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O comportamento vocal entre escolares com queixas vocais, com e sem história de situação de rua, em Aracaju, BrasilSales, Neuza Josina 22 May 2006 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Objective: it is to compare the frequency of vocal, acoustical and otorhinolaryngological alterations among students who present vocal complaints and street background or not.
Method: cross sectional with control group. A random sample of 200 students with a street situation background was selected, aging from 07 to 10, both male and female and all took part in a playful workshop with interviews and vocal assessment afterwards. Out of them, 106 were identified as having voice alteration and/or vocal complaint, which became the study group. This group was then sent to a speech evaluation (hearing perception analysis and spectrography) and an otorhinolaryngological evaluation (physical examination and flexible videonasopharyngealaryngoscopy). The same procedures were performed in 400 students with no street situation background and, after a vocal assessment there were a total of 90 children which became the control group. Results: in the vocal assessment there was a higher
incidence of vocal complaints related and/or identified in the risk group accounting 106 (17%) children who also presented characteristics of professional use of spoken voice. In the
functional speech diagnosis the control group presented higher incidence of dysphonia accounting 73 (37%) in relation to the risk group. The acoustical analysis presented
significant difference (p<0,01) between the two groups. In the otorhinolaryngological evaluation there was equal distribution, among the groups, of otological pathologies
accounting 12 (8%), pharyngeal tonsil hypertrophy accounting 100 (67%) and varied laryngeal pathologies. The control group presented higher incidence of palato tonsil
hypertrophy accounting 18 (12%) and in the risk group there was a higher incidence of nasal alterations accounting 52 (34%) and triangular medium posterior glottic gap accounting 30 (20%). Conclusion: in the control group there was a higher incidence of hoarseness, harshness and breathiness at a discrete and moderate degree and strained quality voice at a
moderate degree associated to palato tonsil hypertrophy and computer acoustical parameters of significantly poor quality in relation to the risk group. The risk group makes professional
use of spoken voice with high incidence of normal voice, nasal alterations and triangular medium posterior glottic gap, besides computer acoustical parameters of significantly higher
quality in relation to the control group. / Objetivo: Comparar a distribuição das alterações vocais, acústicas e otorrinolaringológicas entre escolares com queixas vocais, com ou sem história de situação de rua. Método:
transversal com grupo controle. Foi selecionada uma amostra aleatória de 200 escolares com história de situação de rua, com idade entre 07-10 anos, de ambos os sexos. Todos
participaram de oficina lúdica, com entrevista e triagem vocal posterior. Destas, 106 crianças foram identificadas com alteração vocal e/ou relataram queixa vocal que se constituiu no grupo de estudo. Este grupo foi encaminhado para avaliação fonoaudiológica (análise perceptivo-auditiva e espectrografia) e avaliação otorrinolaringológica (exame físico e vídeonasofaringolaringoscopia flexível). Os mesmos procedimentos foram realizados com 400 escolares, sem história de situação de rua e após triagem vocal formou-se um total de 90 crianças que se constituiu no grupo controle. Resultados: Na triagem vocal houve significância de queixas vocais relatadas e/ou identificadas em 106 (17%) crianças do grupo de risco e que também apresentou características de uso profissional da voz falada No diagnóstico fonoaudiológico o grupo controle apresentou significância de disfonia em 73
(37%) crianças em relação ao grupo de risco. Na análise acústica computadorizada houve diferenças significativas (p<0,01) entre os dois grupos. Na avaliação otorrinolaringológica ocorreu distribuição igual entre os grupos de alterações otológicas 12 (8%), hipertrofia de tonsila faríngea 100 (67%) e alterações laríngeas variadas. O grupo controle apresentou significância de hipertrofia de tonsila palatina 18 (12%) e no grupo de risco ocorreu significância de alterações nasais 52 (34%) e fenda glótica triangular média posterior 30 (20%). Conclusão: No grupo controle, houve significância no tipo de voz rouca, áspera, soprosa grau discreto e moderado e, voz tensa grau moderado associado à hipertrofia de tonsila palatina e parâmetros acústicos computadorizados com qualidade significantemente inferiores em relação ao grupo de risco. O grupo de risco faz uso profissional da voz falada com significância de voz normal, alterações nasais e fenda glótica triangular média posterior
além de parâmetros acústicos computadorizados com qualidade significantemente superior em relação ao grupo controle.
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