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Information structure and mood selection in Spanish complement clausesLascurain, Paxti 02 February 2011 (has links)
The general goal of this dissertation is to highlight the role of discourse pragmatics in the explanation of the use of the indicative and subjunctive moods in Spanish sentential complements. This dissertation examines mood selection in Spanish complements in order to illustrate the shortcomings of the traditional semantic/syntactic approach (Terrell & Hooper (1974), Hooper (1975), P. Klein (1974), Fukushima (1978-79), Bell (1980), and Takagaki (1984)) and to provide within the Information Structure framework (Lambrecht 1994; 2001) a detailed analysis of mood selection in Spanish complement clauses. Considering some existing pragmatic approaches to Spanish mood selection (e.g., Lavandera 1983, Guitart 1991, Mejías-Bikandi 1994, 1998), they are found to be inadequate because they are based on decontextualized sentences. This dissertation considers the context where sentences take place and contributes to our understanding of mood selection in Spanish complements as a formal reflection of the pragmatic properties and relations of the discourse referents that are denoted by noun complements, considering pragmatic notions of presupposition and assertion of propositional referents, their activation, and the pragmatic relations of topic/focus of these referents in the utterances. The notion of pragmatic assertion used in this dissertation is based on the notion of speaker intent, and it is equated with the notion of inactive discourse referents, which are in turn linked to the use of indicative mood in complements of assertive matrices. The notion of pragmatic presupposition is equated with the notion of active referents in the discourse, which are in turn linked to the use of subjunctive mood in complements of doubt/negation and comment matrices. However, this thesis argues that not all uses of subjunctive are motivated by the active status of propositional referents. Volitional and possibility uses of subjunctive are analyzed, similarly to assertive matrices, as activating a discourse referent. Yet, contrary to assertive matrices, and following Fauconnier’s (1985) theory of mental spaces, the referent activated belongs to the domain that represents an individual’s view of reality. This account of mood distribution in complement clauses is eventually extended to adjectival and adverbial subordinates and provides an explanation of mood distribution in all subordinate contexts in Spanish. / text
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Aquisição da factividade: complementação infinitiva e extração-QU no português brasileiro / Acquisition of factivity: infinitive complementation and WH-extraction in BPSammy Cardozo Dias 23 March 2012 (has links)
O fenômeno da factividade, no âmbito da linguística, em sentido amplo, está relacionado à propriedade que certos itens lexicais ou determinados predicadores gramaticais possuem de introduzir um pressuposto, que pode estar implícito ou explícito. No domínio verbal, Kiparsky e Kiparsky (1971) remetem a um conjunto de verbos, os quais admitem uma sentença como complemento e cujo uso pressupõe a veracidade da proposição aí expressa. Em termos aquisicionais, não há consenso acerca da idade em que factividade estaria dominada. Hopmann e Maratsos (1977), por exemplo, propuseram que seu domínio se daria a partir dos 6 anos. Para Abbeduto e Rosenberg (1985), no entanto, isso ocorreria mais cedo, por volta dos 4 anos de idade. Já Schulz (2002; 2003), defende uma aquisição gradual, que se daria por estágios e se estenderia até os 7;0 anos de idade. Léger (2007), por sua vez, afirma que o domínio da factividade, especificamente dos semifactivos, só se daria após os 11 anos. Scoville e Gordon (1979), por fim, propõem que só por volta dos 14 anos a criança seria capaz de dominar a factividade em todos os seus aspectos. Essa falta de consenso corrobora a ideia de uma aquisição gradual, uma vez que esse fenômeno envolve vários aspectos: identificação de uma subclasse de verbos, uma interpretação semântica específica, uma subcategorização sintática variável entre as línguas e um comportamento característico no que diz respeito ao movimento-QU. Esta dissertação tem como objetivo geral contribuir para os estudos sobre aquisição da factividade, particularmente no que diz respeito ao português, debruçando-se mais especificamente sobre dois aspectos pouco explorados na literatura da área: uma questão de variação translinguística, que diz respeito à possibilidade de se admitirem complementos não-finitos factivos em português, e a questão da interpretação de interrogativas-QU em contextos factivos, com propriedades características de ilha fraca. O quadro obtido é discutido frente às análises linguísticas propostas para os verbos/ predicados factivos, que têm considerado uma distinção sintática (KIPARSKY E KIPARSKY, 1971; MELVOLD, 1991; SCHULZ, 2003; AUGUSTO, 2003; LIMA, 2007), com repercussões de ordem lógico/ semântica (LEROUX E SCHULZ, 1999; SCHULZ, 2002; 2003) / In the realm of linguistic theory, the phenomenon of factivity is, in a broad sense, related to the property some lexical items or predicates exhibit of introducing an implicit or explicit presupposition. In the verbal domain, Kiparsky and Kiparsky (1971) assume that factive verbs carry the presupposition that the complement clause they may subcategorize expresses a true proposition. From the acquisition point of view, there is no clear consensus about the age of mastery of the properties of factive sentences. Hopmann & Maratsos (1977) conclude that factive sentences are mastered around age 6. For Abbeduto & Rosenberg (1985), children age 4 have already achieved it. Schulz (2002; 2003) argues for a stepwise acquisition pattern, suggesting stages children pass through up to 7 years old. Léger (2007) adds