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Os fatores da governança da informação e seus efeitos diretos e indiretos sobre o valor na percepção dos executivos de TI : um modelo para a indústria bancáriaFaria, Fernando de Abreu January 2013 (has links)
O desenvolvimento de novas tecnologias tem provocado o crescimento da quantidade de informações disponíveis no mundo em escala exponencial. As organizações convivem com o excesso de dados e informações, muitas vezes desperdiçando ou não aproveitando o potencial que eles oferecem. Parece não haver dúvidas de que a informação é um ativo essencial nas organizações, mas o problema é que ela nem sempre está estruturada ou armazenada em bancos de dados. Muito já se estudou sobre governança corporativa e sobre governança de TI. A área de TI da grande maioria das organizações está focada no ‘T’ da TI, e isto é natural graças ao fascínio que a tecnologia exerce sobre os indivíduos. Mas a essência do termo TI não está no ‘T’, está no ‘I’. Como resposta à incapacidade da governança de TI de tratar da informação, surge o novo paradigma nas questões de governança, a governança da informação (GI). A governança da informação recoloca a informação como questão central para as organizações. Este trabalho identificou por intermédio dos elementos teóricos recuperados da teoria da Agência, da teoria da Visão Baseada em Recursos da Firma (RBV) e da teoria das Capacidades Dinâmicas, alguns fatores que devem compor um modelo de governança da informação (MGI). Para investigar esta questão da governança da informação, escolheu-se a indústria bancária. Dentre as motivações para a escolha desta indústria estão: o fato de ser uma das que mais investe em TI no Brasil e no mundo, de possuir processos de negócios muito bem definidos, e de ser muito dinâmica na adoção de novas tecnologias e processos. Neste contexto, a questão central de pesquisa proposta é: “Quais os efeitos dos fatores da governança da informação sobre o valor nos bancos?”. Para responder a esta questão, o trabalho realizou três fases complementares: revisão da literatura, análise qualitativa e análise quantitativa. Na primeira fase, foi feita uma revisão da literatura com o intuito de identificar os fatores da GI. Na segunda fase, foi feita uma série de entrevistas com altos executivos de TI em bancos no Brasil, em Hong Kong e nos Estados Unidos para a apresentação e validação dos itens e fatores da GI. Na terceira e última fase, foram utilizados os dados de uma pesquisa survey, realizada com os executivos de TI de bancos que atuam no Brasil, para testar o modelo de GI, que envolve mediação múltipla entre as variáveis, com a técnica de modelagem de regressão estrutural. Os resultados permitiram concluir que, na percepção dos executivos de TI dos bancos brasileiros que participaram da pesquisa, os fatores da governança da informação - políticas, sistemas (SI/TI) e estrutura - têm efeitos diretos e indiretos sobre o valor. E os fatores sistemas (SI/TI) e estrutura medeiam a relação entre o fator políticas e o valor. / The development of new technologies has caused the growth of the amount of information available in the world in exponential scale. Organizations coexist with the excess of data and information, often wasting or not leveraging the power they offer. There seems no doubt that information is a key asset in organizations, but the problem is that it is not always structured or stored in the databases. Much has been studied about corporate governance and IT governance. The IT department of most organizations is focused on the 'T' of IT, and it is natural due to the fascination that technology carries on individuals. But the essence of the term IT is not in the 'T' is in the 'I'. As a response to the inadequacy of IT governance to deal with information a new paradigm rises in governance issues, information governance (IG). Information governance puts back the information as a central issue for organizations. This work identified through the theoretical elements of the Agency theory, the theory of Resource Based View of the Firm (RBV) and the theory of Dynamic Capabilities, some factors that should compose an information governance framework (IGF). To investigate this issue was chosen the banking industry. Among the motivations for the choice of this industry, the fact that it is one of the biggest investors in IT in Brazil and in the world, it also has well defined business processes, and it is very dynamic in the adoption of new technologies and processes. In this context, the central research question was " What are the effects of information governance factors on value in banking?". To answer this question, the research was conducted in three complementary phases, literature review, qualitative analysis and quantitative analysis. In the first phase, a review of the literature was performed in order to identify the factors of GI. In the second phase, there was a series of interviews with senior IT executives at banks in Brazil, Hong Kong and the United States for the presentation and validation of the items and factors of IG, with the subsequent content analysis. In the third and last phase, we used data from a survey research conducted with IT executives from Brazilian banks to test the IG model, which involves multiple mediation between the variables, with the technique of structural regression modeling. The results showed that in the perception of the IT executives of Brazilian banks who participated in the survey, the factors of information governance - policies, systems (IS / IT) and structure - have direct and indirect effects on value. And the factors systems (IS/IT) and structure mediate the relationship between the factor policies and value.
