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Avaliação de fontes de selênio para ovinos / Evaluation of selenium sources to ovines

Paiva, Fernanda Alves de 22 September 2006 (has links)
O experimento foi conduzido na FZEA/USP com objetivo de comparar a utilização de fontes orgânicas de selênio (Se) com o selenito de sódio na dieta de cordeiros, pela análise da concentração de Se nos tecidos, da atividade da enzima glutationa peroxidase no fígado, do balanço metabólico e do cálculo da biodisponibilidade. Foram utilizados 40 cordeiros Suffolk, os quais foram submetidos a três fontes e três níveis de Se suplementar por 84 dias. Os tratamentos foram: tratamento 1: sem suplementação; tratamentos 2, 3 e 4: 0,2; 0,8 e 1,4 mg/kg de Se suplementar na forma de selenito de sódio; tratamentos 5, 6 e 7: 0,2; 0,8 e 1,4 mg/kg de Se suplementar na forma de Se-levedura; tratamentos 8, 9 e 10: 0,2; 0,8 e 1,4 mg/kg de Se suplementar na forma de Se-metionina. Foram colhidas amostras de sangue para dosagem sérica de Se e ao final do experimento, os animais foram abatidos para colheita de amostras de fígado, músculo e rim, para determinação dos teores de Se e da atividade da glutationa peroxidase (fígado). Nos últimos cinco dias de experimento foi realizado um balanço metabólico de Se. A biodisponibilidade foi calculada através da técnica “slope ratio", utilizando como parâmetros a concentração de selênio no fígado, músculo, rim e a atividade da glutationa peroxidase. Não houve efeito da fonte de Se utilizada na ingestão, absorção aparente e retenção de Se, atividade da glutationa peroxidase e nas concentrações de selênio no fígado, rim e soro; porém, as concentrações de selênio no músculo foram maiores nos animais suplementados com fontes orgânicas do que nos outros animais (P<0,0001). A biodisponibilidade de Se no músculo foi maior quando foram utilizadas fontes orgânicas de selênio. O uso de fontes orgânicas de Se promove maior acúmulo de Se no músculo de cordeiros e promoveria maior ingestão de Se por consumidores de carne ovina. / This research was carried out at FZEA/USP to compare the utilization of organic selenium (Se) sources to sodium selenite in lambs’ diet, through analyses of tissues Se concentrations, liver glutathione peroxidase activity, metabolic balance of Se and bioavailability assay. Forty Suffolk lambs were used and submitted to three sources and three levels of supplementary Se for 84 days. Treatments were: treatment 1: no supplement; treatments 2, 3 and 4: 0.2, 0.8 and 1.4 mg/kg of supplementary sodium selenite-selenium; treatments 5, 6 and 7: 0.2, 0.8 and 1.4 mg/kg of supplementary selenoyeast-selenium; treatments 8, 9 and 10: 0.2, 0.8 and 1.4 mg/kg of supplementary selenomethionine-selenium. Blood samples were taken to Se serum dosage and in the end of the experiment the animals were killed and samples of liver, muscle and kidney were taken to Se concentrations dosage and glutathione peroxidase activity (liver). In the last five days of the experiment, a Se metabolic balance was realized. Bioavailability was calculated by “Slope Ration Assay", using liver, muscle and kidney Se concentrations and glutathione peroxidase activity as parameters. Se sources did not affect Se intake, apparent absorption and retention, glutathione peroxidase activity and Se concentrations in liver, kidney and serum; however, selenium concentrations in muscle of animals supplied with organic sources were higher than in other animals (P<0.0001). Se bioavailability in muscle was higher when organic Se sources were used. Using organic Se sources provides higher accumulation of Se in lambs’ muscle which would provide higher Se intake to consumers of sheep meat.
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Avaliação de fontes de selênio para ovinos / Evaluation of selenium sources to ovines

Fernanda Alves de Paiva 22 September 2006 (has links)
O experimento foi conduzido na FZEA/USP com objetivo de comparar a utilização de fontes orgânicas de selênio (Se) com o selenito de sódio na dieta de cordeiros, pela análise da concentração de Se nos tecidos, da atividade da enzima glutationa peroxidase no fígado, do balanço metabólico e do cálculo da biodisponibilidade. Foram utilizados 40 cordeiros Suffolk, os quais foram submetidos a três fontes e três níveis de Se suplementar por 84 dias. Os tratamentos foram: tratamento 1: sem suplementação; tratamentos 2, 3 e 4: 0,2; 0,8 e 1,4 mg/kg de Se suplementar na forma de selenito de sódio; tratamentos 5, 6 e 7: 0,2; 0,8 e 1,4 mg/kg de Se suplementar na forma de Se-levedura; tratamentos 8, 9 e 10: 0,2; 0,8 e 1,4 mg/kg de Se suplementar na forma de Se-metionina. Foram colhidas amostras de sangue para dosagem sérica de Se e ao final do experimento, os animais foram abatidos para colheita de amostras de fígado, músculo e rim, para determinação dos teores de Se e da atividade da glutationa peroxidase (fígado). Nos últimos cinco dias de experimento foi realizado um balanço metabólico de Se. A biodisponibilidade foi calculada através da técnica “slope ratio”, utilizando como parâmetros a concentração de selênio no fígado, músculo, rim e a atividade da glutationa peroxidase. Não houve efeito da fonte de Se utilizada na ingestão, absorção aparente e retenção de Se, atividade da glutationa peroxidase e nas concentrações de selênio no fígado, rim e soro; porém, as concentrações de selênio no músculo foram maiores nos animais suplementados com fontes orgânicas do que nos outros animais (P<0,0001). A biodisponibilidade de Se no músculo foi maior quando foram utilizadas fontes orgânicas de selênio. O uso de fontes orgânicas de Se promove maior acúmulo de Se no músculo de cordeiros e promoveria maior ingestão de Se por consumidores de carne ovina. / This research was carried out at FZEA/USP to compare the utilization of organic selenium (Se) sources to sodium selenite in lambs’ diet, through analyses of tissues Se concentrations, liver glutathione peroxidase activity, metabolic balance of Se and bioavailability assay. Forty Suffolk lambs were used and submitted to three sources and three levels of supplementary Se for 84 days. Treatments were: treatment 1: no supplement; treatments 2, 3 and 4: 0.2, 0.8 and 1.4 mg/kg of supplementary sodium selenite-selenium; treatments 5, 6 and 7: 0.2, 0.8 and 1.4 mg/kg of supplementary selenoyeast-selenium; treatments 8, 9 and 10: 0.2, 0.8 and 1.4 mg/kg of supplementary selenomethionine-selenium. Blood samples were taken to Se serum dosage and in the end of the experiment the animals were killed and samples of liver, muscle and kidney were taken to Se concentrations dosage and glutathione peroxidase activity (liver). In the last five days of the experiment, a Se metabolic balance was realized. Bioavailability was calculated by “Slope Ration Assay”, using liver, muscle and kidney Se concentrations and glutathione peroxidase activity as parameters. Se sources did not affect Se intake, apparent absorption and retention, glutathione peroxidase activity and Se concentrations in liver, kidney and serum; however, selenium concentrations in muscle of animals supplied with organic sources were higher than in other animals (P<0.0001). Se bioavailability in muscle was higher when organic Se sources were used. Using organic Se sources provides higher accumulation of Se in lambs’ muscle which would provide higher Se intake to consumers of sheep meat.

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