Made available in DSpace on 2014-07-29T16:26:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese Cesar Augustus.pdf: 2665150 bytes, checksum: 3321dbfe262c396ea8eee207c0d2e0a3 (MD5) Previous issue date: 2010-02-23 / Labor relations in contemporary capitalism has undergone significant changes, whose significance for social organization has been deeply determinants. The size of this importance can be seen in everyday life, in the process of transformation of the environment has been fostered in an ever more intense. This has contributed to intensify the degree of disposability of contemporary production, characteristic of the capitalist social formation. This disposability is not only the goods produced, but also of the worker, because a considerable portion of the working class has become dross, and the recycling material pickers are entered into this process. It is also a noticeable restructuring of the space from the creation / renovation of productive activities, which appear as responses to the needs of building and rebuilding of a new geography of labor under the capitalist social formation in the nineteenthcentury. Appears significantly also a new technical division of labor, which has at its core the spatial scaling of the working classes. This respatialization piecemeal work, ensures a lower resistance to exploitation and therefore maintaining the profitability of capital. Thus, we have several ways to absorb labor force in ways increasingly precarious as in the productive chain of recycling. There is thus of reproduction a lumpenproletariat situation that materializes in territories increasingly precarious. This instability, occurs mainly by loss of the ability of the working classes to control the dynamics of production/ social reproduction. Large portions of the working classes are then robbed even of their right to life. We are experiencing an extreme dehumanizing reality of the work, and collector expresses quite clearly this process. / As relações de trabalho no capitalismo contemporâneo têm passado por significativas mutações, cujo significado para a organização social tem sido profundamente determinantes. A dimensão desta importância pode ser percebida no cotidiano, em que o processo de transformação do ambiente tem se processado de forma cada vez mais intensa. Isto tem contribuido para intensificar o grau de descartabilidade da produção contemporânea, característica inerente à formação social capitalista. Esta descartabilidade não é só das mercadorias produzidas, mas também do próprio trabalhador, pois uma parte considerável das classes trabalhadoras tem se tornado refugo, e os catadores estão inseridos neste processo. É perceptível também uma reestruturação do espaço a partir da criação/remodelação de atividades produtivas. Isto surge como resposta as necessidades de construção/reconstrução de uma nova geografia do trabalho sob a formação social capitalista no século XXI. Aparece de forma significativa também uma nova divisão técnica do trabalho, que tem como ponto central o redimensionamento espacial das classes trabalhadoras. Esta reespacialização fragmentária do trabalho, garante uma menor resistência a exploração e consequentemente a manutenção da lucratividade do capital. Assim, aparecem diversas maneiras de absorver trabalho vivo, formas cada vez mais precárias como na cadeia produtiva da reciclagem. Existe a reprodução de uma situação de lumpemproletariado, que se materializa em territórios cada vez mais precários. Esta precariedade se dá essencialmente pela perda da capacidade das classes trabalhadoras em controlar sua dinâmica de produção/ reprodução social. Amplas parcelas das classes trabalhadoras ficam então espoliadas inclusive de seu direito à vida. Estamos vivenciando uma realidade de extrema desumanização pelo trabalho, e o catador expressa de forma bastante evidente este processo.