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Tree species diversity and regeneration of tropical dry forests in Nicaragua /González-Rivas, Benigno, January 2005 (has links) (PDF)
Diss. (sammanfattning) Umeå : Sveriges lantbruksuniversitet, 2005. / Härtill 4 uppsatser.
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Padrões de composição e diversidade funcionais de florestas do pampa no sul do BrasilFrangipani, Marcelo Araujo January 2016 (has links)
Ecólogos de comunidades têm como um dos principais objetivos identificar padrões de abundância e distribuição de espécies ao longo das regiões e ambientes, e inferir sobre os processos norteadores desses padrões. Para tanto, duas linhas teóricas complementares são principalmente utilizadas: limitação de similaridade e filtros ambientais. Enquanto a primeira prediz que as espécies dentro de uma comunidade devem ser distintas nas suas características como resultado da competição (divergência), a segunda espera uma alta similaridade entre espécies coexistentes (convergência), uma vez que elas são filtradas sob certas condições ambientais. Estudos sobre diversidade funcional podem nos dar uma ideia da proporção de divergência e convergência na estruturação das comunidades, enquanto a composição funcional pode indicar a direção das respostas funcionais aos filtros ambientais. Ambientes campestres predominantemente cobrem o bioma Pampa, no sul do Brasil, e nesta região as florestas são restritas a zonas ribeirinhas e a pequenas encostas. As inundações são uma pressão comum em matas ribeirinhas, mas dadas as condições da região elas também são vulneráveis à dessecação por evapotranspiração e ventos. Em contraste, as florestas de encosta são mais sombreadas e úmidas. No presente trabalho, temos como objetivo principal caracterizar a diversidade e composição funcional destes ambientes florestais. Esperamos encontrar padrões de convergência para os atributos de florestas ciliares, devido às condições ambientais mais severas. Estabelecemos 18 unidades amostrais de 250 x 10 m em três regiões do Pampa, nove para cada tipo de floresta. Todas as árvores com pelo menos 5 cm de DAP (diâmetro à altura do peito) foram medidas. As regiões representam um gradiente de precipitação e temperatura. Seis atributos funcionais das espécies arbóreas foram avaliados: área foliar, área foliar específica (SLA), conteúdo de matéria seca foliar (LDMC), altura máxima, síndrome de dispersão e tamanho do fruto. Índices de diversidade funcional e seus tamanhos de efeito padronizados (SES - standardized effect size) dada a riqueza local de espécies foram estimados para cada região e tipo florestal. A composição funcional foi analisada através de média dos atributos funcionais ponderada pelas abundâncias nas comunidades (CWM), com posterior análise de variância para verificar diferenças entre as florestas e regiões. Os valores de CWM de área foliar e proporção de zoocoria foram menores nas florestas ribeirinhas de todas as regiões, enquanto o tamanho do fruto, SLA e LDMC só foram influenciados pelo fator região, sendo a SLA menor na região de menor precipitação e temperatura médias anuais. Altura máxima média das comunidades diferiu tanto conforme o tipo de floresta (maior na encosta) quanto à região (maior na região com condições climáticas mais favoráveis). Os valores do SES para riqueza funcional e dispersão funcional não demostraram padrões de divergência ou convergência significativos. Apenas a riqueza funcional para altura e tamanho de fruto foi distinta de acordo com o ambiente e a região das florestas avaliadas. Os resultados deste trabalho, ao contrário do esperado, demonstram não haver padrões de divergência e/ou convergência funcional para as florestas do Pampa, em termos do ambiente em que ocorrem (ciliar ou encosta) ou mesmo região. Contudo, a composição funcional variou tanto em relação ao ambiente quanto à região. Isso pode indicar uma seleção de espécies com distintas estratégias adaptativas de acordo com as diferentes influências ambientais em escala local e regional. / Community ecologists aim at identifying patterns of species abundance and distribution along regions and environments, inferring on their main driver processes. Two complementary approaches rule community assembly: limiting similarity and environmental filters. While the first predicts that species within a community should be distinct in traits to avoid competition (divergence), the second expects a high similarity between co-occurring species (convergence), since they are filtered out to occur under certain environmental conditions. Functional diversity can give us an idea of the proportion