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A reinvenÃÃo da EducaÃÃo de Jovens e Adultos pelos professores e alunos: uma pesquisa sociopoÃtica

Rosileide Maria Silva Soares 26 June 2009 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Desde seus primÃrdidos, a EducaÃÃo de Jovens e Adultos (=EJA) teve a tendÃncia de se guiar pelo paradigma do diagnÃstico e da prescriÃÃo, os quais dÃo Ãnfase à noÃÃo de carÃncia e à idealizaÃÃo. Este Ãltimo coloca o deve ser como ideal a ser atingido em detrimento das prÃticas concretas dessa modalidade educativa. Foi este problema que me mobilizou a indagar atà que ponto podem ser produzidos conceitos de EJA que escapem do diagnÃstico e da prescriÃÃo? Tal questionamento me fez ver a sociopoÃtica como o mÃtodo de pesquisa mais apropriado para investigar este assunto, uma vez que ela à uma prÃtica filosÃfica que tem por objetivo fazer com que o grupo- alvo produza confetos (conceito +afeto) acerca dos temas que enfoca. Para tanto transforma o grupo-alvo em co-pesquisadores, lanÃa mÃo de uma diversidade de linguagens que permitam aguÃar a capacidade do corpo todo produzir conhecimento e faz a pesquisa de campo acontecer sob a forma de oficinas. Na minha pesquisa, formei trÃs grupos para problematizar comigo aquela questÃo, sendo que dois deles foram compostos de professores e um por alunos. Todos eles pertencem a duas escolas pÃblicas de Fortaleza que oferecem ensino de jovens e adultos. Empreguei diversas tÃcnicas. Elas, por sua vez, abordaram vÃrias linguagens. AtravÃs delas, os co-pesquisadores relacionaram a EJA aos seguintes elementos: comida, bebida, mito, danÃa, mÃsica, arma e labirinto. Eles tambÃm associaram essa modalidade educacional ao sub-tema minhas criaÃÃes na EJA. Os principais resultados descobertos acerca da EJA estÃo mais relacionados ao agir, à diversidade e à diferenÃa do que Ãs noÃÃes de diagnÃstico e prescriÃÃo presentes em suas concepÃÃes oficiais. Foram principalmente os confetos de EJA-diversidade infinita, EJA-labirinto, EJA-mÃscara e EJA-melhorando, EJA-energia vital, EJA-vazio, EJA-gira-mundo, EJA-moto-perceptor e EJA-tranqÃilizadora de Ãnimos, EJA-transgressÃo, aluno-transgressor, aluno-devorador, alunos-bonequinhos de cores diferentes, EJA-livro do pentelho, professores-escada, EJA-mandala e minhas criaÃÃes na EJA-interrogaÃÃo que me conduziram a efetuar tais inferÃncias. / Since its begging, the Education of Youth and Adults (EYA) had a tendency to be guided by the paradigms of diagnosis and prescription, which emphasize the concept of need and idealization. The latter considers the âshould beâ as the ideal to be achieved thereby not focussing on the concrete practices of this educational method. That is why I asked myself the following question: to what extent can one produce EYA concepts that are beyond diagnosis and prescription? Such an issue made me see the sociopoetics as the most appropriate research method to investigate this topic since it is a philosophical practice whose aim is to help the target group to produce confetos (concept plus affection) about the topics it focuses on. So as to achieve that, it transforms the target group into co-researchers, using a variety of languages that enhance the ability of the âwhole bodyâ to produce knowledge and allows the field research to occur as workshops. In my research, I used three groups to address that issue, two of which being composed of teachers and one of students. The teachers and students belong to two public schools in Fortaleza that provide education for youth and adults. I used several techniques which dealt with several languages. Through them, the co-researchers related the EYA to the following items: food, drink, myth, dance, music, weapon and embroidery. In addition, they related EYA to the subtopic of my creations in EYA. The main results found about EYA are more related to the action, diversity and difference than the concepts of diagnosis and prescription present in their official conceptions. What brought me to that conclusion were mainly the confetos (concept plus affection) of EYA-infinite diversity, EYA-embroidery, EYA-mask and EYA-improving, EYA-vital energy, EYA-empty, EYA-world-wandering, EYA-motor-perceptor and EYA-calm down, EYA-transgression, student-transgressor, student-devourer, student-dolls of different colors, EYA-pain in the neckâ book, staircase- teachers, EYA-mandala and my creations in EYA-question that led me to such conclusions.
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A reinvenção da educação de jovens e adultos pelos professores e alunos: uma pesquisa sociopoética

