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Geoquímica e geocronologia U-Pb (SHRIMP) de granitos da região de Peixoto de Azevedo – província aurífera de Alta Floresta – MT

Silva, Fernanda Rodrigues da 31 January 2014 (has links)
Submitted by Simone Souza (simonecgsouza@hotmail.com) on 2017-12-14T13:35:40Z No. of bitstreams: 1 DISS_2014_Fernanda Rodrigues da Silva.pdf: 4070364 bytes, checksum: 337158a8e4e32ed7d1d09d107c9ac78e (MD5) / Approved for entry into archive by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2018-02-02T15:36:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS_2014_Fernanda Rodrigues da Silva.pdf: 4070364 bytes, checksum: 337158a8e4e32ed7d1d09d107c9ac78e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-02T15:36:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS_2014_Fernanda Rodrigues da Silva.pdf: 4070364 bytes, checksum: 337158a8e4e32ed7d1d09d107c9ac78e (MD5) Previous issue date: 2014-01-31 / A análise de dados petrográficos, geoquímicos e geocronológicos de granitos da região de Peixoto de Azevedo-MT, na porção leste da Província Aurífera de Alta Floresta, conduziu ao reconhecimento de dois corpos graníticos limitados por grandes falhamentos e zonas de cisalhamento regionais. Na porção noroeste, ocorre um corpo com dimensões de aproximadamente 50 km², caracterizado como biotita granodiorito, de granulação grossa, textura inequigranular a porfirítica, metaluminoso à peraluminoso, cálcio-alcalino de alto potássio e magnesiano. Na porção sudeste da área, ocorre um corpo com aproximadamente 100 Km², caracterizado como biotita monzogranito, de granulação grossa, textura equigranular a porfiritica, levemente peraluminoso, cálcico-alcalino de alto potássio e caráter dominantemente ferroso. Datações U-Pb (SHRIMP em zircão) realizadas neste trabalho, mostraram que o biotita monzogranito apresenta uma idade de 1869±10 Ma, o que permitiu incluí-lo como parte da Suíte Intrusiva Matupá, enquanto o biotita granodiorito apresentou idade de 1761±12 Ma, cronocorrelata a idade da Suíte Intrusiva Teles Pires. Entretanto devido as variações composicionais, manteve-se para o granodiorito a denominação de Granito Peixoto. As duas unidades mostram padrões de Elementos Terras Raras com enriquecimento de leves sobre pesados e anomalia negativa de Eu (Lan/Ybn  7,6 a 17,31 e razões Eu/Eu* entre 0,46-0,72 para o biotita monzogranito e Lan/Ybn  7,13 a 29,09 com razões Eu/Eu* entre 0,25-0,40 para o biotita granodiorito). Os elementos-traço para ambos, apresentam anomalias negativas de Ba, P, Ti e Nb indicando uma evolução por fracionamento mineral onde há participação de plagioclásio, apatita e titanita e ou ilmenita, onde a anomalia negativa de Nb está relacionada a herança de placas subductadas. Duas hipóteses são sugeridas para os granitos da região. A primeira supõe que o arco magmático denominado Juruena, inicia com a formação dos granitos da Suíte Intrusiva Matupá (1870 Ma) e prossegue até a idade do granodiorito Peixoto (1761 Ma). A variação composicional gerada no período de 1870 Ma até 1761 Ma é justificada pela presença de uma crosta heterogênea, retrabalhada durante a subducção. A segunda hipótese considera que apenas o monzogranito foi gerado em ambiente de margem continental ativa, num estágio maduro. O granodiorito provavelmente teria se originado em estágio pós-colisional, como resultado de fusão de placa litosférica delaminada, seguida de contaminação crustal. A primeira hipótese têm como base a ausência de evidências de zonas colisionais na região. Entretanto na hipótese 2, considera-se que a ausência de assinaturas colisionais pode estar relacionada à baixa taxa de exumação crustal ou a carência de estudos geológicos. / The analysis of petrographic, geochemical and geochronological data of granites in the region of Peixoto de Azevedo - MT, in the eastern portion of the Alta Floresta Gold Province, led to the recognition of two granitic bodies bounded by major faults and shear zones in the region. In the northwestern portion, a body with dimensions of approximately 50 km ², featured as biotite granodiorite , coarse-grained , porphyritic texture inequigranular to, metaluminous to peraluminous, calc- alkaline high potassium and magnesium occurs. In the southeastern portion of the area, a body with approximately 100 Km ², featured as biotite monzogranite, coarse-grained, equigranular to porphyritic texture, slightly peraluminous, calc- alkaline high potassium and occurs dominantly ferrous character. U- Pb dating ( SHRIMP zircon ) in this work showed that the biotite monzogranite has an age of 1869 ± 10 Ma, which allowed to include it as part of Intrusive Suite Matupá, while the biotite granodiorite had age 1761 ± 12 Ma, cronocorrelata age Intrusive Suite Teles Pires. However due to compositional variations, remained for the designation of granodiorite Granite Peixoto. Both units show patterns of Rare Earth Elements with enrichment of light over heavy and negative Eu anomaly ( Lan / YBN  7.6 to 17.31 and ratios Eu / Eu * between 0.46 to 0.72 for biotite monzogranite and Lan / YBN  7.13 to 29.09 with ratios Eu / Eu * between 0.25-0.40 for the biotite granodiorite ). Trace elements for both present negative anomalies of Ba, P, Ti and Nb indicating an evolution for mineral fractionation where there is involvement of plagioclase, apatite and titanite and ilmenite or where the negative Nb anomaly is related to inheritance subductadas plates. Two hypotheses are suggested to the granites of the region. The first assumes that the magmatic arc called Juruena, begins with the formation of granites Intrusive Suite Matupá (1870 Ma ) and continues until the age of granodiorite Peixoto ( 1761 Ma ). The compositional variation generated in the period from 1870 Ma to 1761 Ma is justified by the presence of a heterogeneous crust reworked during subductio. The second hypothesis considers that only the monzogranite was generated in active continental margin environment, in a mature stage. The granodiorite probably would have originated in post -collisional stage, as a result of fusion of delaminated lithospheric plate , followed by crustal contamination. The first hypothesis are based upon the absence of evidence for collisional zones in the region. However in case 2, it is considered that the absence of collisional signatures may be related to the low rate of crustal exhumation or the lack of geological studies.

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