Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-07-11T12:44:27Z No. of bitstreams: 1 Juliana Cristina da Silva Ferreira.pdf: 3009287 bytes, checksum: 6ef0bd5196d04d71e8d0dac3bb17b3b8 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-11T12:44:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Juliana Cristina da Silva Ferreira.pdf: 3009287 bytes, checksum: 6ef0bd5196d04d71e8d0dac3bb17b3b8 (MD5) Previous issue date: 2017-06-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This research examines how the Slut Walks enunciator constituted her communication contract from nodal point “female body anatomy”, thereby also analyses the discursive displacement undertaken by the enunciator when antagonizing the hegemonic discourse of male domination. The research corpus is composed by Facebook page analysis “Marcha das Vadias Sampa” from the period of May 2012 to July 2016, beyond direct observation of “V edição da Marcha das Vadias” and more activities performed by Coletiva Marcha das Vadias Sampa in 2015. This research is inserted in two research universes: feminism and discourse. Hence, in the first chapter we dedicated in understand how the Slut Walks built itself as XXI century feminist movement with contribution of theoreticians Michelle Perrot and Carla Garcia. In the next chapter, we present the Slut Walks as discursive identity in a social field of linguistic disputes with theoretical reference of Ernesto Laclau and Chantal Mouffe. In sequence, we analyse the walk calling from contributions of José Luiz Aidar Prado. Finally, in the last chapter we dedicate in the comprehension of Slut Walks demobilization in São Paulo city, and the way that the proposed discourse from the movement is denied and accepted by other feminist discursive entities / Esta pesquisa examina como a enunciadora Marcha das “Vadias” constituiu o seu contrato de comunicação a partir do ponto nodal “autonomia do corpo da mulher”, assim como analisa o deslocamento discursivo empreendido pela enunciadora ao antagonizar o discurso hegemônico de dominação masculina. O corpus da pesquisa é composto pela análise da página do Facebook “Marcha das Vadias Sampa” no período entre maio de 2012 e julho de 2016, além da observação direta da V edição da Marcha das Vadias e demais atividades realizadas pela Coletiva Marcha das Vadias Sampa no ano de 2015. Esta pesquisa está inserida em dois universos de pesquisa: feminismo e discurso. Dessa forma, no primeiro capítulo nos dedicamos a entender como a Marcha das “Vadias” se construiu como movimento feminista do século XXI, com as contribuições das teóricas Michelle Perrot e Carla Garcia. No capítulo seguinte apresentamos a Marcha das “Vadias” como uma identidade discursiva em um campo social de disputas linguísticas com o referencial teórico de Ernesto Laclau e Chantal Mouffe. Em sequência, analisamos as convocações da marcha, a partir das contribuições de José Luiz Aidar Prado. Por fim, no último capítulo nos dedicamos à compreensão da desmobilização da Marcha das “Vadias”, na cidade de São Paulo, e da forma com que o discurso proposto pelo movimento é negado e aceito por outras identidades discursivas feministas