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Eventos extremos secos sobre a região sudeste do Brasil durante a estação de verão / Extreme dry events over southeast region of Brazil during summerBier, Anderson Augusto 30 March 2017 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / It was carried out an identification of dry events and elaborated a dynamic and thermodynamic
characterization of these ones, ocurring during summer over Southeast region of
Brazil. Dry events were identified for a series of 35 years of daily interpolated precipitation
data set. As the Southeast region has a wide territory, it presents different precipitation
regimes, both spacially and temporally, and for this reason, it was divided into three subregions
with homogeneous precipitation regimes through cluster analysis. This division has
sectorized the Southeast region approximately in a meridional form, with the southernmost
portion denominated R1, central portion R2 and the northernmost R3. It was evaluated
two different temporal scales of dry events: synoptic (duration between 5 and 9 days) and
intraseasonal (duration equal or greater than 10 days) for the R1, R2 and R3 regions separately.
R3 presented the highest total number of dry events in both categories (synoptic
and intraseasonal), followed by R2 and R1 respectively. It was computed composites, with
reanalysis data for different meteorological variables, associated with synoptic and intraseasonal
dry events for each of the three homogeneous precipitation regions. Concerning
mean dynamic patterns associated with dry events, there were two main ones that drew
the most attention. For synoptic dry events in R1, there was a predominance of a blocking
ridge at various levels of the atmosphere over the entire southern portion of South
America, diverting the transient systems towards the more central portions of the Atlantic
Ocean. While for the rest of the dry (synoptic and intraseasonal) classes of events and for
the different homogeneous regions of precipitation (R1, R2 and R3), dry events appeared
to be more associated with a blocking high centered on the South and Southeast regions
of Brazil. Some other characteristics found were: in all classes of dry events, it was noticed
in the average outgoing longwave radiation (OLR) fields, a precipitation dipole indicative
between the concerned region and the Plata Basin (Uruguay, northern Argentina, southern
Paraguay and southern Brazil). For intraseasonal dry events over R1 and R2, positive rainfall
anomalies were also detected over a wide area of Amazon, whereas in the R1 synoptic
dry events was noticed the presence of rainfall over Northeast region of Brazil. The increase
in precipitation over the Plata basin was generally associated with the intensification
of the South America low-level jet east of the Andes, caused by the intrusion of a low-level
anticyclonic anomaly between the coasts of the South and Southeast regions of Brazil, providing
anomalous easterly winds over the Southeast and anomalous westerly winds over
the Plata basin. For all dry events, except for the synoptic events in R1, at high levels of the
troposphere, an anticyclonic anomaly was observed on the South of Brazil, in the same way
providing anomalous easterly winds on the Southeast, whereas over Plata mouth (border
between Uruguay and Argentina), anomalous westerly winds were observed, on a region
that climatologically occurs the Upper Tropospheric Jet Streams, which was intensified by
the anomalous westerly winds, contributing to the convection that are typically observed in
the equatorial Upper Tropospheric Jet entrance. The increase in the convective activity over
the Plata basin and its absence over the Southeast region of Brazil, led to an anomalous
displacement to the south of the meteorological systems that are characteristical in high levels
of the troposphere during the South American summer, such as the Bolivian High and
the high level cyclonic vortex of the Northeast of Brazil. The composites associated with the
intraseasonal dry events occurring during the 2013/14 and 2014/15 summer, when there
was a large repercussion of the rainfall scarcity on the Southeast region, were similar to
those described above, but the anomalies in practically all the dynamic and thermodynamic
fields were more prominent. / Foi realizada a identificação de eventos secos e elaborada uma caracterização dinâmica e
termodinâmica média destes durante a estação de verão sobre a região Sudeste do Brasil.
