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Avaliação da viabilidade e da variabilidade da microbiota salivar armazenada em diferentes temperaturas

Rojas, Elisabete Ulsenheimer January 2007 (has links)
O armazenamento de saliva para avaliação da microbiota bucal muitas vezes é necessário, principalmente em estudos epidemiológicos. O objetivo desse estudo foi avaliar a viabilidade e a variabilidade da microbiota bucal, de amostras de saliva armazenadas em temperaturas de -20ºC e em nitrogênio liquido (N2L), após 3 e 10 meses. Uma alíquota de cada amostra de saliva estimulada, usando goma de mascar sem açúcar, foi processada em até 45 minutos após a sua coleta. As amostras foram armazenadas seguindo três métodos diferentes: no primeiro método, as amostras de saliva foram preparadas com glicerol 10% (G) e mantidas a -20ºC durante 8 horas e então armazenadas em botijão com N2L; no segundo foi utilizado o mesmo protocolo, porém, sem glicerol; no terceiro método as alíquotas foram preparadas com glicerol 10% e mantidas a -20ºC. Após semeadura das amostras e incubação o número de unidades formadoras de colônias (UFC) foi determinado e uma média de 30 colônias de cada amostra foi identificada por meio de provas bioquímicas. Não houve diferença significativa na contagem de UFC/mL das amostras processadas imediatamente após a coleta (2,1 x 107 UFC/mL) e após 3 meses de armazenamento em N2L (G) (4,5 x 106 UFC/mL), N2L (1,6 x 106 UFC/mL), e -20ºC (2,2 x 106 UFC/mL). Porém, após 10 meses de preservação em N2L (G) (4,5 x 105 UFC/mL), e N2L (2,3 x 105 UFC/mL), observou-se uma redução (p=0.0183) do número de UFC/mL em comparação com a avaliação inicial. Não houve diferença significativa no número de UFC nas amostras armazenadas com e sem crioprotetor. A determinação da variabilidade da microbiota bucal mostrou que as bactérias presentes nas amostras frescas dos gêneros Streptococcus, Staphylococcus e Bacillus mantiveram-se nos diferentes tempos de avaliação, mesmo que em diferentes concentrações. Baseado nos resultados obtidos pode-se sugerir que preservação de saliva a -20ºC e a -196ºC, são métodos de armazenamento eficazes, para avaliação da microbiota bucal, por um período de 3 e 10 meses. / Saliva storage for oral microbiota evaluation often is required, especially in epidemiologic studies. The aim of the present study was to assess the effects of different storage methods upon viability and the variability of the oral microbiota in saliva samples. One aliquot of each saliva sample was processed until 45 minutes after collection. Saliva was stimulated using chewing gum sugar free. The samples were storage following three different methods: in the first method, aliquots of saliva were mixed with glycerol 10% (G) and maintained at -20ºC for 8 hours and then stored in N2L; the second followed the same protocol without glycerol; and in the third method aliquots were prepared with glycerol 10% and maintained at -20ºC. From each sample the number as the colony-forming units (CFU/mL) was determined and 30 colonies were chosen and cells were identified by biochemical assays. There was not statistically significant difference on the number of CFU/mL of samples processed immediately after de collection and after 3 months as storage. However, after 10 months of storage in N2L, there was a decrease in the number of CFU/mL (p=0.0183) in comparison with the initial evaluation, and the number of CFU/mL in the samples stored with and without glycerol did not showed statistically significant difference. Although in different percentages of cell number, the oral microbiota variability evaluation showed that Streptococcus, Staphylococcus and Bacillus were maintained in the different times of evaluation. Based on our results, it is possible to suggest that the preservation of saliva in -20ºC and -196ºC are efficient storage methods for oral microbiota evaluation for a period of 3 and 10 months.
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Avaliação da viabilidade e da variabilidade da microbiota salivar armazenada em diferentes temperaturas

