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Transporte de juvenis de carpa ornamental (koi), Cyprinus carpio: efeito do óleo de hortelã e do tempo de jejum / Transport of juvenile ornamental carp (koi) Cyprinus carpio: effect of peppermint oil and fasting timeReis, Sendy Moreira 19 June 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-06-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Durante o processo de criação e comercialização de peixes ornamentais existem muitos fatores que podem causar estresse nos peixes, sendo o transporte um dos principais. O estresse pode prejudicar a saúde e comprometer a sobrevivência dos peixes, podendo causar prejuízos aos produtores. O uso de anestésicos durante os procedimentos de manejo e transporte, bem como o jejum antes do transporte vêm sendo utilizados a fim de minimizar as respostas de estresse dos peixes ornamentais. Dentre os produtos com potencial anestésico em peixes destacam-se os produtos naturais, como os óleos extraídos de plantas. No presente estudo avaliou-se a utilização do óleo de hortelã, extraído da planta Mentha piperita, como anestésico para juvenis de carpa ornamental, Cyprinus carpio. Para tanto, foram realizados dois experimentos. O primeiro experimento avaliou a eficácia e a segurança do óleo de hortelã como anestésico para C. carpio e o segundo experimento avaliou o efeito do óleo de hortelã como sedativo durante o transporte de C. carpio submetidos a diferentes tempos de jejum. No primeiro experimento as concentrações testadas foram de 0, 25; 50; 75; 100; 125; 150 e 175 mg L-1 de óleo de hortelã. Para a escolha das concentrações de óleo de hortelã a serem avaliadas no segundo experimento foi realizado um pré experimento. Foi avaliada a segurança do uso do óleo de hortelã durante exposição prolongada em baixas concentrações (10, 20, 30, 40 e 50 mg L-1 de óleo de hortelã). No segundo experimento foram avaliadas três concentrações de óleo de hortelã (0; 15; 30 mg L-1 de óleo de hortelã), dois tempos de jejum (12 h e 24 h) e quatro repetições. O óleo de hortelã mostrou-se eficaz como anestésico para C. carpio, sendo recomendadas concentrações entre 50 e 71,41 mg L-1. O óleo de hortelã é seguro como anestésico em concentrações até 150 mg L-1 por 5 minutos e é seguro como sedativo para C. carpio em concentrações até 15 mg L-1 por 24 horas. No transporte, o óleo de hortelã não reduziu os danos oxidativos e não aumentou as respostas antioxidantes nas brânquias. Na concentração de 30 mg L-1 o óleo de hortelã causou aumento na mortalidade e nas respostas de estresse dos peixes. Observou-se aumento do produto da peroxidação lipídica, o malondialdeido e da atividade das enzimas antioxidantes catalase e superóxido dismutase nas brânquias dos peixes submetidos a 24 h de jejum antes do transporte. Assim, conclui-se que o óleo de hortelã é eficaz como anestésico em concentrações acima de 50 mg L-1, porém, não reduz as respostas de estresse e os danos oxidativos durante o transporte de C. carpio. O jejum de 24 h causa maior estresse oxidativo em C. carpio quando comparado ao jejum de 12 h. / During the creating and marketing process of ornamental fish there are many factors that can cause stress on them, and transport is a major factorof ornamental fish. Among the products with anesthetic potential for fish, the natural products, such as oils extracted from plants, are highlighted. In the present study we evaluated the use of peppermint oil, extracted from Mentha piperita plant, as an anesthetic for carp juveniles, Cyprinus carpio. For this purpose, two experiments were conducted. The first experiment evaluated the efficacy and safety of peppermint oil as an anesthetic for C. carpio and the second experiment evaluated the effect of peppermint oil as a sedative during transport of C. carpio subjected to different times of fasting. In the first experiment the concentrations tested were 0, 25; 50; 75; 100; 125; 150 and 175 mg L-1 peppermint oil. For the choice of peppermint oil concentrations to be evaluated in the second experiment was carried out a pre experiment. The security of the use of peppermint oil during prolonged exposure at low concentrations was evaluated (10, 20, 30, 40 and 50 mg L-1 of peppermint oil). The second experiment evaluated three peppermint oil concentration (0, 15, 30 mg L-1 of peppermint oil) two times of fasting (12h and 24h) and four replications. The peppermint oil was effective as an anesthetic for C. carpio, being recommended concentrations between 50 and 71.41 mg L-1. The peppermint oil is safe as an anesthetic in concentrations up to 150 mg L-1 for 5 minutes and is safe as a sedative for C. carpio in concentrations up to 15 mg L-1 for 24 hours. In the transport, the peppermint oil didn't reduce the oxidative damage and also didn't increase the antioxidant responses in the gills. The peppermint oil at 30 mg L-1 increased the fish mortality and stress responses. There was an increase in lipid peroxidation product (malondialdehyde) and in activity of antioxidant enzymes catalase and superoxide dismutase in fish gills submitted in 24 hours of fasting prior to transport. Therefore, we concluded that the peppermint oil is effective as an anesthetic in concentrations above 50 mg L-1, but doesn’t reduce the stress response and oxidative damage during transport of C. carpio. Fasting 24h cause greater oxidative stress in C. carpio compared to 12 h fasting.
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