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Efeito de diferentes massas de água nas classes de tamanho da biomassa fitoplanctônica na região de desembocadura da baía do Araçá (Canal de São Sebastião - SP) durante o verão e inverno de 2012 / The effect of distinct water masses in phytoplankton biomass size classes at the Araçá Bay mouth region (São Sebastião channel - SP) during the summer and winter of 2012Peres, Ana Luiza de Faria 08 November 2013 (has links)
O estudo ocorreu durante o verão e inverno do Canal de São Sebastião e Baía do Araçá, com o objetivo de analisar a influência da massa de Água Central do Atlântico Sul (ACAS), marés e passagens de sistemas frontais na estrutura de tamanho fitoplanctônico, representada pela concentração de clorofila-a nas classes de tamanho do micro, nano e picofitoplâncton. Para tanto foram realizadas coletas semanais, para a obtenção de dados físico-químicos e concentração de clorofila-a. O Canal de São Sebastião foi considerado um sistema em três estratos de profundidade no verão, aonde os eventos episódicos de entrada de ACAS se apresentou de forma variada, trazendo concentrações de nutrientes de baixas a moderadas. No verão, a ACAS foi responsável pela maior quantidade de nitrato, possibilitando um pequeno acúmulo de biomassa da classe do microfitoplâncton, igualando-a a aquela do nanofitoplâncton. No inverno, o silicato, provindo da baía do Araçá, permaneceu com concentrações altas sugerindo o rápido consumo dos outros compostos. As baixas concentrações de nutrientes na baia indicam um alto consumo local. No inverno, com a coluna de água homogênea, devido à mistura, e a entrada de uma menor concentração de nutrientes, porém constante pela Água Costeira, o nanofitoplâncton se sobressaiu em relação às outras classes de tamanho e promoveu a maior concentração de clorofila-a. Os pontos mais rasos amostrados apresentaram maior variabilidade na concentração de clorofila-a em relação aos pontos mais profundos. Isso sugere que tanto a produção como a retirada da clorofila-a ocorram em uma escala temporal menor quanto menor a profundidade. / This study was conducted in São Sebastião Channel and Araçá Bay during summer and winter months in 2012 to analyze the influence of the South Atlantic Central Water (SACW), tides and passage of cold fronts in the phytoplankton size structure, represented by size classes chlorophyll-a concentration of micro, nano and picophytoplankton. Physical and chemical data, as well as chlorophyll-a concentration samples were collected weekly. The São Sebastião Channel was considered a three depth layer system in the Summer, when episodic and variable events of SACW intrusions brought low to moderate nutrients contents. In the Summer, SACW was responsible of the larger nitrate concentration observed, providing a small accumulation of microphytoplankton class biomass, that was equivalent to that of nanophytoplankton. In the Winter, the high silicate concentration was observed in Araçá Bay, suggesting a quickly consumption of other compounds. The overall low nutrient concentration in the Araçá bay suggests a high local consumption. With a homogeneous water column due to mixing, and a probably lower but constant input of nutrients by the Coastal Water mass, the nanophytoplankton predominated over the other size classes and drove the observed higher chlorophyll-a concentration in the Winter. The shallower stations showed a bigger chlorophyll-a concentration variability than the deeper stations, suggesting that both production and removal of chlorophyll-a happen in a smaller temporal scale near shore.
