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Ampicilina com sulbactam intraperitoneal no tratamento da sépse abdominal: estudo em ratosJosé Cysneiros da Costa Reis, Tarcisio January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / A sepse abdominal permanece com elevado índice de morbi-mortalidade apesar dos
avanços tecnológicos e terapêuticos. Com o objetivo de avaliar o efeito da ampicilina
com sulbactam intraperitoneal, no tratamento da peritonite bacteriana secundária,,
empregou-se um modelo experimental de peritonite bacteriana. Quarenta ratos
Wistar, estudados no período de janeiro e fevereiro de 2005, no Núcleo de Cirurgia
Experimental da Universidade Federal de Pernambuco, foram submetidos à indução
de peritonite por ligadura e transfixação do cécum, por 24 horas e, nesse tempo,
divididos em quatro grupos de dez animais, assim distribuídos: grupo A1, ampicilina
com sulbactam IP, mortos, completadas 24horas após a colocação do
antimicrobiano IP; grupo A2, mortos, completados cinco dias da colocação do
antimicrobiano IP; grupo B1, mortos, completadas 24horas após a relaparotomia
para retirada do fio de ligadura do cécum, e/ sem a colocação do antimicrobiano IP;
grupo B2, mortos, completados cinco dias após a relaparotomia para retirada do fio
de ligadura do cécum, e/ sem a colocação do antimicrobiano IP. Os animais foram
acompanhados por 24 horas (grupos A1 e B1) ou por cinco dias (grupos A2 e B2),
avaliando-se, no momento da morte: peso, Interleucina-6, bicarbonato sérico, pH,
análise semi-quantitativas de bactérias no fluido peritoneal e hemoculturas. Nos
grupos A2 e B2, foi observada diferença estatisticamente significante nas análises
semi-quantitativas de bactérias, no fluido peritoneal, com vantagem para o grupo A2
(p<0,05) e vantagem do grupo A2 sobre B2 quanto à mensuração do bicarbonato
sérico (menor nível de acidose metabólica) (p<0,05). A mensuração da IL-6 sugere
menores valores médios no grupo A2 versus B2; todavia, não atingiu significância ao
nível estatístico estabelecido (p=0,07). Não ocorreram diferenças estatisticamente
significantes, entre todas as variáveis mensuradas, entre os grupos A1 versus B1.
No modelo estudado, concluiu-se que a ampicilina com sulbactam IP pode conferir
melhores resultados terapêuticos na peritonite bacteriana secundária. Esses
resultados indicam a necessidade de mais e melhores estudos clínicos para a
identificação dos possíveis benefícios com a terapêutica IP
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