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Os fatores da governança da informação e seus efeitos diretos e indiretos sobre o valor na percepção dos executivos de TI : um modelo para a indústria bancáriaFaria, Fernando de Abreu January 2013 (has links)
O desenvolvimento de novas tecnologias tem provocado o crescimento da quantidade de informações disponíveis no mundo em escala exponencial. As organizações convivem com o excesso de dados e informações, muitas vezes desperdiçando ou não aproveitando o potencial que eles oferecem. Parece não haver dúvidas de que a informação é um ativo essencial nas organizações, mas o problema é que ela nem sempre está estruturada ou armazenada em bancos de dados. Muito já se estudou sobre governança corporativa e sobre governança de TI. A área de TI da grande maioria das organizações está focada no ‘T’ da TI, e isto é natural graças ao fascínio que a tecnologia exerce sobre os indivíduos. Mas a essência do termo TI não está no ‘T’, está no ‘I’. Como resposta à incapacidade da governança de TI de tratar da informação, surge o novo paradigma nas questões de governança, a governança da informação (GI). A governança da informação recoloca a informação como questão central para as organizações. Este trabalho identificou por intermédio dos elementos teóricos recuperados da teoria da Agência, da teoria da Visão Baseada em Recursos da Firma (RBV) e da teoria das Capacidades Dinâmicas, alguns fatores que devem compor um modelo de governança da informação (MGI). Para investigar esta questão da governança da informação, escolheu-se a indústria bancária. Dentre as motivações para a escolha desta indústria estão: o fato de ser uma das que mais investe em TI no Brasil e no mundo, de possuir processos de negócios muito bem definidos, e de ser muito dinâmica na adoção de novas tecnologias e processos. Neste contexto, a questão central de pesquisa proposta é: “Quais os efeitos dos fatores da governança da informação sobre o valor nos bancos?”. Para responder a esta questão, o trabalho realizou três fases complementares: revisão da literatura, análise qualitativa e análise quantitativa. Na primeira fase, foi feita uma revisão da literatura com o intuito de identificar os fatores da GI. Na segunda fase, foi feita uma série de entrevistas com altos executivos de TI em bancos no Brasil, em Hong Kong e nos Estados Unidos para a apresentação e validação dos itens e fatores da GI. Na terceira e última fase, foram utilizados os dados de uma pesquisa survey, realizada com os executivos de TI de bancos que atuam no Brasil, para testar o modelo de GI, que envolve mediação múltipla entre as variáveis, com a técnica de modelagem de regressão estrutural. Os resultados permitiram concluir que, na percepção dos executivos de TI dos bancos brasileiros que participaram da pesquisa, os fatores da governança da informação - políticas, sistemas (SI/TI) e estrutura - têm efeitos diretos e indiretos sobre o valor. E os fatores sistemas (SI/TI) e estrutura medeiam a relação entre o fator políticas e o valor. / The development of new technologies has caused the growth of the amount of information available in the world in exponential scale. Organizations coexist with the excess of data and information, often wasting or not leveraging the power they offer. There seems no doubt that information is a key asset in organizations, but the problem is that it is not always structured or stored in the databases. Much has been studied about corporate governance and IT governance. The IT department of most organizations is focused on the 'T' of IT, and it is natural due to the fascination that technology carries on individuals. But the essence of the term IT is not in the 'T' is in the 'I'. As a response to the inadequacy of IT governance to deal with information a new paradigm rises in governance issues, information governance (IG). Information governance puts back the information as a central issue for organizations. This work identified through the theoretical elements of the Agency theory, the theory of Resource Based View of the Firm (RBV) and the theory of Dynamic Capabilities, some factors that should compose an information governance framework (IGF). To investigate this issue was chosen the banking industry. Among the motivations for the choice of this industry, the fact that it is one of the biggest investors in IT in Brazil and in the world, it also has well defined business processes, and it is very dynamic in the adoption of new technologies and processes. In this context, the central research question was " What are the effects of information governance factors on value in banking?". To answer this question, the research was conducted in three complementary phases, literature review, qualitative analysis and quantitative analysis. In the first phase, a review of the literature was performed in order to identify the factors of GI. In the second phase, there was a series of interviews with senior IT executives at banks in Brazil, Hong Kong and the United States for the presentation and validation of the items and factors of IG, with the subsequent content analysis. In the third and last phase, we used data from a survey research conducted with IT executives from Brazilian banks to test the IG model, which involves multiple mediation between the variables, with the technique of structural regression modeling. The results showed that in the perception of the IT executives of Brazilian banks who participated in the survey, the factors of information governance - policies, systems (IS / IT) and structure - have direct and indirect effects on value. And the factors systems (IS/IT) and structure mediate the relationship between the factor policies and value.