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Efeito de diferentes massas de água nas classes de tamanho da biomassa fitoplanctônica na região de desembocadura da baía do Araçá (Canal de São Sebastião - SP) durante o verão e inverno de 2012 / The effect of distinct water masses in phytoplankton biomass size classes at the Araçá Bay mouth region (São Sebastião channel - SP) during the summer and winter of 2012Ana Luiza de Faria Peres 08 November 2013 (has links)
O estudo ocorreu durante o verão e inverno do Canal de São Sebastião e Baía do Araçá, com o objetivo de analisar a influência da massa de Água Central do Atlântico Sul (ACAS), marés e passagens de sistemas frontais na estrutura de tamanho fitoplanctônico, representada pela concentração de clorofila-a nas classes de tamanho do micro, nano e picofitoplâncton. Para tanto foram realizadas coletas semanais, para a obtenção de dados físico-químicos e concentração de clorofila-a. O Canal de São Sebastião foi considerado um sistema em três estratos de profundidade no verão, aonde os eventos episódicos de entrada de ACAS se apresentou de forma variada, trazendo concentrações de nutrientes de baixas a moderadas. No verão, a ACAS foi responsável pela maior quantidade de nitrato, possibilitando um pequeno acúmulo de biomassa da classe do microfitoplâncton, igualando-a a aquela do nanofitoplâncton. No inverno, o silicato, provindo da baía do Araçá, permaneceu com concentrações altas sugerindo o rápido consumo dos outros compostos. As baixas concentrações de nutrientes na baia indicam um alto consumo local. No inverno, com a coluna de água homogênea, devido à mistura, e a entrada de uma menor concentração de nutrientes, porém constante pela Água Costeira, o nanofitoplâncton se sobressaiu em relação às outras classes de tamanho e promoveu a maior concentração de clorofila-a. Os pontos mais rasos amostrados apresentaram maior variabilidade na concentração de clorofila-a em relação aos pontos mais profundos. Isso sugere que tanto a produção como a retirada da clorofila-a ocorram em uma escala temporal menor quanto menor a profundidade. / This study was conducted in São Sebastião Channel and Araçá Bay during summer and winter months in 2012 to analyze the influence of the South Atlantic Central Water (SACW), tides and passage of cold fronts in the phytoplankton size structure, represented by size classes chlorophyll-a concentration of micro, nano and picophytoplankton. Physical and chemical data, as well as chlorophyll-a concentration samples were collected weekly. The São Sebastião Channel was considered a three depth layer system in the Summer, when episodic and variable events of SACW intrusions brought low to moderate nutrients contents. In the Summer, SACW was responsible of the larger nitrate concentration observed, providing a small accumulation of microphytoplankton class biomass, that was equivalent to that of nanophytoplankton. In the Winter, the high silicate concentration was observed in Araçá Bay, suggesting a quickly consumption of other compounds. The overall low nutrient concentration in the Araçá bay suggests a high local consumption. With a homogeneous water column due to mixing, and a probably lower but constant input of nutrients by the Coastal Water mass, the nanophytoplankton predominated over the other size classes and drove the observed higher chlorophyll-a concentration in the Winter. The shallower stations showed a bigger chlorophyll-a concentration variability than the deeper stations, suggesting that both production and removal of chlorophyll-a happen in a smaller temporal scale near shore.
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BLOQUEIOS ATMOSFÉRICOS E SISTEMAS FRONTAIS SOBRE A AMÉRICA DO SUL EM CENÁRIOS DE CLIMA FUTURO / ATMOSPHERIC BLOCKINGS AND FRONTAL SYSTEMS OVER SOUTH AMERICA IN FUTURE CLIMATE SCENARIOSPedroso, Diego 20 February 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The meteorological systems modulate the behavior of rainfall and temperature on
large regions and must be correctly simulated by the climate models. The representation of
these events should be good for the reliability model to be higher. This research therefore
has the primary aim of examining how atmospheric blocks and frontal systems are being
detected. Was used for this, the model of the British Center, HadGEM2-ES (Hadley Centre
Global Environment Model version 2 Earth System) in two climate change scenarios,
RCP4.5 and RCP8.5 in the future (2020-2049) projections series, comparing them with series
of reference for the past 30 years (1975-2004). The results will be validated from those
already found by other studies. For the blocks, the detection method proposed by Pelly e
Hoskins (2003), in which find meridionaly anomalous variations of potential temperature
in the dynamical tropopause. Frontal systems were found by frontogenetic function first
proposed by Petterssen (1956). Moreover, the study of changes in rainfall, simulated by
RegCM4 (Regional Climate Model version 4) model for the South and Southeast regions
of Brazil is made. The main results show that there good agreement between the annual
cycle and positioning of both systems by the model on past. There is a reduction of blocking
systems on Central Pacific (170.0◦W-120◦W) and increased over the same region of
the Southeast Pacific (117.5◦W-80◦W) and the Southwest Atlantic (77.5◦W-40◦W) in both
future scenarios. The frontal systems, which also show a good agreement in the reference
series, have a tendency to increase the frequency in the two studied regions. Likewise the
accumulated rainfall simulated on RegCM4 indicating to be more significant in summer, fall
and spring seasons and behavior similar to that reported previously for the winter months. / A atuação de sistemas meteorológicos modula o comportamento das chuvas e
da temperatura de grandes regiões, devendo ser corretamente simulados pelos modelos
climáticos. A representação dos sistemas deve ser consideravelmente boa para que a
confiabilidade no modelo seja mais alta. Esta pesquisa, portanto, tem o principal objetivo
de analisar como bloqueios atmosféricos e sistemas frontais estão sendo reproduzidos
por estes modelos. Foi utilizado para isso, o modelo do centro britânico, o HadGEM2-ES
(Hadley Centre Global Environment Model version 2 Earth System) em dois cenários de
mudança climática, o RCP4.5 e o RCP8.5, em séries de projeções futuras (2020-2049),
comparando-os com uma série de referência de 30 anos para o passado (1975-2004). Os
resultados encontrados serão validados a partir daqueles já encontrados por outros estudos.