of divergence and convergence in the structure of communities, while the functional composition might indicate the direction of trait responses to the environmental filters. Grasslands predominantly cover the southern Brazilian Pampa, and the forests are restricted to riparian zones and hillslopes. Flooding is a common pressure on riparian forests, but given the environmental conditions of the region they are also vulnerable to desiccation by evapotranspiration and winds. In contrast, slope forests are more shaded and humid. We aimed at characterizing functional diversity and composition of these forest environments. We expected trait convergence for riparian forests because of the harsher environmental conditions. We established 18 sampling units of 250 x 10 m in three regions of the Pampa, nine for each forest type. All trees with at least 5cm DBH were measured. The regions represent a gradient in precipitation and temperature. Six functional traits of the tree species were assessed: leaf area, specific leaf area (SLA), leaf dry matter content (LDMC), plant height, dispersal mode, and fruit size. Functional diversity indices and their standardized effect size (SES), considering the local species richness, were estimated for each region and forest. Functional composition was analyzed through community-weighted mean of traits (CWM), with further analysis of variance to verify differences between forests and regions. CWM of leaf area and zoochory were lower in riparian forests of all regions, while fruit size, SLA and LDMC were only influenced by the region. SLA was lower in the region with lower annual mean precipitation and temperature. Maximum height shows response for the type of forest (higher CWM in hillslope forests) and region (higher in the region under more favorable climatic conditions). SES of functional richness and dispersion did not show a recurrent pattern of significant divergence or convergence related to the factors. The results of SES, contrary to our expectation, are not indicating any patterns of trait divergence and/or convergence for the forests. Only the functional richness of height and fruit size differed according to the habitat and the region of the studied forests. However, both forest environments and regions differed in terms of functional composition, indicating the assembling of species with distinct adaptive strategies in relation to different environment influences for local and regional scale.
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Padrões de composição e diversidade funcionais de florestas do pampa no sul do BrasilFrangipani, Marcelo Araujo January 2016 (has links)
Ecólogos de comunidades têm como um dos principais objetivos identificar padrões de abundância e distribuição de espécies ao longo das regiões e ambientes, e inferir sobre os processos norteadores desses padrões. Para tanto, duas linhas teóricas complementares são principalmente utilizadas: limitação de similaridade e filtros ambientais. Enquanto a primeira prediz que as espécies dentro de uma comunidade devem ser distintas nas suas características como resultado da competição (divergência), a segunda espera uma alta similaridade entre espécies coexistentes (convergência), uma vez que elas são filtradas sob certas condições ambientais. Estudos sobre diversidade funcional podem nos dar uma ideia da proporção de divergência e convergência na estruturação das comunidades, enquanto a composição funcional pode indicar a direção das respostas funcionais aos filtros ambientais. Ambientes campestres predominantemente cobrem o bioma Pampa, no sul do Brasil, e nesta região as florestas são restritas a zonas ribeirinhas e a pequenas encostas. As inundações são uma pressão comum em matas ribeirinhas, mas dadas as condições da região elas também são vulneráveis à dessecação por evapotranspiração e ventos. Em contraste, as florestas de encosta são mais sombreadas e úmidas. No presente trabalho, temos como objetivo principal caracterizar a diversidade e composição funcional destes ambientes florestais. Esperamos encontrar padrões de convergência para os atributos de florestas ciliares, devido às condições ambientais mais severas. Estabelecemos 18 unidades amostrais de 250 x 10 m em três regiões do Pampa, nove para cada tipo de floresta. Todas as árvores com pelo menos 5 cm de DAP (diâmetro à altura do peito) foram medidas. As regiões representam um gradiente de precipitação e temperatura. Seis atributos funcionais das espécies arbóreas foram avaliados: área foliar, área foliar específica (SLA), conteúdo de matéria seca foliar (LDMC), altura máxima, síndrome de dispersão e tamanho do