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Os fatores da governança da informação e seus efeitos diretos e indiretos sobre o valor na percepção dos executivos de TI : um modelo para a indústria bancáriaFaria, Fernando de Abreu January 2013 (has links)
O desenvolvimento de novas tecnologias tem provocado o crescimento da quantidade de informações disponíveis no mundo em escala exponencial. As organizações convivem com o excesso de dados e informações, muitas vezes desperdiçando ou não aproveitando o potencial que eles oferecem. Parece não haver dúvidas de que a informação é um ativo essencial nas organizações, mas o problema é que ela nem sempre está estruturada ou armazenada em bancos de dados. Muito já se estudou sobre governança corporativa e sobre governança de TI. A área de TI da grande maioria das organizações está focada no ‘T’ da TI, e isto é natural graças ao fascínio que a tecnologia exerce sobre os indivíduos. Mas a essência do termo TI não está no ‘T’, está no ‘I’. Como resposta à incapacidade da governança de TI de tratar da informação, surge o novo paradigma nas questões de governança, a governança da informação (GI). A governança da informação recoloca a informação como questão central para as organizações. Este trabalho identificou por intermédio dos elementos teóricos recuperados da teoria da Agência, da teoria da Visão Baseada em Recursos da Firma (RBV) e da teoria das Capacidades Dinâmicas, alguns fatores que devem compor um modelo de governança da informação (MGI). Para investigar esta questão da governança da informação, escolheu-se a indústria bancária. Dentre as motivações para a escolha desta indústria estão: o fato de ser uma das que mais investe em TI no Brasil e no mundo, de possuir processos de negócios muito bem definidos, e de ser muito dinâmica na adoção de novas tecnologias e processos. Neste contexto, a questão central de pesquisa proposta é: “Quais os efeitos dos fatores da governança da informação sobre o valor nos bancos?”. Para responder a esta questão, o trabalho realizou três fases complementares: revisão da literatura, análise qualitativa e análise quantitativa. Na primeira fase, foi feita uma revisão da literatura com o intuito de identificar os fatores da GI. Na segunda fase, foi feita uma série de entrevistas com altos executivos de TI em bancos no Brasil, em Hong Kong e nos Estados Unidos para a apresentação e validação dos itens e fatores da GI. Na terceira e última fase, foram utilizados os dados de uma pesquisa survey, realizada com os executivos de TI de bancos que atuam no Brasil, para testar o modelo de GI, que envolve mediação múltipla entre as variáveis, com a técnica de modelagem de regressão estrutural. Os resultados permitiram concluir que, na percepção dos executivos de TI dos bancos brasileiros que participaram da pesquisa, os fatores da governança da informação - políticas, sistemas (SI/TI) e estrutura - têm efeitos diretos e indiretos sobre o valor. E os fatores sistemas (SI/TI) e estrutura medeiam a relação entre o fator políticas e o valor. / The development of new technologies has caused the growth of the amount of information available in the world in exponential scale. Organizations coexist with the excess of data and information, often wasting or not leveraging the power they offer. There seems no doubt that information is a key asset in organizations, but the problem is that it is not always structured or stored in the databases. Much has been studied about corporate governance and IT governance. The IT department of most organizations is focused on the 'T' of IT, and it is natural due to the fascination that technology carries on individuals. But the essence of the term IT is not in the 'T' is in the 'I'. As a response to the inadequacy of IT governance to deal with information a new paradigm rises in governance issues, information governance (IG). Information governance puts back the information as a central issue for organizations. This work identified through the theoretical elements of the Agency theory, the theory of Resource Based View of the Firm (RBV) and the theory of Dynamic Capabilities, some factors that should compose an information governance framework (IGF). To investigate this issue was chosen the banking industry. Among the motivations for the choice of this industry, the fact that it is one of the biggest investors in IT in Brazil and in the world, it also has well defined business processes, and it is very dynamic in the adoption of new technologies and processes. In this context, the central research question was " What are the effects of information governance factors on value in banking?". To answer this question, the research was conducted in three complementary phases, literature review, qualitative analysis and quantitative analysis. In the first phase, a review of the literature was performed in order to identify the factors of GI. In the second phase, there was a series of interviews with senior IT executives at banks in Brazil, Hong Kong and the United States for the presentation and validation of the items and factors of IG, with the subsequent content analysis. In the third and last phase, we used data from a survey research conducted with IT executives from Brazilian banks to test the IG model, which involves multiple mediation between the variables, with the technique of structural regression modeling. The results showed that in the perception of the IT executives of Brazilian banks who participated in the survey, the factors of information governance - policies, systems (IS / IT) and structure - have direct and indirect effects on value. And the factors systems (IS/IT) and structure mediate the relationship between the factor policies and value.
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