Para os bloqueios, o método usado é o proposto por Pelly e Hoskins (2003), em que
se buscam variações meridionalmente anômalas de temperatura potencial na tropopausa
dinâmica. Já os sistemas frontais foram encontrados através da função frontogenética
proposta inicialmente por Petterssen (1956). Além disso, é feito o estudo da alteração
no regime de chuvas, simulados pelo modelo RegCM4 (Regional Climate Model version
4) para as regiões Sul e Sudeste do Brasil. Os principais resultados mostram que existe
uma boa concordância entre o ciclo anual e o posicionamento de ambos os sistemas pelo
modelo no passado. Verifica-se uma redução dos sistemas de bloqueio sobre a região do
Pacífico Central (170.0◦W-120◦W) e um aumento dos mesmos sobre a região do Pacífico
Sudeste (117.5◦W-80◦W) e do Atlântico Sudoeste (77.5◦W-40◦W) em ambos os cenários
futuros. Já os sistemas frontais, que também mostram uma boa concordância na série
de referência, possuem uma tendência de aumento em sua frequência nas duas regiões
estudadas. Da mesma forma o regime de chuvas simuladas pelo RegCM4 indica acumulados
mais significativos nas estações de verão, outono e primavera e um comportamento
próximo ao observado para os meses de inverno.
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Determinação sinótica dos fatores que favorecem as influências frontais sobre o estado de Alagoas / Synoptic determination of the conditions for frontal influences in Alagoas, BrazilCruz, Cesar Duarte da 31 October 2008 (has links)
The objective of this work is to identify the factors that favors the movement of frontal systems over South America (SA) and their influences in the state of Alagoas (AL), Brazil and determine the synoptic patterns characteristic of the penetration events of fronts into the Tropics, besides testing new diagnostic tools to describe these systems and others. Twenty six frontal systems that direct or indirectly influenced the weather conditions over AL for the 2004 2006 period were analyzed. The cases were sorted out in four groups (G) according to the similar characteristics among the events. They were: G1 passage of the frontal system or its extremity over AL; G2 cloud band over AL, organized by the frontal tip over the Southern Tropical Atlantic (STA); G3 convective activity over AL, due to the frontal tip over STA and G4 passage of the frontal system or its tip over STA at the same latitude of the AL coast. The fronts were identified using different methods: classical, satellite imagery, equivalent potential temperature (θe) fields and advection of equivalent potential temperature (Aθe). The global model NCEP/NCAR Reanalysis data and infra-red images were used. In general, the fronts that reach AL are not associated with friagem events. The G1 events were found in all seasons of the year. The G2 cases were concentrated during Southern Hemisphere (SH) winter and onset of the transition to warmer months. The G3 events occur during the end of the transition to warmer months, SH summer and onset of the transition to colder months. No event fell in G4. The superposition of several factors is important to characterize the frontal influences in AL: frontal regeneration ahead of the main front, development of secondary fronts and possible instantaneous occlusion, interaction of the analyzed frontal with other frontal waves, interaction of the frontal tip with cyclonic perturbations over the continent (of baraclinic nature during winter months and of barotropic nature during summer months) and jet stream positioned to the north of its climatological position. The fronts responsible for convecdtive activity over AL, from November to March, are associated with the interaction of the Southern America Convergence Zone and one Upper Air Cyclonic Vortex. The presence of warm cored barotropic high pressure over SA inhibits the development of the frontal tip over the Brazilian coast during the winter months. The coupling between the upper air wave train of