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Estudo exploratório em bancos comunitários: conceito, características e sustentabilidade

Passos, Ósia Alexandrina Vasconcelos Duran January 2007 (has links)
p. 1 - 140 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-01-28T18:11:15Z No. of bitstreams: 1 11.pdf: 41101465 bytes, checksum: 91a3da37db04cc6fdc1c8381930d25e1 (MD5) / Approved for entry into archive by Fatima Cleômenis Botelho Maria (botelho@ufba.br) on 2013-01-30T12:52:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1 11.pdf: 41101465 bytes, checksum: 91a3da37db04cc6fdc1c8381930d25e1 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-01-30T12:52:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 11.pdf: 41101465 bytes, checksum: 91a3da37db04cc6fdc1c8381930d25e1 (MD5) Previous issue date: 2007 / Abordando a temática da Economia Solidária – observada como um campo teórico e prático, plural, composto por diversas experiências que se balizam no princípio da solidariedade –, o presente estudo tem como foco as Finanças Solidárias, em particular, os Bancos Comunitários. O termo Finanças Solidárias remete a um conjunto de experiências que, no âmbito da Economia Solidária, contribui para a democratização do sistema financeiro. Dentre as diversas experiências, destacamse as Cooperativas de Crédito, Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs) de Microcrédito, os Fundos Solidários e os Bancos Comunitários, sendo estes últimos o objeto deste estudo. O problema que orienta a pesquisa é o seguinte: O que são Bancos Comunitários e como se sustentam? A fim de responder esta questão, foi desenvolvido um estudo exploratório, utilizando dois estudos de caso: o Banco Palmas (Fortaleza / CE), sendo este o primeiro Banco Comunitário no Brasil, e o Banco Bem (Vitória / ES) – ambos articulados à Rede Brasileira de Bancos Comunitários. Utilizamos observação participante, pesquisa documental e bibliográfica e entrevistas semi-estruturadas com os coordenadores dos bancos analisados. Desta forma, podemos identificar o caráter singular dessas experiências, que são compreendidas como serviços financeiros solidários em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais, tendo por base os princípios da Economia Solidária. Apontamos características que estão diretamente relacionadas à forma como essas experiências se sustentam, sendo esta uma sustentabilidade plural, que se dá na articulação de diversas dimensões - econômica, social, política, gestão, cultural e ambiental. / Salvador
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Dilemas e perspectivas de institucionalizaÃÃo das FinanÃas SolidÃrias: a experiÃncia dos Bancos ComunitÃrios no Cearà / Dilemmas and perspectives of institutionalization of Solidary Finance: the experience of Community Banks in CearÃ