Foram identificados eventos secos para uma série de 35 anos de dados de precipitação
diária interpolada em pontos de grade. Como a região Sudeste possui um território muito
amplo, apresenta diferentes regimes de precipitação, tanto espacial quanto temporalmente,
e por esta razão, foi dividida em três sub-regiões com regimes homogêneos de precipitação
por meio da análise de cluster. Essa divisão setorizou a região Sudeste aproximadamente
de forma meridional, com a porção mais ao sul sendo denominada R1, mais central R2
e a mais setentrional R3. Foram avaliados eventos secos com duas diferentes escalas
temporais: sinótica (duração entre 5 e 9 dias) e intrasazonal (duração igual ou superior a
10 dias) para as regiões R1, R2 e R3 separadamente. A região R3 foi a que apresentou
o maior número total de eventos secos em ambas categorias (sinótico e intrasazonal), seguida
por R2 e R1 respectivamente. Foram computados campos médios com dados de
reanálise, de diversas variáveis meteorológicas, associados aos eventos secos sinóticos e
intrasazonais para cada uma das três regiões homogêneas de precipitação. Quanto aos
padrões dinâmicos médios associados aos eventos secos, houve dois principais a chamarem
mais a atenção. Para eventos secos sinóticos em R1, exisitiu a predominância de
uma crista de bloqueio em vários níveis da atmosfera sobre toda a porção sul da América
do Sul, desviando os sistemas transientes em direção as porções mais centrais do Oceano
Atlântico. Enquanto que para o restante das classes de eventos secos (sinóticos e
intrasazonais) e para as diferentes regiões homogêneas de precipitação (R1, R2 e R3), os
eventos pareceram estar mais associados a uma alta de bloqueio centrada sobre a região
litorânea das regiões Sul e Sudeste do Brasil. Algumas outras características encontradas
foram: em todas as classes de eventos secos, notou-se nos campos médios de radiação
de onda longa emitida (ROLE) um indicativo de dipolo de precipitação entre a região em
questão e a bacia do Prata (Uruguai, norte da Argentina, sul do Paraguai e sul do Brasil).
Para eventos secos intrasazonais em R1 e R2 também detectou-se superávits de precipitação
sobre uma ampla área da Amazônia, enquanto que para eventos secos sinóticos em
R1 houve a presença de chuvas sobre o Nordeste do Brasil. O aumento da precipitação
sobre a bacia do Prata em geral esteve associado a intensificação do Jato de Baixos Níveis
da América do Sul (JBNAS) junto a cordilheira dos Andes, causada pela intrusão de
uma anomalia anticiclônica em baixos níveis entre as costas das regiões Sul e Sudeste do
Brasil, propiciando ventos anômalos de leste sobre o Sudeste e ventos anômalos de oeste
sobre a bacia do Prata. Para todos os eventos secos, com exceção dos eventos sinóticos
em R1, notou-se em altos níveis da troposfera uma anomalia anticiclônica sobre o Sul do
Brasil, propiciando ventos anômalos de leste sobre a região Sudeste, enquanto que sobre
a foz do Prata (divisa entre Uruguai e Argentina) observou-se ventos anômalos de oeste,
sobre uma região que climatologicamente ocorrem os Jatos de Altos Níveis (JAN), os quais
foram intensificados pelos ventos anômalos de oeste sobre esta latitude, contribuindo para
os movimentos verticais que tipicamente são observados na entrada equatorial do JAN. O
aumento da atividade convectiva sobre a bacia do Prata e a ausência dela sobre a região
Sudeste do Brasil propiciou um deslocamento anômalo para sul dos sistemas meteorológicos
que são característicos em altos níveis da troposfera durante o verão da América
do Sul, como a Alta da Bolívia (AB) e o VCAN do Nordeste. O caráter dos campos médios
associados aos eventos secos intrasazonais ocorridos durante os verões de 2013/14
e 2014/15, anos em que houve uma grande repercussão da escassez das chuvas sobre o
Sudeste, se mostraram similares as descritas acima, porém as anomalias em praticamente
todos os campos dinâmicos e termodinâmicos se mostraram mais proeminentes.