fruto. Índices de diversidade funcional e seus tamanhos de efeito padronizados (SES - standardized effect size) dada a riqueza local de espécies foram estimados para cada região e tipo florestal. A composição funcional foi analisada através de média dos atributos funcionais ponderada pelas abundâncias nas comunidades (CWM), com posterior análise de variância para verificar diferenças entre as florestas e regiões. Os valores de CWM de área foliar e proporção de zoocoria foram menores nas florestas ribeirinhas de todas as regiões, enquanto o tamanho do fruto, SLA e LDMC só foram influenciados pelo fator região, sendo a SLA menor na região de menor precipitação e temperatura médias anuais. Altura máxima média das comunidades diferiu tanto conforme o tipo de floresta (maior na encosta) quanto à região (maior na região com condições climáticas mais favoráveis). Os valores do SES para riqueza funcional e dispersão funcional não demostraram padrões de divergência ou convergência significativos. Apenas a riqueza funcional para altura e tamanho de fruto foi distinta de acordo com o ambiente e a região das florestas avaliadas. Os resultados deste trabalho, ao contrário do esperado, demonstram não haver padrões de divergência e/ou convergência funcional para as florestas do Pampa, em termos do ambiente em que ocorrem (ciliar ou encosta) ou mesmo região. Contudo, a composição funcional variou tanto em relação ao ambiente quanto à região. Isso pode indicar uma seleção de espécies com distintas estratégias adaptativas de acordo com as diferentes influências ambientais em escala local e regional. / Community ecologists aim at identifying patterns of species abundance and distribution along regions and environments, inferring on their main driver processes. Two complementary approaches rule community assembly: limiting similarity and environmental filters. While the first predicts that species within a community should be distinct in traits to avoid competition (divergence), the second expects a high similarity between co-occurring species (convergence), since they are filtered out to occur under certain environmental conditions. Functional diversity can give us an idea of the proportion of divergence and convergence in the structure of communities, while the functional composition might indicate the direction of trait responses to the environmental filters. Grasslands predominantly cover the southern Brazilian Pampa, and the forests are restricted to riparian zones and hillslopes. Flooding is a common pressure on riparian forests, but given the environmental conditions of the region they are also vulnerable to desiccation by evapotranspiration and winds. In contrast, slope forests are more shaded and humid. We aimed at characterizing functional diversity and composition of these forest environments. We expected trait convergence for riparian forests because of the harsher environmental conditions. We established 18 sampling units of 250 x 10 m in three regions of the Pampa, nine for each forest type. All trees with at least 5cm DBH were measured. The regions represent a gradient in precipitation and temperature. Six functional traits of the tree species were assessed: leaf area, specific leaf area (SLA), leaf dry matter content (LDMC), plant height, dispersal mode, and fruit size. Functional diversity indices and their standardized effect size (SES), considering the local species richness, were estimated for each region and forest. Functional composition was analyzed through community-weighted mean of traits (CWM), with further analysis of variance to verify differences between forests and regions. CWM of leaf area and zoochory were lower in riparian forests of all regions, while fruit size, SLA and LDMC were only influenced by the region. SLA was lower in the region with lower annual mean precipitation and temperature. Maximum height shows response for the type of forest (higher CWM in hillslope forests) and region (higher in the region under more favorable climatic conditions). SES of functional richness and dispersion did not show a recurrent pattern of significant divergence or convergence related to the factors. The results of SES, contrary to our expectation, are not indicating any patterns of trait divergence and/or convergence for the forests. Only the functional richness of height and fruit size differed according to the habitat and the region of the studied forests. However, both forest environments and regions differed in terms of functional composition, indicating the assembling of species with distinct adaptive strategies in relation to different environment influences for local and regional scale.
