo
de estudo e os sujeitos investigados 10 anos depois, e será referenciado neste
estudo como pesquisa-referência (Jonas/ 2001). Trata-se de um estudo
qualitativo realizado junto a 34 costureiras por facção em seu próprio domicílio
que foi localizado dentre as 59 costureiras selecionadas intencionalmente que
participaram dos grupos de discussão da pesquisa-referência (Jonas/2001). Os
dados foram coletados por meio de entrevistas em profundidade e os
resultados obtidos possibilitaram identificar que a maioria dessas mulheres tem
idade acima de 55 anos, são brancas, casadas, faccionistas, inseridas neste
trabalho seja por vocação, necessidade de ajudar financeiramente em casa ou
por falta de melhores oportunidades de trabalho. Em sua maioria, têm baixa
escolaridade, jornada de trabalho excessiva, trabalham mais de 12 horas
semanais, trabalham além da jornada de 8 horas diárias sem receber nenhuma
remuneração extra e recebem de 1 a 2 salários mínimos. Além do trabalho
profissional elas realizam trabalhos domésticos em suas moradias, o que
caracteriza a dupla jornada de trabalho. O ambiente de trabalho geralmente é
desprovido de conforto visual, térmico, acústico, com mobiliários inadequados e
se mistura com o ambiente familiar. Estão expostas a vários fatores de riscos
físicos, econômicos e ambientais manifestados nos problemas de saúde
identificados em todas as faccionistas. São mais frequentes: as disfunções
musculoesqueléticas, os problemas na coluna vertebral, digestivos, varizes e
hipertensão. A maioria das costureiras identificou como desvantagem nesse
trabalho dito livre, a falta de direitos e garantias sociais, e como vantagem o
fato de ter conciliado os vários papeis de mãe, esposa e dona de casa. Quanto
às realizações esperadas manifestaram que a maior delas, foi contribuir para a
educação e formação dos filhos. Transcorridos 10 anos após a 1ª investigação
realizada que serviu de referência para este trabalho, as costureiras atribuem
os problemas de saúde enfrentados por elas como de ordem hereditária, sem
ter uma postura consciente sobre o condicionamento a que estão submetidas
pelo tipo de trabalho. Portanto, pode-se afirmar que, de uma maneira geral,
elas ainda não se atentaram às questões atuais que ocorrem no mundo do
trabalho e que está permeado por violações, para a diversidade de fatores de
risco presentes no trabalho por facção em domicílio, e o impacto da sobrecarga
do trabalho profissional no domicílio acumulado com a jornada de trabalho
doméstico e dos cuidados com a família, responsáveis pelas doenças e
manifestações álgicas.
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