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Staphylococcus spp. em úlceras venosas na perspectiva clínica e microbiológica / Staphylococcus spp. in venous ulcers ont he clinical and microbiological perspectiveMARTINS, Marlene Andrade 05 April 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-04-05 / INTRODUCTION: In recent years, there has been the emergence of multidrug-resistant strains from patients seen in primary lesions with venous ulcers. OBJECTIVES: To determine the frequency and susceptibility profile of Staphylococcus sp.; verify the prevalence of methicillin resistant Staphylococcus aureus (MRSA) and minimum inhibitory concentration (MIC) of isolates; detect MLSB resistance in Staphylococcus sp. isolated from venous ulcers; describe the frequency of clinical signs and symptoms indicative of infection of venous ulcers (2005); identify the clinical stage of infection, to determine the relationship between clinical signs and symptoms of infection and culture results found for Staphylococcus sp. METHODS: Were evaluated 69 people with 98 ulcers in the period of October/09 to October/2010. The isolates resistant to cefoxitin and/or oxacillin (disk diffusion) were subjected to confirmatory test for detection of MIC, using tapes of oxacillin (E-test ®). The phenotypic detection of the inducible resistance to the MLSB group was performed by the D-test. The clinical signs and symptoms were investigated in accordance with criteria established by the document Identifying criteria for wound infection (EWMA, 2005). Were used the software Statistics Package for Social Sciences for Windows ® (SPSS 17.0) for data processing. For association analysis were used the Chi-square or Fisher's exact tests, adopting a significance level of 5% (α = 0.05). Legal ethical aspects have been respected. RESULTS: The prevalence of S. aureus was 83% and 15% of CoNS. Were identified 28% of MRSA and 47% MRCoNS. Among S. aureus, 69.6% were resistant to erythromycin, 69.6% to clindamycin, 69.6% to gentamicin and 100% to ciprofloxacin. 74% of MRSA showed high level resistance to oxacillin, MIC ≥ 256 μg/mL, and in 65.2% predominated MLSBc constitutive resistance. Of the two MRSA isolates with sensibility to clindamycin, just one was positive for D-test. Signs and symptoms of infection more frequent were: discoloration of the wound and increase the volume of exudate. The stage III of infection was identified in 70 (71.4%) ulcers. An association among friable granulation tissue and cultures positive for Staphylococcus sp. (P = 0.004) and increase the local temperature of the skin and multiresistant Staphylococcus (p = 0.002). CONCLUSIONS: Staphylococcus sp. multidrug-resistant were isolates of venous ulcers in people treated in primary care. The results confirm that the MRSA isolates, beyond resistance to beta-lactams, also exhibit cross-resistance to other antimicrobials such as clindamycin, erythromycin, ciprofloxacin, and gentamicin. Remain a challenge to find indicators of infection for venous ulcers / INTRODUÇÃO: Nos últimos anos, tem sido observada a ocorrência de cepas multirresistentes provenientes de pacientes atendidos na atenção primária com lesões de etiologia venosa. OBJETIVOS: Determinar nos isolados de úlceras venosas a frequência e o perfil de suscetibilidade de Staphylococcus spp. aos antimicrobianos e, assim determinar a concentração inibitória mínima (MIC); detectar a resistência MLSB e correlacionar a positividade das culturas com os sinais e sintomas clássicos de infecção. Adiciona-se a classificação do estágio clínico de infecção das úlceras segundo critérios de EWMA, 2005. MÉTODOS: Foram avaliadas 69 pessoas com 98 úlceras no período de outubro/09 a outubro/2010. Os isolados resistentes a cefoxitina e/ou oxacilina (disco-difusão) foram submetidos ao teste confirmatório para detecção da CIM, empregando fitas de oxacilina (E-test®). Realizou-se a detecção fenotípica da resistência induzível ao grupo MLSB por meio do D-test. Utilizou-se o software Statistics Package for the Social Sciences for Windows® (SPSS 17.0), para processamento dos dados. A análise de associação envolveu os testes Qui-quadrado ou Exato de Fisher s, adotando-se o nível de significância de 5% (α=0,05). Aspectos éticos legais foram atendidos. RESULTADOS: A prevalência de S. aureus foi de 83% e de 15% de CoNS. Identificou-se 28% de MRSA e 47% de MRCoNS. Entre o S. aureus, 69,6% apresentaram resistência a eritromicina, 69,6% a clindamicina, 69,6% a gentamicina e 100% a ciprofloxacina. 74% dos MRSA apresentaram elevado nível de resistência a oxacilina, MIC ≥ 256 μg/mL, e em 65,2% predominou a resistência constitutiva MLSBc. Dentre os dois isolados MRSA com sensibilidade à clindamicina, apenas um foi positivo para o D-teste. Os sinais e sintomas de infecção mais frequentes foram: descoloração do leito da lesão e aumento do volume do exsudato. O estágio III de infecção representou 70 (71,4%) das úlceras. Verificou-se associação entre tecido de granulação friável e culturas positivas para Staphylococcus spp. (p=0,004) e, aumento da temperatura local da pele com a ocorrência de Staphylococcus multirresistentes (p=0,002). CONCLUSÕES: Staphylococcus multirresistentes foram isolados de úlceras venosas em pessoas atendidas na atenção primária. Os resultados apresentados confirmam que os isolados MRSA, além da resistência aos beta-lactâmicos, também apresentam resistência cruzada a outros antimicrobianos. Cabe a preocupação com o aumento dessa resistência microbiana o que exige além da vigilância epidemiológica, também a priorização das políticas publicas em saúde por meio de programas efetivos de prevenção e controle. Ainda, permanece o desafio acerca dos indicadores de infecção para as úlceras venosas.
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