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Padrões de composição e diversidade funcionais de florestas do pampa no sul do BrasilFrangipani, Marcelo Araujo January 2016 (has links)
Ecólogos de comunidades têm como um dos principais objetivos identificar padrões de abundância e distribuição de espécies ao longo das regiões e ambientes, e inferir sobre os processos norteadores desses padrões. Para tanto, duas linhas teóricas complementares são principalmente utilizadas: limitação de similaridade e filtros ambientais. Enquanto a primeira prediz que as espécies dentro de uma comunidade devem ser distintas nas suas características como resultado da competição (divergência), a segunda espera uma alta similaridade entre espécies coexistentes (convergência), uma vez que elas são filtradas sob certas condições ambientais. Estudos sobre diversidade funcional podem nos dar uma ideia da proporção de divergência e convergência na estruturação das comunidades, enquanto a composição funcional pode indicar a direção das respostas funcionais aos filtros ambientais. Ambientes campestres predominantemente cobrem o bioma Pampa, no sul do Brasil, e nesta região as florestas são restritas a zonas ribeirinhas e a pequenas encostas. As inundações são uma pressão comum em matas ribeirinhas, mas dadas as condições da região elas também são vulneráveis à dessecação por evapotranspiração e ventos. Em contraste, as florestas de encosta são mais sombreadas e úmidas. No presente trabalho, temos como objetivo principal caracterizar a diversidade e composição funcional destes ambientes florestais. Esperamos encontrar padrões de convergência para os atributos de florestas ciliares, devido às condições ambientais mais severas. Estabelecemos 18 unidades amostrais de 250 x 10 m em três regiões do Pampa, nove para cada tipo de floresta. Todas as árvores com pelo menos 5 cm de DAP (diâmetro à altura do peito) foram medidas. As regiões representam um gradiente de precipitação e temperatura. Seis atributos funcionais das espécies arbóreas foram avaliados: área foliar, área foliar específica (SLA), conteúdo de matéria seca foliar (LDMC), altura máxima, síndrome de dispersão e tamanho do fruto. Índices de diversidade funcional e seus tamanhos de efeito padronizados (SES - standardized effect size) dada a riqueza local de espécies foram estimados para cada região e tipo florestal. A composição funcional foi analisada através de média dos atributos funcionais ponderada pelas abundâncias nas comunidades (CWM), com posterior análise de variância para verificar diferenças entre as florestas e regiões. Os valores de CWM de área foliar e proporção de zoocoria foram menores nas florestas ribeirinhas de todas as regiões, enquanto o tamanho do fruto, SLA e LDMC só foram influenciados pelo fator região, sendo a SLA menor na região de menor precipitação e temperatura médias anuais. Altura máxima média das comunidades diferiu tanto conforme o tipo de floresta (maior na encosta) quanto à região (maior na região com condições climáticas mais favoráveis). Os valores do SES para riqueza funcional e dispersão funcional não demostraram padrões de divergência ou convergência significativos. Apenas a riqueza funcional para altura e tamanho de fruto foi distinta de acordo com o ambiente e a região das florestas avaliadas. Os resultados deste trabalho, ao contrário do esperado, demonstram não haver padrões de divergência e/ou convergência funcional para as florestas do Pampa, em termos do ambiente em que ocorrem (ciliar ou encosta) ou mesmo região. Contudo, a composição funcional variou tanto em relação ao ambiente quanto à região. Isso pode indicar uma seleção de espécies com distintas estratégias adaptativas de acordo com as diferentes influências ambientais em escala local e regional. / Community ecologists aim at identifying patterns of species abundance and distribution along regions and environments, inferring on their main driver processes. Two complementary approaches rule community assembly: limiting similarity and environmental filters. While the first predicts that