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Marcado para morrer: moralidades e socialidades das crianÃas na comunidade do Serviluz (Fortaleza-CE) / Marked to die: moralities and socialties of children in the community of Serviluz (Fortaleza-CE)Deiziane Pinheiro Aguiar 15 March 2017 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / O objetivo dessa dissertaÃÃo à descrever e analisar como a situaÃÃo e a condiÃÃo de indivÃduos âmarcados para morrerâ (ameaÃados de morte) afeta as socialidades das crianÃas moradoras do Serviluz, tendo em vista que, muitas delas perderam seus parentes em decorrÃncia da violÃncia letal na favela. A interface com a antropologia da crianÃa, a sociologia da infÃncia, alÃm da sociologia e antropologia da moral conduzem essa investigaÃÃo. A problemÃtica teÃrica central ou a generalidade teÃrica do objeto de pesquisa concentra-se no que estou chamando de sujeitos indesejÃveis. Jovens sÃo ameaÃados de morte nas favelas e periferias, moralmente condenados, rechaÃados da sua rede de relaÃÃes sociais e informados (estigmatizados e condenados) como sujeitos matÃveis ou como vidas descartÃveis. A articulaÃÃo dessa investigaÃÃo socioantropolÃgica se dà pela perspectiva da agÃncia das crianÃas, das moralidades e das percepÃÃes que elas possuem sobre os sujeitos indesejÃveis. AlÃm disso, o âmarcado para morrerâ à compreendido aqui como um dispositivo moral extremamente relevante para as socialidades e a construÃÃo moral das crianÃas do Serviluz. O trabalho de campo etnogrÃfico à a base desta pesquisa, a partir de conversas informais com crianÃas e adultos, conversaÃÃes gravadas, roda de conversaÃÃo e brincadeiras com as crianÃas. AtravÃs disso foi possÃvel construir as interaÃÃes em campo e a produÃÃo de dados empÃricos.
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Percursos, enfrentamentos e apoios na convivência com o câncer de mama / Paths, coping and support in living with breast cancerCunha, Samanta Micheli 05 June 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-06-05 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Due to the high mortality rate for woman breast cancer in the country, caused by late diagnosis, this disease has progressively become the focus of government policies and programmes on women's health. In this research we aim to understand the key challenges women served on SUS need to deal in their flows between services, with emphasis on coping strategies and the way they live with the disease. Questioning the ontological foundations of truth and understanding that reality is multiple, breast cancer is not understood as a singular object surrounded by different perspectives. We ground on epistemological assumptions and notions of multiplicity, performance (enactment), materialities and socialities postulated by Mol (2008) and Law and Mol (1995) to propose the prism of complexity: the cancer is multiple and performed by various practices. We also make a dialogue with some notions of Actor-Network Theory, among them, the principle of symmetry between humans and non humans on the heterogeneous network where cancer is enacted. The concepts of field-theme and research in daily live were our theoretical and methodological basis, in the period in which we were researching in the service of the Health Clinic of Mastology Woman of Jundiaí-SP. To achieve our goals, we used a variety of search tools and sources of information, observations and conversations recorded in a logbook, documents of the ASM, government sites, interviews with professionals working in the service and with women who passed through different stages of diagnosis and treatment. According to the narratives of these women, we produced dialogical maps with thematic categories: diagnosis, surgery, treatment, clashes and supports, relationship with health professionals and tracks. We note the implications of constant surveillance and we also trace the threshold between health and disease in "suspicious" cases, as well as the materialities and socialities present in each stage of breast cancer and the various practices they perform. We seek to understand the similarities and points of interest involved in coping with the disease and we have seen that the coexistence with it is pervaded by difficulties, stresses, negotiations and disputes between professionals and women, but it is also crossed by active roles, bond, nourishment and solidarity / Em decorrência da alta mortalidade de mulheres por câncer de mama no país, ocasionada pelo
diagnóstico tardio, a doença vem sendo, progressivamente, foco das políticas e programas
governamentais da saúde da mulher. Visamos com essa pesquisa compreender os principais
desafios que as mulheres atendidas no SUS encontram no percurso que fazem entre os
serviços de saúde, com ênfase nas estratégias de enfrentamento, nos apoios e na maneira
como convivem com a doença. Ao questionar os fundamentos ontológicos da verdade e
entender que a realidade é múltipla, o câncer de mama não é compreendido como um ente uno
rodeado por diferentes olhares. Tendo como pressupostos epistemológicos as noções de
multiplicidade, performance (enactment), materialidades e socialidades postuladas por Mol
(2008) e Law e Mol (1995), propomos o prisma da complexidade: o câncer é múltiplo e
performado por diversas práticas. Fazemos também um diálogo com algumas noções da
Teoria Ator-Rede, dentre elas o princípio da simetria entre humanos e não humanos na rede
heterogênea em que o câncer é performado. As reflexões sobre campo-tema e pesquisa no
cotidiano serviram de base teórico-metodológica, no período em que permanecemos no
serviço de mastologia do Ambulatório de Saúde da Mulher de Jundiaí-SP. Para atingir os
nossos objetivos, utilizamos diversos instrumentos de pesquisa e fontes de informação, como
observações e conversas registradas em diário de campo, documentos do ASM, sites
governamentais, entrevistas com profissionais do serviço e com mulheres que passavam por
diferentes fases de diagnóstico e tratamento. A partir da narrativa dessas mulheres,
elaboramos mapas dialógicos com as categorias temáticas: diagnóstico, cirurgia, tratamento,
enfrentamentos e apoios, relação com os profissionais de saúde e percursos. Verificamos as
implicações do rastreamento constante e o limiar entre a saúde e a doença nos casos
suspeitos , bem como as materialidades e socialidades presentes em cada estágio do câncer
de mama e as diversas práticas que o performam. Buscamos compreender as similaridades e
particularidades no enfrentamento da doença e vimos que a convivência com ela é permeada
por dificuldades, tensionamentos, negociações e conflitos entre os profissionais e as mulheres,
mas também é atravessada por protagonismo, vínculo, acolhimento e solidariedade
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