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Ações didáticas para o ensino da escrita nos anos iniciais: o uso das sequências do IQE

SILVA, Amanda Jôse Dantas 25 April 2017 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-07-26T20:23:30Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Amanda Jôse Dantas da Silva.pdf: 3478100 bytes, checksum: 6410bdc099df7153ba4a5b669bb91340 (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-08-02T21:27:56Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Amanda Jôse Dantas da Silva.pdf: 3478100 bytes, checksum: 6410bdc099df7153ba4a5b669bb91340 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-02T21:27:56Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Amanda Jôse Dantas da Silva.pdf: 3478100 bytes, checksum: 6410bdc099df7153ba4a5b669bb91340 (MD5) Previous issue date: 2017-04-25 / Esta dissertação tem como objetivo geral compreender, a partir de uma perspectiva dialógica de base bakhtiniana, as ações didáticas de uma docente do 4º ano do Ensino Fundamental e os possíveis diálogos travados por ela no uso de sequências de atividades para o ensino de produção textual, propostas pelo Instituto Qualidade no Ensino (IQE). Buscamos ainda observar, no cotidiano escolar, a utilização de dois artefatos didáticos do IQE no ensino da produção textual; refletir sobre as ações responsivas realizadas pela docente ao didatizá-los e construir o seu projeto didático autoral para o ensino de produção textual; bem como, identificar as concepções de língua e de ensino da escrita que norteiem a elaboração das sequências de atividades do Instituto e a prática pedagógica da professora participante. Para dar conta desses objetivos e melhor empreendermos as análises, recorremos a uma abordagem qualitativa, de natureza descritiva, interpretativista e documental. Para tal, utilizamosdistintos procedimentos e instrumentos para a geração dos fenômenos discursivos: observação de uma turma do 4º ano do Ensino Fundamental, em uma escola municipal do Estado de Pernambuco em que o IQE atuava, no ano de 2015; entrevista semiestruturada com a professora e com a coordenadora responsável pelo programa no munícipio; e notas de observação de campo. Para fundamentarmos nossas reflexões, trouxemos para o debate, conceitos teórico-metodológicos sobre sequências didáticas da Escola de Genebra ([2001] 2004; [1997] 2004; [1996] 2004; 2015; 2016); e sobre produção textual, com base em Geraldi ([1984] 2003, [1991] 2003, 2010), e em outras vozes conceituais, sob um viés dialógico e interacionista, como Soares (2001), Bonini (2002), Azevedo e Tardelli ([1997] 2004), Menegassi (2011), Leite (2012), entre outras. A partir das discussões geradas por esses aportes teóricos, como resultado do estudo, verificamos que apesar das sequências assumirem uma concepção de ensino e de escrita mais próxima do limiar interacionista, prevendo inclusive estratégias de escrita que direcionem a uma relação interlocutiva, a professora não se limitou meramente a repetir o que ‘orientavam’ as prescrições de uso (MATÊNCIO, 1998). Em favor do seu projeto didático autoral (BUNZEN, 2009) para o ensino textual, ela demonstrou uma atitude mais semelhante ao sujeito ativo bakhtiniano. Contudo, por meio das concordâncias, das ampliações ou das discordâncias sobre o discurso alheio, representado no protagonismo docente, notamos que a ação didática sedimenta práticas que transitam entre as noções interacionistas e o subjetivismo idealista - o que acaba por tecer o seu discurso didático com os fios tanto da inovação quanto do retorno a práticas tradicionais de ensino da escrita. / Esta disertación tiene como objetivo general comprender, a partir de una concepción dialógica de base bakhtiniana, las acciones didácticas de una maestra del 4º año de la Enseñanza Primaria y sus posibles conversaciones con las secuencias de actividades para enseñar la producción textual, propuestas por el Instituto Qualidade no Ensino (IQE). Hemos intentado, aún, observar, en el diario escolar, la utilización de dos instrumentos didácticos del IQE en la enseñanza de la escrita; reflexionar acerca de las acciones responsivas puestas por la educadora al utilizarlos en la clase y construir su proyecto didáctico autoral para la educación de la escrita; así también, identificar las concepciones de lengua y de enseñanza del texto que sirven de fundamento para la elaboración y la práctica pedagógica de la profesora participante. Para ejecutar estos objetivos y abrir la comprensión acerca de los análisis, hemos recogido a una visión cualitativa, de origen descriptiva, interpretativista y documental. Para llevar a cabo la investigación, hemos empleado distintos mecanismos y estrategías para la generación de los fenómenos discursivos: observación de un grupo del 4 º año de la enseñanza Primaria, en una Escuela de una ciudad de Pernambuco, donde el IQE ha actuado en 2015; entrevista semiestructurada con la maestra y con la coordinadora de la Secretaria de Educación local, responsable por el programa; y apuntes sobre las observaciones de la práctica. Para basarnos las reflexiones, hemos traído a la discusión, conceptos teóricos y metodológicos sobre secuencias didácticas de la Escuela de Ginebra ([2001] 2004; [1997] 2004; [1996] 2004; 2015; 2016); y sobre producción textual, fundamentándonos en Geraldi ([1984] 2003, [1991] 2003, 2010), y en otras voces conceptuales, desde un punto de vista dialógico e interaccionista, como Soares (2001), Bonini (2002), Azevedo y Tardelli ([1997] 2004), Menegassi (2011), Leite (2012), entre otras. Por medio de estas discusiones teóricas, como resultado del estudio, hemos percibido que a pesar de las secuencias suministraren una concepción de enseñanza y de producción de texto más cercana del pensamiento interaccionista, incluyendo estrategias de escritura que partan de un eje dialógico, la educadora no se ha limitado a repetir lo que decían las prescripciones del uso de los materiales (MATÊNCIO, 1998). En búsqueda de su proyecto didáctico autoral (BUNZEN, 2009) para la enseñanza del texto, ella nos ha demostrado una actitud semejante al sujeto bakhtiniano. Sin embargo, por medio de los acuerdos, de las ampliaciones o de los desaciertos acerca del discurso ajeno, representado por el protagonismo pedagógico, hemos observado que la acción didáctica mezclaprácticas que se mueven entre las nociones interaccionistasy el ‘subjetivismo idealista’ – lo que acaba por tejer su discurso educativo con hilos de la innovación y del regreso a las metodologías tradicionales de la enseñanza del texto.

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