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Os Blues Poems de Langston Hughes: por uma tradução musicada / Langston Hughess Blues Poems: a musical translation

Oliveira, Pedro Tomé de Castro 02 June 2017 (has links)
Se a tradução envolve leitura e reescrita, nós poderíamos questionar o modo como se lê antes de questionar o modo como se reescreve. A tradução de poesia parece continuamente lidar com problemas de ritmo, rima, sintaxe, sentido, registro linguístico. Mas e se o tradutor, entendendo a leitura como performance, recolocar tais questões sob a perspectiva de outra mídia, que possa libertá-lo das restrições da escrita? O pesquisador Peter Low (2003) provoca os tradutores de poesia a se questionarem se desejam que seus textos sejam vocalizados (recitados, musicados etc.), e não apenas lidos silenciosamente. Haveria, então, uma alteração funcional e, consequentemente, um texto de chegada com um skopos diferente (REISS e VERMEER, 1996). Trata-se de trabalhar com a força latente da voz no texto; com uma possibilidade de performance inscrita na mídia escrita: a vocalidade, como coloca Paul Zumthor (1993). O poeta negro estadunidense Langston Hughes (1902-67) escrevia poemas semelhantes a letras de blues e recitava seus versos no ato da criação, o que pode sugerir algo a respeito de um possível modo de ler, absorver e recriar sua poesia em outra língua. Nosso objetivo, portanto, é traduzir seus poemas de blues ao cantá-los e tocá-los no violão. As canções de blues resultantes, em português, estão registradas em CD que foi inserido como apêndice da tese. Nosso método consiste em musicá-los enquanto os traduzimos, pois a simultaneidade dos processos é precisamente aquilo que interfere nas escolhas linguísticas, influenciando aspectos de ritmo, sintaxe, sentido etc. Nossa hipótese envolve, então, a questão de como os modos de dizer da canção popular, numa dada língua-cultura, determinariam o resultado da tradução. Essa experimentação deve, segundo esperamos, contribuir para os Estudos da Tradução por redimensionar alguns aspectos do texto de acordo com a dinâmica da vocalização. Esses resultados são tanto acadêmicos, em termos da discussão sobre a própria tradução, quanto artísticos, como música de blues composta para o público brasileiro, apresentando Langston Hughes, relativamente pouco conhecido e traduzido no Brasil, na forma de um gênero musical que é amplamente disseminado por aqui. / If translation involves reading and rewriting, we might question how we read a text before questioning the rewriting. Poetry translation seems to continually deal with problems of rhythm, rhyme, syntax, meaning, register. What if the translator understands reading as performance in order to reconceive all those issues within the perspective of another medium, which could free him from the constraints of writing? Researcher Peter Low (2003) suggests that poetry translators ask themselves whether they would like their texts to be recited, set to music etc., rather than just silently read. There would be, then, a functional alteration, and the target text would have a different skopos (REISS and VERMEER, 1996). We propose working with the latent force of the voice in the text; with a possibility of performance inscribed in the written medium: the vocality of Paul Zumthor (1993). The Afro-American poet Langston Hughes (1902-67) wrote poems very similar to blues lyrics and knowingly spoke (or even sung) his lines while creating them. That might suggest something about a way to read, absorb and recreate his poetry in another language. Our goal, therefore, is to translate his blues poems while singing and playing them on the guitar. The resulting blues songs in Portuguese are registered on a CD attached to this thesis. Our method is to set them to music while translating them, because the simultaneity of the processes is exactly what might interfere in the linguistic choices, influencing aspects of rhythm, meaning etc. Our hypothesis involves, then, the discussion of how the modes of expression of the popular song, in a given system of language-culture, would determine the results of the translation. That sort of experimentation will hopefully contribute to the Translation Studies by rearranging certain aspects of the text according to the dynamics of vocalization. These results are both academic, in terms of the discussion about translation itself; and artistic, as blues music composed for the Brazilian audience, presenting Langston Hughes, relatively unknown and non-translated in Brazil, in the form of a musical genre which is widely disseminated here.
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Os Blues Poems de Langston Hughes: por uma tradução musicada / Langston Hughess Blues Poems: a musical translation

