Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-05-11T18:42:14Z No. of bitstreams: 1 ClaubersonCarvalho.pdf: 7382565 bytes, checksum: ef3d7833fa4c1169928950406eb6544a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-11T18:42:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ClaubersonCarvalho.pdf: 7382565 bytes, checksum: ef3d7833fa4c1169928950406eb6544a (MD5) Previous issue date: 2017-03-06 / This research aims to analyze linguistic and enunciative features of self-help discourse for teenagers. We are based on studies of French School of Discourse Analysis, more precisely in the enunciative-discursive perspective developed by Maingueneau (2008b, 2008c, 2013). The idea is to examine how the linguistic maneuvers performed by the enunciator form the constitution of his ethos. For this, we use a conception of ethos (MAINGUENEAU, 2008a, 2008b) that "draws" the image projection of the enunciator from marks on the discursive surface, that is, in the enunciation. We chose as corpus three editions published by Capricho magazine between January and March 2015. Based on the criteria of regularity and productivity, we chose four categories of analysis: linguistic modality, conversational markers, metaenunciation, and Aphorizing Enunciation. The analysis indicates that the ethos of the subject of self-help discourse for teenagers demands, on the one hand, effects of spontaneity, in search of the trait of involvement and empathy with the enunciate; and, on the other, effects of authority, in the manifestation of certainty and obligation that characterize its domain. / Esta pesquisa tem como objetivo analisar traços linguísticos e enunciativos do discurso de autoajuda para adolescentes. Fundamentamo-nos em estudos da Análise do Discurso de linha francesa, mais precisamente na perspectiva enunciativo-discursiva desenvolvida por Maingueneau (2008b, 2008c, 2013). A ideia é examinar como as manobras linguísticas empreendidas pelo sujeito enunciador favorecem a constituição do seu ethos. Para tanto, recorremos a uma concepção de ethos (MAINGUENEAU, 2008a, 2008b) que “desenha” a projeção de imagem do enunciador a partir de marcas na superfície discursiva, isto é, no enunciado. Selecionamos como corpus três edições publicadas pela revista Capricho entre janeiro e março de 2015. Com base nos critérios de regularidade e produtividade, elegemos quatro categorias de análise: modalidade linguística, marcadores conversacionais, metaenunciação e enunciação aforizante. A análise aponta que o ethos do sujeito enunciador do discurso de autoajuda para adolescentes reclama, de um lado, efeitos de espontaneidade, em busca de traços de envolvimento e empatia com o enunciatário; e, do outro, efeitos de autoridade, na manifestação de traços de certeza e obrigação que caracterizam o seu domínio.