species within a community should be distinct in traits to avoid competition (divergence), the second expects a high similarity between co-occurring species (convergence), since they are filtered out to occur under certain environmental conditions. Functional diversity can give us an idea of the proportion of divergence and convergence in the structure of communities, while the functional composition might indicate the direction of trait responses to the environmental filters. Grasslands predominantly cover the southern Brazilian Pampa, and the forests are restricted to riparian zones and hillslopes. Flooding is a common pressure on riparian forests, but given the environmental conditions of the region they are also vulnerable to desiccation by evapotranspiration and winds. In contrast, slope forests are more shaded and humid. We aimed at characterizing functional diversity and composition of these forest environments. We expected trait convergence for riparian forests because of the harsher environmental conditions. We established 18 sampling units of 250 x 10 m in three regions of the Pampa, nine for each forest type. All trees with at least 5cm DBH were measured. The regions represent a gradient in precipitation and temperature. Six functional traits of the tree species were assessed: leaf area, specific leaf area (SLA), leaf dry matter content (LDMC), plant height, dispersal mode, and fruit size. Functional diversity indices and their standardized effect size (SES), considering the local species richness, were estimated for each region and forest. Functional composition was analyzed through community-weighted mean of traits (CWM), with further analysis of variance to verify differences between forests and regions. CWM of leaf area and zoochory were lower in riparian forests of all regions, while fruit size, SLA and LDMC were only influenced by the region. SLA was lower in the region with lower annual mean precipitation and temperature. Maximum height shows response for the type of forest (higher CWM in hillslope forests) and region (higher in the region under more favorable climatic conditions). SES of functional richness and dispersion did not show a recurrent pattern of significant divergence or convergence related to the factors. The results of SES, contrary to our expectation, are not indicating any patterns of trait divergence and/or convergence for the forests. Only the functional richness of height and fruit size differed according to the habitat and the region of the studied forests. However, both forest environments and regions differed in terms of functional composition, indicating the assembling of species with distinct adaptive strategies in relation to different environment influences for local and regional scale.
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Uso de hábitat de mamíferos terrestres em fragmentos de floresta estacional decidual / Habitat use by terrestrial mammals in fragments of deciduous seasonal forestGonçalves, Alberto Senra 26 May 2006 (has links)
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Previous issue date: 26 / UNISINOS - Universidade do Vale do Rio do Sinos / A constante degradação ambiental, em especial a fragmentação de hábitat, tem levado a alterações nas populações de mamíferos em todo o mundo. No Campo de Instrução de Santa Maria (CISM), Santa Maria, Estado do Rio Grande do Sul/Brasil, isto não é diferente, onde a colonização humana trouxe tanto a perda quanto a fragmentação. Na região, os Campos Sulinos e da Mata Atlântica formam uma paisagem onde fragmentos de Floresta Estacional Decidual são circundados por áreas de campos, atualmente usados para pecuária, agricultura e manobras militares. Neste estudo avaliei o uso de fragmentos florestais e áreas de campo por mamíferos, abordando freqüência de ocorrência, riqueza, diversidade e abundância de registros em três tipos de hábitats grandes fragmentos (FG) > 193 ha, pequenos fragmentos (PE) entre 18 e 47 ha e áreas de campos (CA). Estabeleci grades de armadilhas com seis armadilhas de pegadas, iscadas com banana, bacon