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Direito à moradia: uma questão para a psicologia social?Fernandes, Diana Jaqueira 10 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-10 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / In this research, experience and housing are two siamese concepts that point the singularization of subjectivity/objectivity dialectics that results of (non)democratization of urban land. Proposes to think over the psychosocial dimension of the housing social question, starting from the experience of the process of land regularization and the right to housing in an area of informal settlement. Field research was conducted in a favela (slum) in the southeast region of São Paulo, first occupied in 1957 (Habisp, 2010). The question why the dwellers of this community do not cooperate whit land regularization actions? was made by the institution that promotes causes for the local and was incorporated in the research objectives. Through participant observation/dialogues and interviews with area residents, were raised the history of housing experiences, the meaning of their houses and of their places of residence; the everyday life, specially the relations with neighbors and other residents; the meaning of public power for them, their expectations about land regularization, reliance on actions that are being made; sufferings and projects for future. Slum residents have been demonstrating that awareness about housing rights was not absent. They have learned through the experience of their personal development, guided by the sorrow created by housing insecure situation, the possible alternatives against social forces and the indifference of public power, making their own insight of right , understood, here, as natural right. Therefore, the research offers reflexions to understand that the residents do not respond at once to aid offered by justice, not by alienation or passivity, but based on their distrust created by the conscience that society does not recognizes their needs / Vivência e moradia são dois conceitos siameses que, na pesquisa, indicam a singularização da dialética subjetividade/objetividade decorrentes da (não)democratização da terra urbana. Propõe-se refletir sobre a dimensão psicossocial da questão social da moradia, a partir da vivência do processo de regularização fundiária e do direito à moradia em área de ocupação irregular. A pesquisa de campo foi realizada em uma favela da zona sudeste da cidade de São Paulo, cuja primeira ocupação data de 1957 (Habisp, 2010). A pergunta por que os moradores dessa comunidade não colaboram com as ações de regularização fundiária? foi realizada pela instituição que atua juridicamente no local e incorporada aos objetivos. Por meio de observação participante/conversas e entrevistas com moradores, levantou-se as histórias das experiências de moradia, os sentidos de suas casas e do local de moradia; o cotidiano, com destaque à relação com vizinhos e demais moradores; o sentido que o poder público tem pra elas; suas expectativas sobre regularização fundiária, confiança nas ações que estão sendo deflagradas; sofrimentos e projetos de futuro. Os moradores da favela foram demonstrando que não lhes falta consciência das questões referentes ao direito à moradia. Aprenderam, por experiência de suas trajetórias pessoais, pautadas pelo sofrimento gerado pela insegurança da moradia, as alternativas possíveis diante das forças sociais e do desinteresse do poder público, produzindo uma compreensão própria de direito , conceituado, aqui, de direito natural. Assim, a pesquisa oferece reflexões para se entender que a população não responde prontamente ao oferecimento de ajuda da Justiça, não por alienação ou passividade, mas por desconfiança gerada pela consciência do não reconhecimento de suas necessidades pela sociedade
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