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Avaliação dos desconfortos musculoesqueléticos e da capacidade para o trabalho em servidores do Tribunal Regional do Trabalho de Goiânia-GOCampos, Rodrigo da Silveira 30 June 2011 (has links)
Disserttação (mestrado)-Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2011. / Submitted by Shayane Marques Zica (marquacizh@uol.com.br) on 2011-11-10T14:14:00Z
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2011_RodrigodaSilveiraCampos.pdf: 1364192 bytes, checksum: 84e080a173aedcdd849035c35485d044 (MD5) / Introdução: Atualmente verifica-se um crescente interesse da população brasileira em trabalhar no serviço público. A Administração Pública é reconhecida em proporcionar estabilidade no emprego e os melhores salários. Existe um estigma acerca das regalias de uma carreira promissora. Mas a realidade é que os trabalhadores estão expostos a riscos ocupacionais iguais a qualquer outro. Esse tema deve ser tratado com atenção à saúde do trabalhador. Objetivo: Avaliar os desconfortos musculoesqueléticos e sua relação com a capacidade para o trabalho em servidores e magistrados do Tribunal Regional do Trabalho de Goiânia. Objetivos específicos: Caracterizar o perfil sócio demográfico e ergonômico, avaliar os desconfortos musculoesqueléticos e a capacidade para o trabalho e analisar a relação entre os desconfortos musculoesqueléticos e a capacidade para o trabalho em servidores dos setores administrativos do Tribunal Regional do Trabalho de Goiânia. Método: Realizou-se um estudo transversal mediante a aplicação de três questionários que avaliaram o perfil sócio demográfico e as características ergonômicas, os desconfortos musculoesqueléticos e a capacidade para o trabalho.A análise estatística foi realizada através do Teste Qui Quadrado, U Mann Whitney,A nova e T Student. Resultados: Os resultados revelam que a maioria dos servidores são mulheres (59,4%), a idade média dos sujeitos foi de 46,5 anos. Os hábitos devida mostram que 87,7% não são fumantes e 48,51% não ingerem bebida alcoólica,62,2% praticam atividade física, 74% negam ser portadores de doenças e 51% não realizam ginástica laboral. Com relação às variáveis ergonômicas: 81,2% trabalham sentados, 55,3% consideram o serviço como moderado, 50,7% realizam movimentos repetitivos. Os resultados mostram um elevado número de servidores com sintomas musculoesqueléticos (83,87% nos últimos 12 meses e 69,00%, nos últimos 7 dias).As regiões mais afetadas são os membros superiores e a coluna. A capacidade para o trabalho dos servidores foi classificada em moderada pelo Índice de Capacidade para o Trabalho. Os resultados das associações entre as variáveis desconforto musculoesquelético e capacidade para o trabalho mostram que a presença dos sintomas musculoesqueléticos prejudicam a capacidade para o trabalho. A postura estática, a classificação do trabalho em moderado e os movimentos repetitivos também interferem negativamente na capacidade para o trabalho. Conclusão: Os servidores apresentaram uma elevada prevalência de desconfortos musculoesqueléticos e uma capacidade para trabalho classificada como moderada.As mulheres, alguns hábitos de vida e ocupacionais, as características ergonômicasdo trabalho, a diferenças de idade e a presença de sintomas musculoesquelético,também interferiram na capacidade para o trabalho. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: Currently there is a growing interest of the population working in public service. The Government is known to provide stable employment and better wages. There is a stigma about the perks of a promising career. But the reality is that workers are exposed to occupational hazards like any other. This issue should be dealt with health care worker. Objective: To evaluate the musculoskeletal discomfort and their relationship with the ability to work on servers and magistrates of the Regional Labor Court in Goiânia. Specific Objectives: To characterize the demographic and socio ergonomic assess musculoskeletal discomfort and the ability o work and analyze the relationship between musculoskeletal discomfort and the ability to work in the administrative sectors of the servers the Regional Labor Court in Goiânia. Method: We conducted a cross-sectional study by applying three questionnaires that assessed the socio demographic profile and ergonomics, musculoskeletal discomfort and the ability to work. Statistical analysis was performed using Chi Square, Mann Whitney U, and ANOVA and Student t. Results: The results show that most servers are women (59.4%), the average age of the subjects was46.5 years. The lifestyle show that 87.7% were non-smokers and 48.51% did not drink alcohol, 62.2% practiced physical activity, 74% deny carry disease and 51% did not do gymnastics. Regarding ergonomic variables: 81.2% seated at work, 55.3%consider the service as a moderate, 50.7% perform repetitive motions. The results show a large number of servers with musculoskeletal symptoms (83.87% in the last12 months and 69.00% in the last 7 days). The regions most affected are the upper limbs and spine. The ability to work the servers were classified as moderate by the Index of the Work Ability. The results of the associations between the musculoskeletal discomfort and ability to work show that the presence of musculoskeletal symptoms impair the ability to work. Static posture, the classification of moderate work and repetitive movements also negatively affect the ability to work. Conclusion: The servers had a high prevalence of musculoskeletal discomfort and a capacity for work classified as moderate. Women, some lifestyle habits and occupational ergonomic features of work, the differences in age and the presence of musculoskeletal discomfort, also interfered with the ability to work.
