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CARACTERIZAÇÃO de Mutações da Osteogênese imperfeita em Pacientes do Espírito Santo: Estudo Dos genes Ifitm5, Col1a1 e Col1a2SILVA, D. A. 27 February 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-02-27 / A Osteogênese Imperfeita (OI) é uma doença que ocorre devido à desordem generalizada do tecido conjuntivo causando principalmente fragilidade óssea. Essa desordem, na maioria das vezes, é causada por mutações nos genes produtores das cadeias do colágeno tipo I, COL1A1 ou COL1A2, embora mutações em novos genes envolvidos na via do metabolismo ósseo têm sido constantemente descobertas. Atualmente, existem 17 genes relacionados com esta doença. Um deles é o gene IFITM5, ainda pouco caracterizado na maioria das populações. Por possuir vários genes causadores de OI, o Next Generation Sequencing (NGS), uma técnica de sequenciamento em larga escala, tem sido amplamente utilizada. Contudo, as mutações identificadas por NGS precisam ser validadas para dar confiabilidade aos resultados. Assim, este trabalhou visou identificar mutações no gene IFITM5 e validar mutações identificadas por NGS nos genes COL1A1 e COL1A2 para caracterizar o padrão de mutações nestes genes em pacientes do Espírito Santo. Este estudo contou com uma amostra inicial de 31 pacientes que foram previamente analisados para outros genes. Desta amostra, 8 indivíduos que apresentaram resultados moleculares inconclusivos foram estudados para o gene IFITM5. Foi detectada a presença da mutação c.-14C>T em um paciente. Esta mutação ocorre na região 5-UTR do gene e é recorrente em várias populações do mundo. A validação de mutações foi realizada em 16 indivíduos que apresentaram alterações genéticas nos genes COL1A1 ou COL1A2 detectadas por NGS. Apenas uma das sequências identificadas por NGS não foi validada. Este estudo confirmou que mutações no gene COL1A1 e COL1A2 são encontradas, em aproximadamente 75% dos pacientes, enquanto que no gene IFITM5 são encontradas mutações em, aproximadamente, 3% dos pacientes com OI do Espírito Santo. Esses resultados poderão auxiliar no desenvolvimento de estratégias de diagnóstico molecular mais eficientes para esta doença.
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