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\"Identificação de estoques da merluza, Merluccius hubbsi Marini, 1933 (Gadiformes: Merlucciidae) na Região Sudeste-Sul do Brasil\" / Stocks identification of the Argentine hake, Merluccius hubbsi Marini, 1933 (Gadiformes: Merlucciidae) in the South-Southeast of BrazilSantos, André Martins Vaz dos 19 December 2006 (has links)
A merluza, Merluccius hubbsi Marini, 1933, é uma espécie demerso-pelágica típica da região Sudeste-Sul do Brasil, presente entre 21°S e 34°S. Capturada em pequenas quantidades pelas frotas de arrasto, a partir de 2001 tornou-se alvo de pescarias na plataforma externa e talude superior e, desde então, tem apresentado claros sinais de sobrepesca. Estudos sobre o crescimento, a mortalidade e a reprodução apontavam a necessidade de identificar os estoques de merluza na região Sudeste-Sul, visando o adequado ordenamento de sua pescaria, sendo este o objetivo do presente estudo. Com esta finalidade, exemplares da coleção do Museu de Zoologia da USP, otólitos de exemplares juvenis da coleção do Laboratório de Ictiofauna do Instituto Oceanográfico e exemplares coletados em 2004, junto às frotas pesqueiras no Rio de Janeiro, em Santos, em Itajaí e em Rio Grande, no verão e no inverno, foram utilizados para procurando identificar variações geográficas. Foram analisados dados sobre caracteres morfométricos e merísticos, sobre o crescimento de juvenis e de adultos e sobre a reprodução. Os caracteres morfométricos não variaram; os caracteres merísticos apresentaram maiores valores ao sul de 33°S; o crescimento de juvenis e adultos é diferencial entre as regiões, associado à diferentes épocas de desova, com pico no verão na região Sudeste e, no inverno na região Sul. Foram identificados dois estoques: um no sudeste, entre 21°S e 29°S, e outro no sul, entre 29°S e 34°S, este último compartilhado com o Uruguai e a Argentina. Para a gestão imediata da pescaria de M. hubbsi, sugere-se para os dois estoques, restringir a pesca de arrasto durante quatro meses, sendo nos dois primeiros entre 250 e 500 m e nos dois últimos entre 100 e 250 m. Para o estoque sudeste esta restrição deve ser aplicada, para a área entre 21°S e 25°S, de outubro a janeiro e, para a área entre 25°S e 29°S, de novembro a fevereiro. Para o estoque sul a restrição deve abranger a área entre 29°S e 34°S, e vigorar entre abril e julho. / The Argentine hake, Merluccius hubbsi Marini, 1933, is a demersal-pelagic fish inhabiting the South and the Southeast Brazilian area, between 21°S and 34°S. Since 2001, this species has been strongly targeted by trawlers operating at the external continental shelf and the slope. Previous studies about growth, mortality and reproduction pointed the necessity to identify stocks of this species which is the objective of this paper. Samples from the Museu de Zoologia USP collection, otoliths from juveniles fishes from the Ictiofauna Laboratory - IOUSP collection, and specimens collected during Summer and Winter of 2004 from fishing boats operanting in Rio de Janeiro, Santos, Itajaí and Rio Grande were used to analyze geographic variations. Morphometric and meristic data, juveniles and adults growth and reproduction characteristics were analysed. The morphometric characters did not present any variation, instead meristic counts tended to be larger in direction to south of 33°S. Juveniles and adults growth are different between the south and the southeast regions, and associated to different spawning periods, which is in the Summer and in the Winter, respectively. Two stocks were identified: one in the Southeast, between 21°S and 29°S, the other one in the south between 29°S and 34°S, the last one shared with Uruguay and Argentina. In order to manage these stocks, it is suggested the prohibition of the fishery activity during four months, the first two at depth between 250 and 500 m and the last two between 100 and 250 m. For the Southeast stock this restriction would be applied between 21°S and 25°S from October to January and between 25°S and 29°S from November to February. For the south stock the prohibition would be adopted in the area between 29°S and 34°S from April to July.