Victoria RÃgia Arrais de Paiva 26 February 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / O processo de institucionalizaÃÃo das experiÃncias em finanÃas solidÃrias com foco em bancos comunitÃrios desencadeado pelo fomento pÃblico do Governo Federal brasileiro desde 2003 à o tema desta tese que visa compreender a singularidade, a dinÃmica e o alcance destas prÃticas num contexto de mundializaÃÃo financeira, notadamente marcado por estratÃgias de combate à pobreza baseadas na inclusÃo financeira pela via do microcrÃdito. A questÃo central da tese à analisar os meandros do processo de constituiÃÃo e organizaÃÃo polÃtico-institucional dessas experiÃncias, indagando como elas originaram uma complexa rede de relaÃÃes sociais envolvendo o Estado, o mercado e a sociedade, com rebatimento nas polÃticas pÃblicas. Fundamentados num modelo difundido pelo Banco Palmas, desde 1998 e, mais recentemente, pelo Instituto Palmas, os bancos comunitÃrios, juntamente com as cooperativas de crÃdito solidÃrio e os fundos rotativos solidÃrios configuram um conjunto de prÃticas e representaÃÃes sociais designado pelo termo finanÃas solidÃrias, cujos princÃpios orientadores baseiam-se na economia solidÃria. O trabalho de campo se deu em trÃs bancos comunitÃrios localizados em territÃrios de baixo IDH, geridos por entidades vinculadas a associaÃÃes comunitÃrias, sindicatos e grupos de mulheres, jovens e agricultores familiares. SÃo eles: o Banco DendÃSol (Fortaleza), o Banco Paju (MaracanaÃ) e o Banco Quinamuià (TauÃ). A imersÃo em campo contou ainda com a minha presenÃa em diversos momentos na sede do Banco e Instituto Palmas (Fortaleza) para a realizaÃÃo de entrevistas, alÃm da participaÃÃo em eventos e leitura de ampla bibliografia especializada. Por meio de uma abordagem multidisciplinar, envolvendo a sociologia polÃtica, a antropologia e a anÃlise de polÃticas pÃblicas, exploro os achados da pesquisa segundo os referenciais do mÃtodo do estudo de caso detalhado segundo Gluckman (2010) e a anÃlise situacional de acordo com Van Velsen, (2010). Os resultados indicam que o processo de institucionalizaÃÃo dos bancos comunitÃrios gerou laÃos de reciprocidade entre organizaÃÃes governamentais e da sociedade civil, conjugando diferentes lÃgicas de atuaÃÃo, fato que acarreta dilemas e distintas perspectivas de institucionalizaÃÃo, fundamentalmente, nas fronteiras e clivagens entre a inclusÃo financeira e a democracia econÃmica, reposicionando as tensÃes entre os aspectos econÃmicos, sociais, polÃticos e cultura / O processo de institucionalizaÃÃo das experiÃncias em finanÃas solidÃrias com foco em bancos comunitÃrios desencadeado pelo fomento pÃblico do Governo Federal brasileiro desde 2003 à o tema desta tese que visa compreender a singularidade, a dinÃmica e o alcance destas prÃticas num contexto de mundializaÃÃo financeira, notadamente marcado por estratÃgias de combate à pobreza baseadas na inclusÃo financeira pela via do microcrÃdito. A questÃo central da tese à analisar os meandros do processo de constituiÃÃo e organizaÃÃo polÃtico-institucional dessas experiÃncias, indagando como elas originaram uma complexa rede de relaÃÃes sociais envolvendo o Estado, o mercado e a sociedade, com rebatimento nas polÃticas pÃblicas. Fundamentados num modelo difundido pelo Banco Palmas, desde 1998 e, mais recentemente, pelo Instituto Palmas, os bancos comunitÃrios, juntamente com as cooperativas de crÃdito solidÃrio e os fundos rotativos solidÃrios configuram um conjunto de prÃticas e representaÃÃes sociais designado pelo termo finanÃas solidÃrias, cujos princÃpios orientadores baseiam-se na economia solidÃria. O trabalho de campo se deu em trÃs bancos comunitÃrios localizados em territÃrios de baixo IDH, geridos por entidades vinculadas a associaÃÃes comunitÃrias, sindicatos e grupos de mulheres, jovens e agricultores familiares. SÃo eles: o Banco DendÃSol (Fortaleza), o Banco Paju (MaracanaÃ) e o Banco Quinamuià (TauÃ). A imersÃo em campo contou ainda com a minha presenÃa em diversos momentos na sede do Banco e Instituto Palmas (Fortaleza) para a realizaÃÃo de entrevistas, alÃm da participaÃÃo em eventos e leitura de ampla bibliografia especializada. Por meio de uma abordagem multidisciplinar, envolvendo a sociologia polÃtica, a antropologia e a anÃlise de polÃticas pÃblicas, exploro os achados da pesquisa segundo os referenciais do mÃtodo do estudo de caso detalhado segundo Gluckman (2010) e a anÃlise situacional de acordo com Van Velsen, (2010). Os resultados indicam que o processo de institucionalizaÃÃo dos bancos comunitÃrios gerou laÃos de reciprocidade entre organizaÃÃes governamentais e da sociedade civil, conjugando diferentes lÃgicas de atuaÃÃo, fato que acarreta dilemas e distintas perspectivas de institucionalizaÃÃo, fundamentalmente, nas fronteiras e clivagens entre a inclusÃo financeira e a democracia econÃmica, reposicionando as tensÃes entre os aspectos econÃmicos, sociais, polÃticos e cultura / The process of institucionalization of the experiences about solidary finances focalizing the communitarian banks happened due the public financing of the Federal Government since 2013. It intends to understand the singularity, the dynamics and the reach of these practices in the context of the financial mundialization. It emphasizes the combative strategies to the poverty. These strategies are based on the financial inclusion by the microcredit. The main question of this thesis is to analyse the aspects of the process of the constitution of the political and institutional organization of these experiences. I asked as they caused a complex net of social relations involving the State, the Market and the society, striking again on the public policies. It was based on the difused model by Palmas Bank, since 1998, and more recently, by Palms Institute. The communitarian, joinly with solidary credit and the rotative, and solidary founds configurate a set of practices and social representations designated the therm solidary finances. The supervisiors principles of this work are based on solidary economy. The field work was based on the communitarian banks placed in low IDH territories. These banks were managed by linked entities and communitarian associations, syndicates and women groups, young and familiar agricultores. These banks are the Dendà sol Bank (Fortaleza), Paju Bank (Maracanau) and the Quinamuiu one (TauÃ). The field inversion counts with the presence in the headquarters of the Palmas bank and Institute (Fortaleza). I Also participated in events and I realized readings of vast and especialized bibliografy. According to a multidisciplinar approach involving Political Sociology, Antropology and the analysis of public policies, I explored the research investigations according to the references of the study of case method described for Gluckman (2010) and situational analysis from Van Velsen (2010). The results indicated that the institucionalization process of the communitarian banks created mutual relations among government organizations and the civil society joinning diferent logics of action. This fact create dilemmas and different perspectives of instituciolnalization mainly, in the bounds and cleavages between the financial inclusion and the economic democracy, social, politic and cultural aspects in the / The process of institucionalization of the experiences about solidary finances focalizing the communitarian banks happened due the public financing of the Federal Government since 2013. It intends to understand the singularity, the dynamics and the reach of these practices in the context of the financial mundialization. It emphasizes the combative strategies to the poverty. These strategies are based on the financial inclusion by the microcredit. The main question of this thesis is to analyse the aspects of the process of the constitution of the political and institutional organization of these experiences. I asked as they caused a complex net of social relations involving the State, the Market and the society, striking again on the public policies. It was based on the difused model by Palmas Bank, since 1998, and more recently, by Palms Institute. The communitarian, joinly with solidary credit and the rotative, and solidary founds configurate a set of practices and social representations designated the therm solidary finances. The supervisiors principles of this work are based on solidary economy. The field work was based on the communitarian banks placed in low IDH territories. These banks were managed by linked entities and communitarian associations, syndicates and women groups, young and familiar agricultores. These banks are the Dendà sol Bank (Fortaleza), Paju Bank (Maracanau) and the Quinamuiu one (TauÃ). The field inversion counts with the presence in the headquarters of the Palmas bank and Institute (Fortaleza). I Also participated in events and I realized readings of vast and especialized bibliografy. According to a multidisciplinar approach involving Political Sociology, Antropology and the analysis of public policies, I explored the research investigations according to the references of the study of case method described for Gluckman (2010) and situational analysis from Van Velsen (2010). The results indicated that the institucionalization process of the communitarian banks created mutual relations among government organizations and the civil society joinning diferent logics of action. This fact create dilemmas and different perspectives of instituciolnalization mainly, in the bounds and cleavages between the financial inclusion and the economic democracy, social, politic and cultural aspects in the

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