Rojas, Elisabete Ulsenheimer January 2007 (has links)
O armazenamento de saliva para avaliação da microbiota bucal muitas vezes é necessário, principalmente em estudos epidemiológicos. O objetivo desse estudo foi avaliar a viabilidade e a variabilidade da microbiota bucal, de amostras de saliva armazenadas em temperaturas de -20ºC e em nitrogênio liquido (N2L), após 3 e 10 meses. Uma alíquota de cada amostra de saliva estimulada, usando goma de mascar sem açúcar, foi processada em até 45 minutos após a sua coleta. As amostras foram armazenadas seguindo três métodos diferentes: no primeiro método, as amostras de saliva foram preparadas com glicerol 10% (G) e mantidas a -20ºC durante 8 horas e então armazenadas em botijão com N2L; no segundo foi utilizado o mesmo protocolo, porém, sem glicerol; no terceiro método as alíquotas foram preparadas com glicerol 10% e mantidas a -20ºC. Após semeadura das amostras e incubação o número de unidades formadoras de colônias (UFC) foi determinado e uma média de 30 colônias de cada amostra foi identificada por meio de provas bioquímicas. Não houve diferença significativa na contagem de UFC/mL das amostras processadas imediatamente após a coleta (2,1 x 107 UFC/mL) e após 3 meses de armazenamento em N2L (G) (4,5 x 106 UFC/mL), N2L (1,6 x 106 UFC/mL), e -20ºC (2,2 x 106 UFC/mL). Porém, após 10 meses de preservação em N2L (G) (4,5 x 105 UFC/mL), e N2L (2,3 x 105 UFC/mL), observou-se uma redução (p=0.0183) do número de UFC/mL em comparação com a avaliação inicial. Não houve diferença significativa no número de UFC nas amostras armazenadas com e sem crioprotetor. A determinação da variabilidade da microbiota bucal mostrou que as bactérias presentes nas amostras frescas dos gêneros Streptococcus, Staphylococcus e Bacillus mantiveram-se nos diferentes tempos de avaliação, mesmo que em diferentes concentrações. Baseado nos resultados obtidos pode-se sugerir que preservação de saliva a -20ºC e a -196ºC, são métodos de armazenamento eficazes, para avaliação da microbiota bucal, por um período de 3 e 10 meses. / Saliva storage for oral microbiota evaluation often is required, especially in epidemiologic studies. The aim of the present study was to assess the effects of different storage methods upon viability and the variability of the oral microbiota in saliva samples. One aliquot of each saliva sample was processed until 45 minutes after collection. Saliva was stimulated using chewing gum sugar free. The samples were storage following three different methods: in the first method, aliquots of saliva were mixed with glycerol 10% (G) and maintained at -20ºC for 8 hours and then stored in N2L; the second followed the same protocol without glycerol; and in the third method aliquots were prepared with glycerol 10% and maintained at -20ºC. From each sample the number as the colony-forming units (CFU/mL) was determined and 30 colonies were chosen and cells were identified by biochemical assays. There was not statistically significant difference on the number of CFU/mL of samples processed immediately after de collection and after 3 months as storage. However, after 10 months of storage in N2L, there was a decrease in the number of CFU/mL (p=0.0183) in comparison with the initial evaluation, and the number of CFU/mL in the samples stored with and without glycerol did not showed statistically significant difference. Although in different percentages of cell number, the oral microbiota variability evaluation showed that Streptococcus, Staphylococcus and Bacillus were maintained in the different times of evaluation. Based on our results, it is possible to suggest that the preservation of saliva in -20ºC and -196ºC are efficient storage methods for oral microbiota evaluation for a period of 3 and 10 months.
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Avaliação da viabilidade e da variabilidade da microbiota salivar armazenada em diferentes temperaturas

Rojas, Elisabete Ulsenheimer January 2007 (has links)
O armazenamento de saliva para avaliação da microbiota bucal muitas vezes é necessário, principalmente em estudos epidemiológicos. O objetivo desse estudo foi avaliar a viabilidade e a variabilidade da microbiota bucal, de amostras de saliva armazenadas em temperaturas de -20ºC e em nitrogênio liquido (N2L), após 3 e 10 meses. Uma alíquota de cada amostra de saliva estimulada, usando goma de mascar sem açúcar, foi processada em até 45 minutos após a sua coleta. As amostras foram armazenadas seguindo três métodos diferentes: no primeiro método, as amostras de saliva foram preparadas com glicerol 10% (G) e mantidas a -20ºC durante 8 horas e então armazenadas em botijão com N2L; no segundo foi utilizado o mesmo protocolo, porém, sem glicerol; no terceiro método as alíquotas foram preparadas com glicerol 10% e mantidas a -20ºC. Após semeadura das amostras e incubação o número de unidades formadoras de colônias (UFC) foi determinado e uma média de 30 colônias de cada amostra foi identificada por meio de provas bioquímicas. Não houve diferença significativa na contagem de UFC/mL das amostras processadas imediatamente após a coleta (2,1 x 107 UFC/mL) e após 3 meses de armazenamento em N2L (G) (4,5 x 106 UFC/mL), N2L (1,6 x 106 UFC/mL), e -20ºC (2,2 x 106 UFC/mL). Porém, após 10 meses de preservação em N2L (G) (4,5 x 105 UFC/mL), e N2L (2,3 x 105 UFC/mL), observou-se uma redução (p=0.0183) do número de UFC/mL em comparação com a avaliação inicial. Não houve diferença significativa no número de UFC nas amostras armazenadas com e sem crioprotetor. A determinação da variabilidade da microbiota bucal mostrou que as bactérias presentes nas amostras frescas dos gêneros Streptococcus, Staphylococcus e Bacillus mantiveram-se nos diferentes tempos de avaliação, mesmo que em diferentes concentrações. Baseado nos resultados obtidos pode-se sugerir que preservação de saliva a -20ºC e a -196ºC, são métodos de armazenamento eficazes, para avaliação da microbiota bucal, por um período de 3 e 10 meses. / Saliva storage for oral microbiota evaluation often is required, especially in epidemiologic studies. The aim of the present study was to assess the effects of different storage methods upon viability and the variability of the oral microbiota in saliva samples. One aliquot of each saliva sample was processed until 45 minutes after collection. Saliva was stimulated using chewing gum sugar free. The samples were storage following three different methods: in the first method, aliquots of saliva were mixed with glycerol 10% (G) and maintained at -20ºC for 8 hours and then stored in N2L; the second followed the same protocol without glycerol; and in the third method aliquots were prepared with glycerol 10% and maintained at -20ºC. From each sample the number as the colony-forming units (CFU/mL) was determined and 30 colonies were chosen and cells were identified by biochemical assays. There was not statistically significant difference on the number of CFU/mL of samples processed immediately after de collection and after 3 months as storage. However, after 10 months of storage in N2L, there was a decrease in the number of CFU/mL (p=0.0183) in comparison with the initial evaluation, and the number of CFU/mL in the samples stored with and without glycerol did not showed statistically significant difference. Although in different percentages of cell number, the oral microbiota variability evaluation showed that Streptococcus, Staphylococcus and Bacillus were maintained in the different times of evaluation. Based on our results, it is possible to suggest that the preservation of saliva in -20ºC and -196ºC are efficient storage methods for oral microbiota evaluation for a period of 3 and 10 months.

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