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Conciliação medicamentosa em pacientes de um hospital universitárioMagalhães, Gabriella Fernandes 22 August 2017 (has links)
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Dissertação Gabriella OK.pdf: 932664 bytes, checksum: 61b5145229da2cff21d27c2fb337cf06 (MD5) / A conciliação medicamentosa está entre as estratégias para melhorar a
segurança do paciente, uma vez que garante os medicamentos prescritos e
necessários durante os processos de transição assistencial. Uma história
medicamentosa acurada, nos prontuários médicos, é importante, quando os
pacientes são admitidos nos hospitais; este registro pode evitar falhas como a
descontinuação de medicamentos necessários aos pacientes. Objetivo: Avaliar a
efetividade da conciliação medicamentosa na identificação de erros de medicação
na admissão de pacientes de um hospital universitário e a completude dos registros
de informação sobre medicamentos nos prontuários desses pacientes conciliados.
Métodos: Uma lista conciliada foi criada entre os medicamentos prescritos na
admissão e os utilizados na pré-admissão hospitalar, em seguida os prontuários dos
pacientes conciliados foram avaliados com vistas a identificar o registro dos
medicamentos de uso habitual dos pacientes realizado no momento da admissão e
alta hospitalar. Os dados foram analisados através da estatística descritiva.
Resultados: 107 pacientes foram incluídos e 226 discrepâncias identificadas em 92
pacientes, destas, 46 (21,4%) não intencionais, em 34 (31,8%) pacientes. Entre as
discrepâncias não intencionais, a omissão apresentou a maior ocorrência (65,2%) e
27 medicamentos estavam envolvidos com as discrepâncias não intencionais;
destes, 13 (48,1%) são considerados medicamentos potencialmente perigosos. Dos
107 pacientes, 102 tiveram suas fichas de admissão e sumários de alta avaliados.
Um total de 75 (73,5%) tinham registro de admissão médica com os medicamentos
utilizados na pré-admissão e apenas 51 (50%) tinham registros na alta. Nenhum
registro da admissão foi considerado completo. Ao avaliar a completude da
informação sobre os medicamentos prescritos na admissão, de 373 medicamentos,
301 tiveram sua dose registrada. Apenas 11 sumários de alta tiveram seu registro
relativo aos medicamentos de forma completa. Conclusão: A conciliação
medicamentosa mostrou-se efetiva na detecção de erros de medicação, visto que foi
identificado um número elevado de discrepâncias não intencionais. Falhas no
registro dos medicamentos foram identificadas o que pode estar relacionado com as
taxas de discrepância não intencionais detectadas; estas falhas podem dificultar a
realização do processo de conciliação medicamentosa.
Palavras chave: Conciliação medicamentosa. Erros de medicação. Sumário de alta.
Prontuário. Transição do cuidado. / ABSTRACT
MEDICATION RECONCILIATION IN PATIENTS OF A UNIVERSITY HOSPITAL
Introduction: Medication reconciliation is among the strategies to improve patient
safety, since it ensures the necessary prescribed drugs during the care transition
processes. An accurate medical history in medical records is important when patients
are admitted to hospitals, since this record can prevent failures such as discontinuing
medications required by patients. Objective: to evaluate the effectiveness of
medication reconciliation in the identification of medication errors on admission of
patients at a university hospital and whether medication records are duly completed
in the medical records of these reconciled patients. Methods: A reconciled list was
created among the prescribed drugs on admission and those used on hospital preadmission;
then, records of the reconciled patients were evaluated with a view to
identifying records of the patients' usual medicines performed on admission and
discharge from hospital. Data were analyzed through descriptive statistics. Results:
107 patients were included and 226 discrepancies were found in 92 patients; of
these, 46 (21.4%) were unintended in 34 (31.8%) patients. Among the unintended
discrepancies, the omission of medication had the highest occurrence (65.2%) and
twenty-seven drugs were involved with unintended discrepancies, of which 13
(48.1%) are considered potentially dangerous drugs. Of the 107 patients, 102 had
their admission records and discharge summaries evaluated. Seventy-five (73.5%)
had medical admission records with pre-admission medications and only 51 (50%)
had discharge records. No single admission record was considered complete. When
evaluating whether information about drugs prescribed on admission was complete,
we observed that, of the 373 drugs, 301 had a recorded dose. Only 11 discharge
summaries had complete drug registration records with all items. Conclusion: The
medication reconciliation was effective in detecting medication errors, since a large
number of unintentional discrepancies were identified. Failures in drug registration
have been identified which may be related to the unintended discrepancy rates
detected. These failures may hinder the drug reconciliation process.
Keywords: Medication reconciliation. Medication errors. Discharge summary.
Record. Care transition.
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