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Fatores organizacionais e de sono associados aos sintomas musculoesqueléticos em pilotos de aviação comercialEnohi, Ricardo Toshio 26 September 2016 (has links)
Submitted by Rosina Valeria Lanzellotti Mattiussi Teixeira (rosina.teixeira@unisantos.br) on 2016-11-07T18:24:06Z
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Previous issue date: 2016-09-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Introduction: Working in different and night shifts directly affects the health of workers. This situation can be experienced by pilots in civil aviation due to its highly complex and exhausting activity. Purpose: This study aims to investigate the work and sleep factors associated with musculoskeletal symptoms in Brazilian pilots of civil aviation, as well as identify the main body parts affected. Methods: A descriptive epidemiological study was held with a large sample of 1234 pilots from ABRAPAC, who voluntarily replied to a survey from November 2013 to March 2014. The survey had information about age, gender, marital status, work, health and sleep. The dependent variables were the musculoskeletal symptoms and for this, a modified Brazilian version of the Standardized Nordic Questionnaire was used. Also in the Robust Poisson regression, the variables for chronic (in the last 12 months), acute (in the last 7 days) and work-related musculoskeletal symptoms were dichotomized into ¿without symptom¿ and ¿with symptom¿. It was considered ¿with symptom¿ the pilot who reported pain in at least one of the four body parts with the highest prevalence in the study: upper back, lower back, neck and shoulder. The data were analyzed by Stata 12.0 program. Results: The prevalence of chronic musculoskeletal symptoms was 65,9% and work-related 46,9% to the last 12 months. The prevalence of acute musculoskeletal symptoms was 28,0% and work-related 23,3% to the last 7 days. It was verified that pilots who worked 11-21 years , with 66-hour flight journey or more per month , with irregular-work hours involving the night-shifts , with low sleep quality and insomnia were risk factors for chronic musculoskeletal symptoms. These variables were also considered risk factors for work-related symptoms . To acute musculoskeletal symptoms, it was observed that working seven consecutive days or more per month, with low sleep quality and insomnia were risk factors. These variables were also considered risk factors for work-related symptoms . Conclusion: It was concluded that work organizational structure associated with a low sleep quality and insomnia were predisponent factors to musculoskeletal symptoms among Brazilian pilots of civil aviation. The upper and lower back, neck and shoulder were considered the body parts with the highest prevalence. / Introdução: O trabalho em turnos e noturno afeta diretamente a saúde do trabalhador, situação essa vivenciada pelos pilotos da aviação civil. Além disso, é uma atividade desgastante, dada a sua alta complexidade, podendo trazer prejuízos à saúde. Objetivo: Analisar a prevalência e os fatores organizacionais e de sono associados aos sintomas musculoesqueléticos entre pilotos da aviação comercial, bem como as regiões corporais de maior prevalência dos sintomas. Métodos: Foi realizado um estudo transversal com os pilotos associados da Associação Brasileira de Pilotos da Aviação Civil - ABRAPAC. Dos 2530 pilotos associados, um total de 1234 pilotos participou voluntariamente da pesquisa respondendo o questionário online, no período de novembro de 2013 a março de 2014. O questionário continha perguntas sobre condições sociodemográficas, trabalho, saúde, estilo de vida e sono. Os desfechos do estudo foram os sintomas musculoesqueléticos avaliados por meio do Questionário Nórdico de Kuorinka, adaptado e validado para a cultura brasileira. Para a análise de regressão de Poisson, com variância robusta, dos sintomas musculoesqueléticos crônicos (nos últimos 12 meses e nos últimos 12 meses relacionados ao trabalho) e agudos (nos últimos sete dias e nos últimos sete dias relacionados ao trabalho) foram dicotomizados em ¿sem sintoma¿ e ¿com sintoma¿. Foi classificado com sintoma o piloto que relatou dor em pelo menos uma das quatro regiões corporais de maior prevalência na amostra estudada, sendo essas, superior das costas, inferior das costas, pescoço e ombros. Em todos os testes foi considerado significante o valor de p<0,05. Os dados foram analisados por meio do programa STATA 12.0. Resultados: A prevalência dos sintomas musculoesqueléticos crônicos, considerando as nove regiões corporais avaliadas, foi de 65,9% e dos sintomas relacionados ao trabalho foi de 46,9%. Quanto aos sintomas musculoesqueléticos agudos e os sintomas relacionados ao trabalho, a prevalência foi de 28,0% e de 23,3%, respectivamente. As queixas mais prevalentes foram nas regiões do tronco (parte inferior das costas, superior das costas, pescoço) e ombros. Verificou-se que trabalhar entre 11 e 21 anos como piloto, com a jornada mensal média acima de 66 horas, em turno irregular, ter sono insuficiente e sintomas de insônia foram fatores associados para os SME crônicos. Esses mesmos fatores também foram associados para os SME crônicos relacionados ao trabalho. Para os SME agudos, observou-se que trabalhar sete dias consecutivos ou mais, ter má qualidade de sono e sintomas de insônia foram fatores associados. Esses mesmos fatores também foram associados para os SME agudos relacionados ao trabalho. Conclusão: Conclui-se que a prevalência dos sintomas musculoesqueléticos entre os pilotos da aviação comercial pesquisados é elevada e que problemas na organização do trabalho e de sono são fatores associados a esses sintomas. Sendo as regiões corporais de maior prevalência as do tronco (parte inferior e superior das costas, pescoço), seguidas do ombro.
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