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Estudo do efeito antinociceptivo e/ou anti-inflamatório das folhas de Spiranthera odoratissima A. St.-Hil. (Manacá). -Possível mecanismo envolvido / Study of analgesic effect and / or anti-inflammatory Leaves Spiranthera odoratissima A. St.-Hil. (Manacá). -Possible mechanism involvedBARBOSA, Daniela Borges Marquez 30 August 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-08-30 / Spiranthera odoratissima A. St.-Hil. is popularly known as Manacá and it is a native
plant of the Brazilian Savanna Cerrado, and it can be found in the states of Mato
Grosso, Goiás, Minas Gerais and Bahia. In the folk medicine this plant is used as an
appetite stimulant and to treat rheumatism, abdominal pain, headache, muscle pain,
stomach and liver dysfunction, kidney infections and urinary retention. The
hydromethanolic fraction was obtained from the ethanolic extract of Spiranthera
odoratissima leaves. According to phytochemical screening this fraction contains
anthraquinones, tannins, flavonoids and coumarins. This fraction showed
antinociceptive activity in the acetic acid-induced writhing method and the
involvement of central antinociceptive mechanisms was discarded with the hot plate
test, since the reduction in the latency to pain was not observed. The major subfraction
isolated from the hydromethanolic fraction (sub-Fr10-28) showed antiinflammatory
activity in different methodologies. Both hydromethanolic fraction and
sub-Fr10-28 contain tannins able to inhibit the activity of phospholipase A2 enzyme,
and subsequently inhibiting the production of arachidonic acid and preventing the
production of eicosanoids such as prostaglandins, thromboxanes and leukotrienes by
lipoxygenase and cyclooxygenase enzymes participation. These eicosanoids are
important mediators for the maintenance of inflammatory process. Concluding, the
analgesic effect of this plant may be due to an anti-inflammatory action, and this antiinflammatory
action could be the result from the blockage of the phospholipase A2
enzyme. / Spiranthera odoratissima, conhecida popularmente como Manacá nativa em
cerrado ralo, é encontrada nos estados de Mato Grosso e Goiás, Minas Gerais e no
estado da Bahia. Na medicina popular essa planta é utilizada para o tratamento de
reumatismo, dores abdominais, dores de cabeça, dores musculares, dores de
estômago, infecções renais e hepáticas, retenção urinária, e como depurativo e
estimulante do apetite. Do extrato etanólico das folhas da Spiranthera odoratissima
foi obtida a fração hidrometanólica contendo: antraquinonas, taninos, flavonóides e
cumarinas. Essa fração mostrou atividade antinociceptiva pelo método de
contorções abdominais induzidas por ácido acético em camundongos e foi
descartado o envolvimento de mecanismos antinociceptivos centrais pelo teste da
placa quente, onde observou-se a não redução da latência à dor. Foi isolada uma
sub-fração majoritária nomeada sub-Fr10-28 que apresentou atividade antiinflamatória
nas diferentes metodologias utilizadas. A fração hidrometanólica e sua
sub-fração majoritária contêm taninos capazes de inibir a atividade da enzima
Fosfolipase A2, inibindo a hidrólise do fosfolipídeo de membrana em ácido
araquidônico e impedindo assim, que as enzimas lipoxigenase e ciclooxigenase
produzam eicosanóides como prostaglandinas, tromboxanos e leucotrienos,
importantes mediadores para a manutenção do processo inflamatório. O efeito
analgésico desta planta pode ser devido a uma ação anti-inflamatória e esta pode
estar relacionado ao bloqueio da enzima Fosfolipase A2 levando desta forma a uma
redução na produção de mediadores inflamatórios.
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