Pedro Tomé de Castro Oliveira 02 June 2017 (has links)
Se a tradução envolve leitura e reescrita, nós poderíamos questionar o modo como se lê antes de questionar o modo como se reescreve. A tradução de poesia parece continuamente lidar com problemas de ritmo, rima, sintaxe, sentido, registro linguístico. Mas e se o tradutor, entendendo a leitura como performance, recolocar tais questões sob a perspectiva de outra mídia, que possa libertá-lo das restrições da escrita? O pesquisador Peter Low (2003) provoca os tradutores de poesia a se questionarem se desejam que seus textos sejam vocalizados (recitados, musicados etc.), e não apenas lidos silenciosamente. Haveria, então, uma alteração funcional e, consequentemente, um texto de chegada com um skopos diferente (REISS e VERMEER, 1996). Trata-se de trabalhar com a força latente da voz no texto; com uma possibilidade de performance inscrita na mídia escrita: a vocalidade, como coloca Paul Zumthor (1993). O poeta negro estadunidense Langston Hughes (1902-67) escrevia poemas semelhantes a letras de blues e recitava seus versos no ato da criação, o que pode sugerir algo a respeito de um possível modo de ler, absorver e recriar sua poesia em outra língua. Nosso objetivo, portanto, é traduzir seus poemas de blues ao cantá-los e tocá-los no violão. As canções de blues resultantes, em português, estão registradas em CD que foi inserido como apêndice da tese. Nosso método consiste em musicá-los enquanto os traduzimos, pois a simultaneidade dos processos é precisamente aquilo que interfere nas escolhas linguísticas, influenciando aspectos de ritmo, sintaxe, sentido etc. Nossa hipótese envolve, então, a questão de como os modos de dizer da canção popular, numa dada língua-cultura, determinariam o resultado da tradução. Essa experimentação deve, segundo esperamos, contribuir para os Estudos da Tradução por redimensionar alguns aspectos do texto de acordo com a dinâmica da vocalização. Esses resultados são tanto acadêmicos, em termos da discussão sobre a própria tradução, quanto artísticos, como música de blues composta para o público brasileiro, apresentando Langston Hughes, relativamente pouco conhecido e traduzido no Brasil, na forma de um gênero musical que é amplamente disseminado por aqui. / If translation involves reading and rewriting, we might question how we read a text before questioning the rewriting. Poetry translation seems to continually deal with problems of rhythm, rhyme, syntax, meaning, register. What if the translator understands reading as performance in order to reconceive all those issues within the perspective of another medium, which could free him from the constraints of writing? Researcher Peter Low (2003) suggests that poetry translators ask themselves whether they would like their texts to be recited, set to music etc., rather than just silently read. There would be, then, a functional alteration, and the target text would have a different skopos (REISS and VERMEER, 1996). We propose working with the latent force of the voice in the text; with a possibility of performance inscribed in the written medium: the vocality of Paul Zumthor (1993). The Afro-American poet Langston Hughes (1902-67) wrote poems very similar to blues lyrics and knowingly spoke (or even sung) his lines while creating them. That might suggest something about a way to read, absorb and recreate his poetry in another language. Our goal, therefore, is to translate his blues poems while singing and playing them on the guitar. The resulting blues songs in Portuguese are registered on a CD attached to this thesis. Our method is to set them to music while translating them, because the simultaneity of the processes is exactly what might interfere in the linguistic choices, influencing aspects of rhythm, meaning etc. Our hypothesis involves, then, the discussion of how the modes of expression of the popular song, in a given system of language-culture, would determine the results of the translation. That sort of experimentation will hopefully contribute to the Translation Studies by rearranging certain aspects of the text according to the dynamics of vocalization. These results are both academic, in terms of the discussion about translation itself; and artistic, as blues music composed for the Brazilian audience, presenting Langston Hughes, relatively unknown and non-translated in Brazil, in the form of a musical genre which is widely disseminated here.

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