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\"Identificação de estoques da merluza, Merluccius hubbsi Marini, 1933 (Gadiformes: Merlucciidae) na Região Sudeste-Sul do Brasil\" / Stocks identification of the Argentine hake, Merluccius hubbsi Marini, 1933 (Gadiformes: Merlucciidae) in the South-Southeast of BrazilAndré Martins Vaz dos Santos 19 December 2006 (has links)
A merluza, Merluccius hubbsi Marini, 1933, é uma espécie demerso-pelágica típica da região Sudeste-Sul do Brasil, presente entre 21°S e 34°S. Capturada em pequenas quantidades pelas frotas de arrasto, a partir de 2001 tornou-se alvo de pescarias na plataforma externa e talude superior e, desde então, tem apresentado claros sinais de sobrepesca. Estudos sobre o crescimento, a mortalidade e a reprodução apontavam a necessidade de identificar os estoques de merluza na região Sudeste-Sul, visando o adequado ordenamento de sua pescaria, sendo este o objetivo do presente estudo. Com esta finalidade, exemplares da coleção do Museu de Zoologia da USP, otólitos de exemplares juvenis da coleção do Laboratório de Ictiofauna do Instituto Oceanográfico e exemplares coletados em 2004, junto às frotas pesqueiras no Rio de Janeiro, em Santos, em Itajaí e em Rio Grande, no verão e no inverno, foram utilizados para procurando identificar variações geográficas. Foram analisados dados sobre caracteres morfométricos e merísticos, sobre o crescimento de juvenis e de adultos e sobre a reprodução. Os caracteres morfométricos não variaram; os caracteres merísticos apresentaram maiores valores ao sul de 33°S; o crescimento de juvenis e adultos é diferencial entre as regiões, associado à diferentes épocas de desova, com pico no verão na região Sudeste e, no inverno na região Sul. Foram identificados dois estoques: um no sudeste, entre 21°S e 29°S, e outro no sul, entre 29°S e 34°S, este último compartilhado com o Uruguai e a Argentina. Para a gestão imediata da pescaria de M. hubbsi, sugere-se para os dois estoques, restringir a pesca de arrasto durante quatro meses, sendo nos dois primeiros entre 250 e 500 m e nos dois últimos entre 100 e 250 m. Para o estoque sudeste esta restrição deve ser aplicada, para a área entre 21°S e 25°S, de outubro a janeiro e, para a área entre 25°S e 29°S, de novembro a fevereiro. Para o estoque sul a restrição deve abranger a área entre 29°S e 34°S, e vigorar entre abril e julho. / The Argentine hake, Merluccius hubbsi Marini, 1933, is a demersal-pelagic fish inhabiting the South and the Southeast Brazilian area, between 21°S and 34°S. Since 2001, this species has been strongly targeted by trawlers operating at the external continental shelf and the slope. Previous studies about growth, mortality and reproduction pointed the necessity to identify stocks of this species which is the objective of this paper. Samples from the Museu de Zoologia USP collection, otoliths from juveniles fishes from the Ictiofauna Laboratory - IOUSP collection, and specimens collected during Summer and Winter of 2004 from fishing boats operanting in Rio de Janeiro, Santos, Itajaí and Rio Grande were used to analyze geographic variations. Morphometric and meristic data, juveniles and adults growth and reproduction characteristics were analysed. The morphometric characters did not present any variation, instead meristic counts tended to be larger in direction to south of 33°S. Juveniles and adults growth are different between the south and the southeast regions, and associated to different spawning periods, which is in the Summer and in the Winter, respectively. Two stocks were identified: one in the Southeast, between 21°S and 29°S, the other one in the south between 29°S and 34°S, the last one shared with Uruguay and Argentina. In order to manage these stocks, it is suggested the prohibition of the fishery activity during four months, the first two at depth between 250 and 500 m and the last two between 100 and 250 m. For the Southeast stock this restriction would be applied between 21°S and 25°S from October to January and between 25°S and 29°S from November to February. For the south stock the prohibition would be adopted in the area between 29°S and 34°S from April to July.
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