e "gland lure". Em cada série bimestral de amostragens revisei as armadilhas a cada quatro dias, registrando as pegadas encontradas em cada armadilha. Houve um total de seis séries de amostragens entre ago/04 e jul/05, onde obtive um total de 364 registros de grupos de mamíferos (formado por um ou mais espécies da mesma família). Mazama sp. usa grandes fragmentos mais frequentemente que canídeos (Pseudalopex gymnocercus e Cerdocyon thous) que são mais generalistas no uso de hábitat. Os grandes fragmentos mostraram maior riqueza (FG = 9, PE = 7 e CA = 3), diversidade e abundância de registros que os outros tipos de hábitats. Entretanto, há diferenças significativas apenas nas amostragens de Nov-Dez/2004 e Jan-Fev/05, os quais os valores de P foram 0,031 e 0,022 para riqueza e abundância. Para diversidade os valores de P foram 0,042 e 0,010 nos mesmos meses. Estas diferenças ocorreram apenas entre grandes fragmentos de áreas de campo. Os resultados indicaram que grandes áreas de florestas têm uma elevada riqueza, principalmente quando comparada a áreas de campos. Além da importância das grandes áreas de florestas para os mamíferos, ficou evidente também o valor que as áreas de campos possuem, por abrigar espécies mais associadas a áreas campestres. No CISM, mesmo com a alteração das áreas de campo e dos fragmentos de Floresta Estacional Decidual, os resultados mostram o peso de diferentes hábitats no conceito de diversidade beta (dissimilaridade entre hábitats). Um manejo apropriado das áreas de campo seria importante para a conservação de mamíferos em ambos biomas, Floresta Atlântica e Pampas. / The constant environmental degradation, in special the habitat fragmentation, has leading to alterations in mammal populations around de world. Into the Campos de Instrução de Santa Maria (CISM), Santa Maria, State of Rio Grande do Sul/Brazil, it is not different, since the human colonization has led to habitat loss and fragmentation. In this region the Campos Sulinos (southern grasslands) and Atlantic forest, form a landscape where fragments of Deciduous Seasonal Forests are surrounded by grasslands now used for cattle-raising, agriculture, and military activities. In this study I evaluated utilization of forest fragments and grassland by mammals, focusing on their frequency of occurrence, richness, diversity, and abundance in three types of habitats (large forest fragments (FG) - > 193 ha, small forest fragments (PE) between 18 and 47 ha, and open areas (CA). I established "trapping" grids with six footprint traps, baited with banana, bacon and "gland lure". For each bi-monthly trapping session I revised the traps every four days after setting them, recording all footprints found. For a total of six trapping sessions between Aug/04 and Jul/05, where I obtained 364 records of mammal groups (formed for one or more species of the same family). Mazama sp. deers use large fragments more frequently whereas the canids (Pseudalopex gymnocercus and Cerdocyon thous) were more generalist in habitat use. The larger fragments showed higher richness (FG=9; PE=7 and CA=3), diversity and abundance of records than the other areas. However, there are significant differences only in the samplings of Nov-Dez/2004 and Jan-Feb/05, which the P values were 0,031 and 0,022 for richness and abundance. For the diversity the values of P were 0,042 and 0,010 in the same months. These differences occurred only between large fragments (FG) and grasslands (CA). Results indicated that large forested areas harbour a higher richness, mainly when compared to the grasslands. Larger forest fragments are important for mammals, but in our study grasslands shelter characteristic species of such areas, increasing beta diversity. In the CISM, even with the relatively high disturbance of the grasslands and Deciduous Seasonal Forest, the results showed the importance of different habitats into the idea of beta diversity (dissimilarity between habitats). A proper management of these areas would be important for mammal conservation of both Atlantic Forest and Campos Sulinos.