synoptic scale (identified by the meridional flux linking the exit of Polar Jet Stream to the entrance of the Subtropical Jet Stream) allows the merging of different frontal waves in low levels and the incursion of cold air equatorward, being responsible for the frontal regeneration and the formation of new cyclones in the family. The θe and Aθe fields are sufficient for the analyses and identification of the frontal systems, and should be part of an operational weather forecast suite. Based on these fields a conceptual model for the development of baroclinic cyclone in the Tropics is presented. / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Alagoas / Este trabalho teve o objetivo de identificar os fatores que favorecem o deslocamento dos sistemas frontais sobre a América do Sul (AS) e suas influências sobre o Estado de Alagoas (AL). Procurou-se encontrar padrões sinóticos que expliquem os mecanismos e processos atmosféricos que comandam o deslocamento das frentes para regiões tropicais, além de testar novas ferramentas que possibilitem a melhor identificação dos sistemas envolvidos nesses processos. Assim, foi feita a analise de 26 sistemas frontais que influenciaram direta ou indiretamente as condições de tempo sobre o Estado de AL, para três anos (2004 a 2006). Os casos foram divididos em 4 grupos (G), de acordo com as características similares encontradas entre os eventos. G1 - passagem do sistema frontal, ou de sua extremidade, sobre o estado de AL; G2 - banda de nebulosidade sobre o Estado de AL, organizada pela extremidade frontal sobre o Atlântico Tropical Sul (ATS); G3 atividades convectivas sobre o Estado de AL, organizadas pela extremidade frontal sobre o ATS e G4 - passagem do sistema frontal, ou de sua extremidade, sobre o ATS, na mesma latitude da costa alagoana. As frentes foram identificadas por diversos métodos: sinótico clássico, dados de satélite e campos horizontais de temperatura potencial equivalente (θe) e advecção de temperatura potencial equivalente (Aθe). Foram utilizados dados de reanálise do modelo global NCEP/NCAR e imagens de satélite no canal infravermelho. Em geral, as frentes que chegaram até AL não estiveram associadas a eventos de friagem . Os eventos do G1foram encontrados em todas as estações do ano. Os casos do G2 se concentraram durante as estações de inverno austral e inicio da transição quente. Os eventos do G3 tenderam a ocorrer durante o fim da transição quente, verão austral e início da transição fria. Não houve eventos que satisfizessem as condições do G4. A sobreposição de vários fatores se torna importantes para as influências frontais em AL: regenerações frontais, novas ciclogêneses na frente principal, surgimento de frentes secundárias e possíveis oclusões instantâneas, interação da onda frontal analisada com outras ondas frontais, interação da extremidade frontal com perturbações ciclônicas sobre o continente (baroclínica nos meses de inverno e barotropica no verão) e corrente de jato posicionada ao norte da sua climatologia. De novembro a março, as frentes que organizaram atividades convectivas sobre AL estiveram associadas à interação da ZCAS e VCAN s. A atuação de uma Alta Barotrópica de Núcleo Quente sobre a AS oferece restrição para o desenvolvimento da extremidade frontal na costa do Brasil, durante os meses de inverno. O acoplamento entre os trens de onda de escala sinótica em altos níveis, identificado por um fluxo meridional que conecta a saída da Corrente de Jato Polar com a entrada da Corrente de Jato Subtropical, permite a fusão de ondas frontais distintas em baixos níveis e a incursão de ar frio em direção ao equador, podendo provocar a regeneração das frentes e a formação de novos ciclones na família. Os campos de θe e Aθe são eficientes para analise e identificação de sistemas frontais, devendo ser incorporados a previsão operacional do tempo. Com base nesses campos, foi proposto o modelo conceitual de desenvolvimento do ciclone baroclínico na região tropical.