SOARES, Rosileide Maria Silva January 2009 (has links)
SOARES, Rosileide Maria Silva. A reinvenção da educação de jovens e adultos pelos professores e alunos: uma pesquisa sociopoética. 2009. 263f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira, Fortaleza-CE, 2009. / Submitted by Maria Josineide Góis (josineide@ufc.br) on 2012-07-13T15:18:24Z No. of bitstreams: 1 2009_Tese_RMSSOARES.pdf: 18879835 bytes, checksum: 62542e3c7a4672f8a732da393618a8f7 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Josineide Góis(josineide@ufc.br) on 2012-07-17T14:19:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_Tese_RMSSOARES.pdf: 18879835 bytes, checksum: 62542e3c7a4672f8a732da393618a8f7 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-07-17T14:19:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_Tese_RMSSOARES.pdf: 18879835 bytes, checksum: 62542e3c7a4672f8a732da393618a8f7 (MD5) Previous issue date: 2009 / Since its begging, the Education of Youth and Adults (EYA) had a tendency to be guided by the paradigms of diagnosis and prescription, which emphasize the concept of need and idealization. The latter considers the “should be” as the ideal to be achieved thereby not focussing on the concrete practices of this educational method. That is why I asked myself the following question: to what extent can one produce EYA concepts that are beyond diagnosis and prescription? Such an issue made me see the sociopoetics as the most appropriate research method to investigate this topic since it is a philosophical practice whose aim is to help the target group to produce confetos (concept plus affection) about the topics it focuses on. So as to achieve that, it transforms the target group into co-researchers, using a variety of languages that enhance the ability of the “whole body” to produce knowledge and allows the field research to occur as workshops. In my research, I used three groups to address that issue, two of which being composed of teachers and one of students. The teachers and students belong to two public schools in Fortaleza that provide education for youth and adults. I used several techniques which dealt with several languages. Through them, the co-researchers related the EYA to the following items: food, drink, myth, dance, music, weapon and embroidery. In addition, they related EYA to the subtopic of my creations in EYA. The main results found about EYA are more related to the action, diversity and difference than the concepts of diagnosis and prescription present in their official conceptions. What brought me to that conclusion were mainly the confetos (concept plus affection) of EYA-infinite diversity, EYA-embroidery, EYA-mask and EYA-improving, EYA-vital energy, EYA-empty, EYA-world-wandering, EYA-motor-perceptor and EYA-calm down, EYA-transgression, student-transgressor, student-devourer, student-dolls of different colors, EYA-pain in the neck’ book, staircase- teachers, EYA-mandala and my creations in EYA-question that led me to such conclusions. / Desde seus primórdidos, a Educação de Jovens e Adultos (=EJA) teve a tendência de se guiar pelo paradigma do diagnóstico e da prescrição, os quais dão ênfase à noção de carência e à idealização. Este último coloca o deve ser como ideal a ser atingido em detrimento das práticas concretas dessa modalidade educativa. Foi este problema que me mobilizou a indagar até que ponto podem ser produzidos conceitos de EJA que escapem do diagnóstico e da prescrição? Tal questionamento me fez ver a sociopoética como o método de pesquisa mais apropriado para investigar este assunto, uma vez que ela é uma prática filosófica que tem por objetivo fazer com que o grupo- alvo produza confetos (conceito +afeto) acerca dos temas que enfoca. Para tanto transforma o grupo-alvo em co-pesquisadores, lança mão de uma diversidade de linguagens que permitam aguçar a capacidade do corpo todo produzir conhecimento e faz a pesquisa de campo acontecer sob a forma de oficinas. Na minha pesquisa, formei três grupos para problematizar comigo aquela questão, sendo que dois deles foram compostos de professores e um por alunos. Todos eles pertencem a duas escolas públicas de Fortaleza que oferecem ensino de jovens e adultos. Empreguei diversas técnicas. Elas, por sua vez, abordaram várias linguagens. Através delas, os co-pesquisadores relacionaram a EJA aos seguintes elementos: comida, bebida, mito, dança, música, arma e labirinto. Eles também associaram essa modalidade educacional ao sub-tema minhas criações na EJA. Os principais resultados descobertos acerca da EJA estão mais relacionados ao agir, à diversidade e à diferença do que às noções de diagnóstico e prescrição presentes em suas concepções oficiais. Foram principalmente os confetos de EJA-diversidade infinita, EJA-labirinto, EJA-máscara e EJA-melhorando, EJA-energia vital, EJA-vazio, EJA-gira-mundo, EJA-moto-perceptor e EJA-tranqüilizadora de ânimos, EJA-transgressão, aluno-transgressor, aluno-devorador, alunos-bonequinhos de cores diferentes, EJA-livro do pentelho, professores-escada, EJA-mandala e minhas criações na EJA-interrogação que me conduziram a efetuar tais inferências.

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