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Curso de Vida e Saúde Bucal de Adolescentes do Nordeste Brasileiro

Tavares, Maria Cristina Reis 21 February 2014 (has links)
Submitted by Amanda Freitas (amanda.freitas@ufpe.br) on 2015-04-14T14:34:58Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE MARIA CRISTINA REIS TAVARES.pdf: 2457012 bytes, checksum: dbfaad00064543f6845edd2bba9f88c3 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-14T14:34:58Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE MARIA CRISTINA REIS TAVARES.pdf: 2457012 bytes, checksum: dbfaad00064543f6845edd2bba9f88c3 (MD5) Previous issue date: 2014-02-21 / O Brasil experimentou um notável avanço econômico nas últimas décadas. Este estudo investigou se este avanço foi de fato compartilhado pela população, ou seja, se os indivíduos pesquisados – uma coorte de adolescentes, com idades entre 17 e 19 anos, nascidos em cinco municípios de pequeno porte do nordeste brasileiro – exibiram mobilidade social ascendente e se esta trajetória se traduziu em melhorias na saúde bucal. Dentes cariados não tratados e dor de origem dentária foram os desfechos estudados por se tratarem de importantes indicadores de saúde bucal, que apontam para o gestor a efetividade dos serviços de saúde. Finalmente, como um dos mecanismos pelo qual a situação socioeconômica (SSE) influencia a saúde é a aquisição e manutenção de hábitos e estilos de vida impostos pela condição econômica, procurou-se verificar o efeito da mobilidade social no estilo de vida adotado pelos participantes. Por se tratar de uma coorte (n = 375) muito homogênea quanto à classe social, com base nos dados das coletas anteriores e atual, foram construídos escores para caracterizar o nível de pobreza dos indivíduos nos três momentos dos acompanhamentos (nascimento – 8 anos – 17-19 anos). Estes escores foram dicotomizados, utilizando o percentil 0,33 como ponto de corte. Assim, o terço inferior foi classificado como os “mais pobres” e os demais como “menos pobres”. Portanto, exibiram mobilidade social aqueles que, nos diferentes acompanhamentos, migraram do grupo dos “mais pobres” para o dos “menos pobres” (mobilidade social ascendente) ou vice-versa (mobilidade social descendente). Devido ao tamanho amostral (n=217), a mobilidade social foi divida em dois períodos: um do nascimento aos 08 anos e outro dos 08 aos 17-19 anos de idade. Os exames bucais foram conduzidos em consultório odontológico no Hospital Regional de Palmares, seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde. Foram considerados casos os indivíduos com dentes cariados não tratados [componente cariado do índice CPOD maior que um (C ≥ 1)]. O acesso à informação sobre dor de dente nos últimos seis meses e comportamentos de risco em saúde foi obtido por meio de entrevistas feitas com os adolescentes após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Do nascimento aos oito anos de idade, 19,5% adolescentes ficaram estáveis “mais pobres”, 11,7% exibiram mobilidade ascendente, 15,6% mobilidade descendente e 53,2% se mantiveram estáveis “menos pobres”. Enquanto que no período dos oito anos aos 17/19 anos, 21,4% indivíduos permaneceram “muito pobres”, 13,6% ascenderam e 13,6% descenderam socialmente e 51,3% ficaram estáveis “menos pobres”. Portanto, contrariando as expectativas, para a população estudada, a mobilidade social ascendente foi menos prevalente que a descendente. Embora com comportamentos distintos, a mobilidade social influenciou todos os desfechos: presença de cárie sem tratamento, dor de origem dentária e ocorrência simultânea de três comportamentos de risco em saúde nos adolescentes pesquisados. Neste último a mobilidade social ascendente foi o fator que mais impactou, evidenciando a necessidade de políticas públicas intersetoriais que garantam não somente a eliminação da pobreza, mas que esta trajetória social propicie qualidade de vida e saúde para os cidadãos.

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