to Schulzs yet another stage in order to account for some semifactive verbs, for which the right distinction wouldnt be in place before 11 years old. At last, Scoville & Gordon (1979) suggest that only 14 year olds would be able to fully master factivity. This variety of results corroborate the idea of a stepwise acquisition pattern, let alone the different aspects involved in the phenomenon of factivity: the identification of a class of verbs allowing a factive reading, its presuppositional character, interlinguistic variation concerning possible subcategorization frames and a specific behavior as far as extraction in complex sentences is considered. This study aims at contributing for the investigation of the acquisition of factivity in Portuguese, focusing specifically on two underexplored aspects: the possibility of some factive predicates allowing non-finite complements in this language and the extraction patterns in factive complex sentences. The results obtained are discussed in the light of linguistic analyses, which couch on distinct syntactic features assigned to the factive predicates, (KIPARSKY E KIPARSKY, 1971; MELVOLD, 1991; SCHULZ, 2003; AUGUSTO, 2003; LIMA, 2007), with logical/semantic outcomes (LEROUX E SCHULZ, 1999; SCHULZ, 2002; 2003)
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Aquisição da factividade: complementação infinitiva e extração-QU no português brasileiro / Acquisition of factivity: infinitive complementation and WH-extraction in BPSammy Cardozo Dias 23 March 2012 (has links)
O fenômeno da factividade, no âmbito da linguística, em sentido amplo, está relacionado à propriedade que certos itens lexicais ou determinados predicadores gramaticais possuem de introduzir um pressuposto, que pode estar implícito ou explícito. No domínio verbal, Kiparsky e Kiparsky (1971) remetem a um conjunto de verbos, os quais admitem uma sentença como complemento e cujo uso pressupõe a veracidade da proposição aí expressa. Em termos aquisicionais, não há consenso acerca da idade em que factividade estaria dominada. Hopmann e Maratsos (1977), por exemplo, propuseram que seu domínio se daria a partir dos 6 anos. Para Abbeduto e Rosenberg (1985), no entanto, isso ocorreria mais cedo, por volta dos 4 anos de idade. Já Schulz (2002; 2003), defende uma aquisição gradual, que se daria por estágios e se estenderia até os 7;0 anos de idade. Léger (2007), por sua vez, afirma que o domínio da factividade, especificamente dos semifactivos, só se daria após os 11 anos. Scoville e Gordon (1979), por fim, propõem que só por volta dos 14 anos a criança seria capaz de dominar a factividade em todos os seus aspectos. Essa falta de consenso corrobora a ideia de uma aquisição gradual, uma vez que esse fenômeno envolve vários aspectos: identificação de uma subclasse de verbos, uma interpretação semântica específica, uma subcategorização sintática variável entre as línguas e um comportamento característico no que diz respeito ao movimento-QU. Esta dissertação tem como objetivo geral contribuir para os estudos sobre aquisição da factividade, particularmente no que diz respeito ao português, debruçando-se mais especificamente sobre dois aspectos pouco explorados na literatura da área: uma questão de variação translinguística, que diz respeito à possibilidade de se admitirem complementos não-finitos factivos em português, e a questão da interpretação de interrogativas-QU em contextos factivos, com propriedades características de ilha fraca. O quadro obtido é discutido frente às análises linguísticas propostas para os verbos/ predicados factivos, que têm considerado uma distinção sintática (KIPARSKY E KIPARSKY, 1971; MELVOLD, 1991; SCHULZ, 2003; AUGUSTO, 2003; LIMA, 2007), com repercussões de ordem lógico/ semântica (LEROUX E SCHULZ, 1999; SCHULZ, 2002; 2003) / In the realm of linguistic theory, the phenomenon of factivity is, in a broad sense, related to the property some lexical items or predicates exhibit of introducing an implicit or explicit presupposition. In the verbal domain, Kiparsky and Kiparsky (1971) assume that factive verbs carry the presupposition that the complement clause they may subcategorize expresses a true proposition. From the acquisition point of view, there is no clear consensus about the age of mastery of the properties of factive sentences. Hopmann & Maratsos (1977) conclude that factive sentences are mastered around age 6. For Abbeduto & Rosenberg (1985), children age 4 have already achieved it. Schulz (2002; 2003) argues for a stepwise acquisition pattern, suggesting stages children pass through up to 7 years old. Léger (2007) adds to Schulzs yet another stage in order to account for some semifactive verbs, for which the right distinction wouldnt be in place before 11 years old. At last, Scoville & Gordon (1979) suggest that only 14 year olds would be able to fully master factivity. This variety of results corroborate the idea of a stepwise acquisition pattern, let alone the different aspects involved in the phenomenon of factivity: the identification of a class of verbs allowing a factive reading, its presuppositional character, interlinguistic variation concerning possible subcategorization frames and a specific behavior as far as extraction in complex sentences is considered. This study aims at contributing for the investigation of the acquisition of factivity in Portuguese, focusing specifically on two underexplored aspects: the possibility of some factive predicates allowing non-finite complements in this language and the extraction patterns in factive complex sentences. The results obtained are discussed in the light of linguistic analyses, which couch on distinct syntactic features assigned to the factive predicates, (KIPARSKY E KIPARSKY, 1971; MELVOLD, 1991; SCHULZ, 2003; AUGUSTO, 2003; LIMA, 2007), with logical/semantic outcomes (LEROUX E SCHULZ, 1999; SCHULZ, 2002; 2003)
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