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Itinéraire et mémoire des lieux : l'espace visuel, mélancolique et historique dans Les anneaux de Saturne de W.G. SebaldTurcot, François January 2007 (has links) (PDF)
Littéralement fasciné par l'anéantissement accéléré de la mémoire individuelle et collective -d'une crise de la transmission provoquée par la modernité -, l'auteur des Anneaux de Saturne est avant tout un écrivain mélancolique persuadé que l'histoire elle-même disparaît. La littérature sébaldienne est un agencement de ruines: elle revisite la syntaxe de l'interprète qui, lui, sélectionne, organise et structure les matériaux du souvenir. Pour Sebald, se souvenir, c'est inévitablement chercher à interpréter: tout concourt à revisiter l'Histoire à travers une écriture qui tente de reconstituer le lieu des disparitions, à configurer la perte elle-même. Les Anneaux de Saturne est un journal de voyage où l'auteur, qui incame la figure du marcheur, du sujet qui s'éprouve dans différents lieux, a la volonté de décrire l'épaisseur de l'espace qui l'environne, ce qui lui permet de saisir une mémoire des lieux. Ce projet de restitution de la mémoire par l'écriture et l'image tente de combler certaines failles de l'histoire (notamment en faisant ressurgir différents documents d'archive), afin de raconter a posteriori l'histoire de la côte est de l'Angleterre. En retenant des bribes du passé par l'apport photographique, Sebald crée des effets de réel qui participent au déploiement de l'imaginaire du document. La densité signifiante de l'espace visuel, constamment en dialogue avec les séquences textuelles, provoque une accumulation de significations. L'archive ouvre ainsi au lecteur un espace d'interprétation. Si la mélancolie des ruines nous conduit à l'intérieur d'un « voyage analytique » qui vise à cerner les caractéristiques significatives agissant dans l'espace visuel, mélancolique et historique de ce récit, il est essentiel de formuler de quelle manière l'écriture de Sebald est traversée par ces espaces. Comment, finalement, les trois espaces se rencontrent, résonnent entre eux. ______________________________________________________________________________ MOTS-CLÉS DE L’AUTEUR : Sebald, Ruine, Histoire, Mélancolie, Espace, Photographie.
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Para além das cercas de arame farpado : o Holocausto em Maus, de Art Spiegelman, e em Os emigrantes, de W. G. SebaldNascimento, Larissa Silva 28 March 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, Programa de Pós-Graduação em Literatura, 2012 / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2012-04-18T14:08:53Z
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2012_LarissaSilvaNascimento.pdf: 3069035 bytes, checksum: 95f66d67a6c2b2cafacbf7aeea0962ae (MD5) / Esta dissertação tem por objetivo evidenciar a expansão das possibilidades representativas que ocorre na literatura sobre o Holocausto. Para tanto, analisam-se dois livros – a obra Maus, escrita por Art Spiegelman, um romance gráfico no qual há uma inexorável interação entre imagem e texto, e o romance Os emigrantes, de W. G. Sebald, no qual também existe um diálogo entre fotografias selecionadas pelo autor e prosa literária – procurando-se investigar como esses textos ultrapassam aqueles discursos padronizados, o lugar-comum, que rondam as representações do Holocausto. Apesar de reconhecer e, ainda, de analisar os discursos que ressaltam os aspectos irrepresentáveis do evento em questão, este trabalho caminha em sentido contrário ao assinalar as novas possibilidades de representação do tema que surgem com a atualização dos meios de comunicação e das mídias na sociedade ocidental contemporânea. Essas mudanças notórias, como a ascensão da imagem como uma forma de expressão que antecipa o declínio da leitura linear da escrita, acontecem desde o imediato pós-guerra (meados de 1940), e isso se reflete na expressão da literatura que tem o Holocausto como objeto de representação. Graças a este estudo, pode-se notar que a ampliação das formas de representação do Holocausto se dá de forma mais evidente a partir da inclusão da imagem junto ao texto literário. É importante compreender também que, assim como se deu a expansão da forma literária, com a inserção de imagens, seu conteúdo, ou seja, a referência a sentimentos, tempos, espaços e vítimas do Holocausto, sofreu, igualmente, evidente ampliação. No que se refere às obras estudadas, Maus e Os emigrantes demonstram que o Holocausto ultrapassa o período da Segunda Guerra Mundial, de 1939-1945. Além disso, elas põem em evidência outros lugares em que a repressão nazista esteve presente que não só os campos de concentração, como também ressaltam a existência de inusitadas vítimas, por exemplo, emigrantes que fugiram da perseguição hitlerista. ____________________________________________________________________________ ABSTRACT / This work aims to evidence the expansion of representative possibilities that occurs in the literature about the Holocaust. For this, two books will be analyzed – the book Maus, written by Art Spiegelman, a graphic novel in which there is an inevitable interaction between image and text, and the novel The emigrants, written by W. G. Sebald, in which there is also a dialogue between photographs selected by the author and literary prose – seeking to investigate how these texts beyond those standardized discourse, the commonplace, that surround the representations of the Holocaust. Despite of recognize and, also, analyze the discourses that highlight aspects unrepresentable of the Holocaust, this work is moving in the opposite direction to signal the new possibilities of representation of the theme that come with the update of media of the contemporary occidental society. These remarkable changes, as the rise of the image as a form of expression that anticipates the decline of reading linear writing, have been held since the immediate post-war (Mid 1940), and this reflects in the expression of literature that has the Holocaust as representation object. Thanks to this study, it may be noted that the expansion of forms of representation of the Holocaust takes more evident from the inclusion of the image with the literary text. It is also important to understand that just as the expansion of the literary form with the inclusion of the image, the content, namely, the reference to feelings, time, space and Holocaust victims, suffered equally clear magnification. With regard to the works studied, Maus and The emigrants show that the Holocaust exceeded the period of World War II, of 1939-1945. Moreover, they highlight other places where the Nazi repression was present that not only the concentration camps, they also show the existence of unexpected victims, for example, immigrants who fled Hitler persecution.
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