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Desenvolvimento de atividades convectivas sobre a região nordeste do Brasil, organizadas pela extremidade frontal / Development convection over northeast of Brazil, organized by frontal extremityVeber, Maicon Eirolico 28 June 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho tem como objetivo estudar as influências frontais sobre a Região Nordeste do Brasil. Procurando-se encontrar quais fatores são responsáveis pela formação de processos convectivos sobre esta Região, organizados pela extremidade frontal sobre o Atlântico Tropical Sul (ATS). Buscando-se, dessa forma, estabelecer um padrão de circulação para esses casos, o que poderá facilitar a previsão desses eventos. Assim, foi realizada a análise de 103 eventos de sistemas frontais, que influenciaram as condições de tempo sobre a Região Nordeste do Brasil, para o período de dez anos (2000-2009). Os casos foram divididos em dois grupos (G), de acordo com desenvolvimento ou não da convecção. G1- atividades convectivas sobre a região Nordeste do Brasil, organizadas pela extremidade frontal sobre o Atlântico Tropical Sul (ATS); G2 - banda de nebulosidade pouco ativa sobre a Região Nordeste do Brasil, organizada pela extremidade frontal, sobre o ATS. As frentes foram identificadas, utilizando-se métodos sinóticos clássicos e imagens de satélite. Foram utilizados dados de reanálise do modelo global do NCEP/NCAR, imagens de satélite do canal infravermelho e dados de radiossondagens. Após uma comparação entre os dois grupos foram definidos oito fatores dinâmicos (F) que influenciaram na formação de atividades convectivas associadas à extremidade frontal. Sendo esses fatores em baixos níveis: F1 Zona de Convergência Intertropical (ZCIT); F2 fluxo bifurcado sobre o Atlântico e convergência sobre o Nordeste; F3 borda oeste da Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS). Em níveis médios: F4 convergência e cavado sobre o NEB; F5 cavado com eixo NW-SE; F6 cavado ciclone do HN. Em altos níveis: F7 cavado em 200 hPa; F8 Interação entre a AB e o VCAN. Foram analisados perfis termodinâmicos SkewT-LogP e os índices de instabilidade CAPE, K, TT e LI para avaliar o potencial de desenvolvimento convectivo sobre o NEB, para os eventos do G1 e G2. Durante o período de estudo foram verificados 68 casos do G1 e 35 casos do G2. Os casos do G1 foram encontrados durante todas as estações do ano, porém de forma muito mais frequente durante o verão austral e, muito raro durante o inverno, com apenas um caso. Em 11 oportunidades, esses casos estiveram relacionados com eventos de ZCAS. Os eventos do G2 foram mais frequentes durante o inverno austral e não foram observados durante o verão austral. Os fatores (F) para níveis inferiores foram encontrados com frequências semelhantes sendo que F1, F2 e F3 estiveram presentes respectivamente em 45, 50 e 43% dos casos estudados. Para níveis médios, o fator mais frequente foi o F4, presente em cerca de 60% dos casos. Para altos níveis, em 75% dos casos foi encontrada a interação entre a AB e o VCAN (F8). Com isso temos como padrões de circulação em maior frequência as interações F1/F4/F8; F2/F4/F8 e F3/F4/F8, em 25, 22 e 25%, respectivamente. A análise termodinâmica mostrou padrões semelhantes para os casos do G1 e do G2. Os índices de instabilidade CAPE e LI mostraram um forte potencial convectivo (com valores de CAPE acima de 1500 J/Kg) em 88% dos casos do G1 e 63% dos casos do G2, para 12 horas anteriores a atuação da zona frontal sobre o nordeste. Os índices K e TT não mostraram potencial convectivo para a quase totalidade dos casos do G1 e G2. Portanto, os processos convectivos organizados pela extremidade frontal ocorrem preferencialmente quando se tem confluência em níveis médios, e forte difluência em altos níveis. Tendo em níveis baixos convergência no escoamento e/ou atuação conjunta ao sistema frontal da ZCIT. A avaliação somente de índices de instabilidade não se mostrou eficiente para determinar os processos convectivos associados à zona frontal. Sendo os mecanismos dinâmicos preponderantes para o desenvolvimento desses processos.
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