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Padrões de diferenciação florística no extremo sul da Mata Atlântica: influências ambientais e históricaGonçalves, Erivelton Tomazzoni 18 February 2011 (has links)
Submitted by CARLA MARIA GOULART DE MORAES (carlagm) on 2015-05-07T14:18:15Z
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EriveltonTomazzoniGoncalves.pdf: 514129 bytes, checksum: 16d68cb85838c6e25971df9dbe3e7cf1 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-07T14:18:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Nenhuma / A variação espacial da abundância das espécies pode ser determinada por uma série de causas históricas e ambientais. Visando a identificação de grupos florísticos e a sua relação com um conjunto de variáveis edáficas e climáticas (ambientais), do espaço geográfico (histórico) na estruturação da composição arbórea ao longo de formações ombrófilas e estacionais do extremo sul do bioma Mata Atlântica-Brasil, extraiu-se da literatura dados de composição e abundância da flora arbórea (Dap >9.5 cm), de 52 unidades amostrais com cerca de 1 ha de extensão. As comunidades foram caracterizadas através de sete variáveis climáticas, nove variáveis edáficas, três estruturais, além da diversidade Jost, altitude e suas coordenadas geográficas. Análises de ordenação foram empregadas para síntese dos descritores edafo-climáticos e características estruturais (PCA), na estruturação florística entre as parcelas (NMDS) e posterior correlação com os fatores ambientais. Através de análise de agrupamento hierárquico identificou-se grupos florísticos com utilização de espécies indicadoras, as quais foram classificadas quanto aos seus corredores migratórios. Com o uso do teste G, avaliou-se a independência das rotas históricas de dispersão com a composição das espécies indicadoras dos grupos florísticos. Fatores relacionados ao nicho das espécies, como a temperatura, precipitação total e secundariamente a drenagem, fertilidade e profundidade do solo são consistentes com a distribuição da composição arbórea. Do mesmo modo a longitude configurou-se um forte preditor desta variação florística formando um gradiente ao longo dos corredores de dispersão tropicais, bem como os grupos florísticos obtidos apresentaram espécies indicadoras dependentes dos seus contingentes de origem. Identificou-se um gradiente estrutural de variação de área basal, altura média e densidade entre Florestas Ombrófilas Mistas e Florestas Estacionais, ao contrário da diversidade. Os grupos florestais exibem diferentes graus de separação entre si. As Florestas Estacionais e a Floresta Ombrófila Densa formam um gradiente florístico contínuo ao longo de dois corredores migratórios de modo a consistir um bloco único. A Floresta Ombrófila Mista constitui um grupo dissimilar a estas formações com uma subdivisão marcada por espécies indicadoras exclusivas. Fatores ambientais e históricos são responsáveis tanto pela divisão entre grupos, que podem ser de forma abrupta ou gradativa, quanto pela diferenciação interna destas formações. / The spatial variation of species abundance can be determined by a series of historical and environmental causes. In order to identify floristic groups and their relationship to a set of soil and climatic variables (environmental), the geographic area (historical) in structuring the composition of trees along formations and seasonal rainforests from southern Atlantic forest, Brazil drew from the literature data on the composition and abundance of tree flora (DBH> 9.5 cm) of 52 sample units with about 1 ha in extension. The communities were characterized using seven climate, nine soil and three structural variables, as well as the Jost diversity, altitude and geographic coordinates. Ordination analysis were employed for the synthesis of soil, climatic and structural descriptors (PCA), the floristic structure between plots (NMDS) and subsequent correlation with environmental factors. Through hierarchical cluster analysis identified himself with floristic groups using indicator species, which were classified according to their migratory corridors. By using the G test, we evaluate the independence between the historic routes of dispersion and the composition of indicator species groups. Factors related to the niche of the species, such as temperature, total precipitation, and secondarily drainage, fertility and soil depth, are consistent with the distribution of the composition tree. Likewise the longitude is a strong predictor of floristic variation forming a gradient along the corridors of dispersal tropical flora, and the groups obtained were dependent indicator species of origin of their contingents Unlike the diversity, it was identified a structural gradient of basal area variation, average height and density between Araucaria forest and seasonal forests,. The forestry groups exhibit different degrees of separation between themselves. Seasonal forests and form a dense rain forest floristic gradient along two continuous migration corridors in order to consist a single block. The Araucaria forest is a group dissimilar to these formations with a subdivision marked by unique indicator species. Environmental and historical factors are responsible for both, the division between groups that may be abrupt or gradual, as well as the internal differentiation of these formations.
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