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Novas formas de encarceramento? : os jovens e o centro de ressocialização /Vedovello, Camila de Lima. January 2008 (has links)
Orientador: Ethel Volfzon Kominsky / Banca: Sérgio Fonseca / Banca: Maria Feffermann / Resumo: A prisão enquanto principal forma de punição aparece nas sociedades num período recente. Ela surge como a forma de punição por excelência a partir do século XIX com a sociedade industrial. No Brasil e no Estado de São Paulo, é com o advento da República e as idéias de progresso advindas com ela que se começa a pensar a prisão com uma maior acuidade; pois existia um forte pressuposto de que o desenvolvimento estava acoplado ao controle da criminalidade por meio da punição prisional. Nos últimos anos, o Governo do Estado de São Paulo vem implantando uma política de descentralização e de ampliação do número das unidades prisionais, acompanhando a política de mais encarceramento implementada em diversos países do ocidente. Uma das formas de descentralização ocorreu através da implantação dos chamados Centros de Ressocialização (CR), sendo que cada unidade abriga poucos detentos, com baixo grau de periculosidade. Nesse sentido, o trabalho aqui exposto aborda os jovens encarcerados em uma das unidades do CR no interior do Estado de São Paulo, onde entrevistamos doze detentos - com idades entre 18 e 21 anos -, além de funcionários da instituição. Com isso descortinamos as práticas institucionais, assim como as vivências desses detentos, relacionando essas questões ao modelo prisional no qual estão inseridos, ao controle social dos pobres conjugados com a política de mais encarceramento, para entendermos quem são esses presos e se existem diferenças desse modelo prisional frente aos presídios comuns e se o discurso da ressocialização se efetiva na prática. / Abstract: The prison as main form of punishment appears in societies in a recent period. It arises as a punishment form par excellence since the 19th century with the industrial society. In Brazil and State of Sao Paulo, is with the advent of Republic and the progress ideas that came with them that starts to think the prison with more accuracy; it was a strong thought that the development was connected to criminality control by the prison punishment. In the latest years the Sao Paulo Government have been introducing a decentralization policy and increase the number of unities, following the more imprisonment policy implemented in many occident countries. One of the forms of the decentralization happens with the introduction of the Centro de Ressocialização (CR), where each unity shelters little number of convicts with low grade of dangerous. In this direction, the work here exposed broach the convicts in one the unities of CR in State of Sao Paulo inland, where we interviewed twelve convicts - with ages between 18 and 21 years old- and workers of the institution. With this we try to argue institutional practices, and the living of these convicts, connecting this questions to the prison model that they are in, social control of the poverty, united to the more imprisonment policy to understand who these convicts are and if exist differences of the prison model to the ordinary prison and if the speech of re-socialization works in practice. / Mestre
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Novas formas de encarceramento?: os jovens e o centro de ressocializaçãoVedovello, Camila de Lima [UNESP] 08 May 2008 (has links) (PDF)
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vedovello_cl_me_mar.pdf: 1236552 bytes, checksum: 3f1709472dc0180fe6365638928c8beb (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A prisão enquanto principal forma de punição aparece nas sociedades num período recente. Ela surge como a forma de punição por excelência a partir do século XIX com a sociedade industrial. No Brasil e no Estado de São Paulo, é com o advento da República e as idéias de progresso advindas com ela que se começa a pensar a prisão com uma maior acuidade; pois existia um forte pressuposto de que o desenvolvimento estava acoplado ao controle da criminalidade por meio da punição prisional. Nos últimos anos, o Governo do Estado de São Paulo vem implantando uma política de descentralização e de ampliação do número das unidades prisionais, acompanhando a política de mais encarceramento implementada em diversos países do ocidente. Uma das formas de descentralização ocorreu através da implantação dos chamados Centros de Ressocialização (CR), sendo que cada unidade abriga poucos detentos, com baixo grau de periculosidade. Nesse sentido, o trabalho aqui exposto aborda os jovens encarcerados em uma das unidades do CR no interior do Estado de São Paulo, onde entrevistamos doze detentos - com idades entre 18 e 21 anos -, além de funcionários da instituição. Com isso descortinamos as práticas institucionais, assim como as vivências desses detentos, relacionando essas questões ao modelo prisional no qual estão inseridos, ao controle social dos pobres conjugados com a política de mais encarceramento, para entendermos quem são esses presos e se existem diferenças desse modelo prisional frente aos presídios comuns e se o discurso da ressocialização se efetiva na prática. / The prison as main form of punishment appears in societies in a recent period. It arises as a punishment form par excellence since the 19th century with the industrial society. In Brazil and State of Sao Paulo, is with the advent of Republic and the progress ideas that came with them that starts to think the prison with more accuracy; it was a strong thought that the development was connected to criminality control by the prison punishment. In the latest years the Sao Paulo Government have been introducing a decentralization policy and increase the number of unities, following the more imprisonment policy implemented in many occident countries. One of the forms of the decentralization happens with the introduction of the Centro de Ressocialização (CR), where each unity shelters little number of convicts with low grade of dangerous. In this direction, the work here exposed broach the convicts in one the unities of CR in State of Sao Paulo inland, where we interviewed twelve convicts – with ages between 18 and 21 years old- and workers of the institution. With this we try to argue institutional practices, and the living of these convicts, connecting this questions to the prison model that they are in, social control of the poverty, united to the more imprisonment policy to understand who these convicts are and if exist differences of the prison model to the ordinary prison and if the speech of re-socialization works in practice.
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