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INFLUÊNCIA DO TEOR DE AMILOSE E BENEFICIAMENTO DO ARROZ NA RESPOSTA BIOLÓGICA EM RATOS / INFLUENCE OF AMYLOSE CONTENT AND PROCESSING OF RICE IN THE BIOLOGICAL RESPONSE IN RATSDenardin, Cristiane Casagrande 28 February 2008 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Rice is one of the most important cereal consumed worldwide, being the main source of energy for 1.2 billion of people. Besides, rate and extension of rice starch digestion can be influenced by different factors, including
amylose content and grain processing (parboiling). However, Brazilian rice consumption fell 13.5% in the last
few years being pasta a substitute for this cereal. The objective of this work was to evaluate the effects of rice
grains with different amylose content (high, intermediated and low) or submitted to parboiling in the rat
biological response, as well as to determinate the effect of to replace the rice by pasta. Male Wistar rats were fed
with diets containing a) white grains of rice cultivars with high (IRGA 417), intermediate (IRGA 416) and low
(Mochi) amylose content; b) white and parboiled grains of rice cultivar IRGA 417; and c) white grains of rice
cultivar IRGA 417 and pasta (spaghetti); after cooked, hot-air dried at 50°C and grounded. Amylose:amylopectin
ratio significantly affected rice starch digestion in the gastrointestinal tract, being rats fed with high amylose
content (IRGA 417) treatment showed lower feed intake, body weight gain, apparent digestibility, postprandial
blood glucose response, serum total cholesterol and triglycerides levels and pancreas weight, reduced fecal pH,
and higher fecal water content, nitrogen excretion, fasting serum glucose concentration and liver weight. The
structural change of rice components caused by parboiling provoked variations in different body metabolic
parameters, being rats fed with parboiled rice treatment showed higher body weight gain, feed intake, nitrogen
excretion, serum triglycerides and uric acid levels, and pancreas weight, and lower feed conversion, fecal pH,
albumin and serum HDL cholesterol than white rice treatment. Pasta replacing rice consumption resulted in rats with lower wet and dry fecal production, nitrogen excretion and serum HDL cholesterol, and higher apparent dry matter digestibility, serum uric acid and total cholesterol levels, and kidney and pancreas weights. / O arroz é um dos cereais mais consumidos pela população mundial, representando a principal fonte de energia
da dieta para cerca de 1,2 bilhões de pessoas. Sabe-se que a taxa e extensão da digestão do amido neste cereal
podem ser influenciadas por diferentes fatores, destacando-se a variação na proporção amilose:amilopectina e o
processamento dos grãos (parboilização). Além disso, embora o arroz ainda seja o alimento energético mais
consumido na mesa da população brasileira, seu consumo foi reduzido em 13,5% nos últimos anos, sendo o
macarrão, seu principal competidor. Neste contexto, a presente pesquisa foi conduzida a fim de avaliar o efeito
de dietas elaboradas com grãos de arroz com teores variados de amilose (alto, intermediário e baixo) ou
submetidos a diferentes formas de processamento (somente polimento e parboilização); bem como, o efeito da
substituição do arroz pelo macarrão em dietas isonutritivas, sobre parâmetros de resposta biológica em ratos.
Para isso foram utilizados ratos machos Wistar alimentados com: a) grãos de arroz com alto (IRGA 417),
intermediário (IRGA 416) e baixo (Mochi) teores de amilose; b) grãos do cultivar IRGA 417 submetidos a
diferentes processamentos (branco e parboilizado), ou c) grãos de arroz branco (IRGA 417) e macarrão tipo
espaguete; cozidos, secos em estufa com circulação forçada de ar e moídos. A proporção amilose:amilopectina
nos grãos afetou significativamente a digestão do amido de arroz no trato gastrointestinal, sendo que o
tratamento com alto teor de amilose (IRGA 417) apresentou menor consumo, ganho de peso e digestibilidade
aparente, maior umidade nas fezes e excreção de nitrogênio, reduzido pH fecal, concentração plasmática pósprandial
de glicose, colesterol total, triglicerídeos e peso do pâncreas; bem como, maior concentração de glicose
no jejum e peso do fígado. As mudanças estruturais nos constituintes do arroz provocadas pela parboilização,
levaram a variações em diversos parâmetros metabólicos fundamentais para o organismo, sendo que os animais
submetidos ao tratamento com arroz parboilizado apresentaram maior ganho de peso e consumo; menor
conversão alimentar; menor pH fecal e maior excreção de nitrogênio nas fezes; menores níveis de albumina e
colesterol HDL; maiores concentrações de triglicerídeos e ácido úrico e maior peso do pâncreas do que os
animais do tratamento com arroz branco. Já o consumo de macarrão em substituição ao arroz resultou em uma
menor produção de fezes úmidas e secas, nitrogênio nas fezes e colesterol HDL, e maior digestibilidade da
matéria seca, concentração plasmática de ácido úrico, colesterol total, peso dos rins e pâncreas dos animais.
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