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Papel de aves e morcegos na germinação das sementes e remoção dos frutos de solanum granulosoleprosum (solanaceae)Jacomassa, Fábio André Facco 28 May 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / CNPQ – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos / Cerca de 50 a 90% das árvores e arbustos tropicais têm suas sementes dispersas por vertebrados. A dispersão zoocórica é fundamental para o processo de regeneração de áreas perturbadas, abertas e/ou abandonadas. Aves e morcegos são considerados como excelentes agentes dispersores em termos de quantidade de sementes, distância de dispersão e por dispersarem a maioria das sementes que consomem. Os objetivos principais deste trabalho foram: avaliar e contrastar o potencial germinativo das sementes e a remoção dos frutos de Solanum granulosoleprosum (Solanaceae) feita por aves e morcegos. O trabalho foi realizado em Frederico Westphalen, norte do Rio Grande do Sul, Brasil, em seis fragmentos de Floresta Estacional Decidual. Observações sobre a fenologia de frutificação de S. granulosoleprosum e observações sobre quais são seus dispersores, através de observações focais e uso de redes de neblina, foram realizadas. Aves e morcegos foram capturados para obtenção de amostras fecais de onde foram separadas sementes de S. granulosoleprosum para ser realizado experimentos de germinação em placas de Petri em laboratório. No experimento foram usadas 120 sementes para cada um dos três tratamentos: aves, morcegos e controle. Frutos de cinco plantas de S. granulosoleprosum foram marcados e monitorados por 30 dias para avaliar a remoção por aves e morcegos. As observações da fenologia de frutificação apontaram um maior número de plantas com frutos maduros no outono e inverno (abril a agosto), com um pico de frutificação ao final do outono. Foram registradas 13 espécies de aves e quatro de morcegos consumindo os frutos de S. granulosoleprosum. As aves (40% de germinação) foram mais eficientes que morcegos (16,7%) e controle (17,5%) na porcentagem de germinação das sementes, enquanto morcegos não diferiram do controle. A velocidade de germinação das sementes que passaram pelas aves foi maior que morcegos e controle, que não diferiram entre si. Ao final do experimento de germinação 41,7% das sementes do tratamento morcegos, 6,7% de aves e 1,7% do controle sofreram ataque de fungos e não germinaram. Dos 667 frutos marcados, 565 (85%) foram removidos. Morcegos removeram 64,5% e aves 35,5%. O presente trabalho ilustra um caso em que aves e morcegos têm efeitos contrastantes na dispersão de sementes: enquanto as aves são mais eficientes que os morcegos do ponto de vista qualitativo, aumentando a germinação das sementes de S. granulosoleprosum, o contrário acontece em relação ao componente quantitativo da dispersão, com os morcegos removendo maior número de sementes que as aves. / Fifty to 90% of the trees and shrubs depend on vertebrates to disperse their seeds in tropical regions, where zoochory is important for the regeneration of disturbed forested areas. In these areas, birds and bats are considered efficient seed dispersers in relation to the quantity and quality of seed dispersal. The aim of this work is to evaluate and contrast the roles of birds and bats in promoting the germination of seeds and fruit removal of Solanum granulosoleprosum (Solanaceae), a pioneer species typical of forest edges, in forest fragments located in south Brazil. The fruiting phenology was monitored, and the frugivores eating the fruits of S. granulosoleprosum were recorded during focal observations and with the aid of mist nets. Seeds ingested by birds and bats were contrasted with seeds extracted from mature fruits (control seeds) in germination trials carried out in laboratory under natural conditions. Fruits from five individuals were marked and monitored at dusk and dawn during a 30-day period to assess the fruit removal by birds and bats. Plants produce mature fruits from Autumn to Winter (April to August), with a peak in late Autumn. Thirteen bird species and fur bat species were recorded eating the fruits. Germination success were higher for bird- (40% of germinated seeds) than batingested seeds (16.7%) or control seeds (17.5%; n = 120 seeds for treatments and control). Similarly, the velocity of seed germination was higher for birds. Bat-ingested seeds did not differ from control seeds neither in germination success nor in the velocity of seed germination. Fungi infestation was noted in 41.7% of the batingested seeds, whereas only 6.7% of the bird-ingested and 1.7% of the control seeds were attacked by fungi which precluded germination. A total of 85% of the 667 marked fruits were removed, mainly by bats (n = 64.5%). The present work illustrates a case where birds and bats have contrasting effects upon seed dispersal: while birds are more efficient than bats in a qualitative way, enhancing the germination of seeds, the opposite is true in the quantitative side of efficiency framework, with bats removing a greater quantity of seeds than birds.
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