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Efeitos da administração tópica da formulação de nanoesfera do malato de sunitinibe na inibição de neovascularização corneana induzida em coelhos / Effects of topical administration of sunitinib malate loaded nanosphheres in inhibition corneal neovascularization in rabbitsLinhares, Luciana Lavigne 29 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-29 / The aim of this study was to compare the sunitinib loaded nanospheres with its free
form, in the inhibition of induced corneal neovascularization, in albino rabbits, identifying the
degree of inhibition of this neovascularization by measuring the area of corneal
neovascularization. The eyes of eleven animals were divided into two groups. Group A (right
eye of each rabbit) - sunitinib loaded nanospheres and Group B (left eye of each rabbit) -
sunitinib solution. Both groups were submited to corneal alkaline burn by sodium hydroxide 1
mol/L. 12 hours after the corneal burn procedure, the group A received topical nanospheres
loaded with sunitinib 0.5 mg/mL (Axon Medchem BV, Groningen, Holland), and the group B
received 0.5 mg/mL of the sunitinib solution (Axon Medchem BV, Groningen, Holland).
Treatment was initiated 12 hours after the surgical and was administered topically 2 times a
day during 14 days. After 14 days of treatment all the rabbits were submitted to the
examination of the anterior segment slit lamp examination and were photographed using the
iSight camera of 8 megapixels with pixels of 1.5 μ. After euthanasia, the eyes were enucleated
and sent for histopathological analysis. Neovascularization area in the upper cornea was
measured in groups A and B. There was no statistically significant difference between the
corneal neovascularization area in each group (p = 0.949). No changes were observed in
ophthalmological clinical examination compatible with toxicity to the topical use of sunitinib
loaded nanospheres and its free form. No histopathologic diferences were observed in both
groups. We conclude that both the free form of sunitinib and sunitinib loaded nanospheres
show no difference in inhibiting corneal neovascularization. / O objetivo deste estudo foi comparar a formulação de nanoesfera do malato de
sunitinibe com a sua forma livre ou não encapsulada, na inibição de neovascularização
corneana induzida em coelhos albinos, identificando o grau de inibição dessa
neovascularização pela medida da área de neovasos corneanos. Os olhos de 11 (onze) animais
foram divididos em 2 (dois) grupos. O grupo A (olho direito de cada coelho) e o grupo B
(olho esquerdo de cada coelho). Ambos os grupos foram submetidos a queimadura corneana
por hidróxido de sódio 1 mol/L. 12 horas após o procedimento de queimadura corneana, o
grupo A recebeu solução tópica de nanoesfera de sunitinibe 0,5 mg/mL (Axon medchem BV,
Groningen, Holanda), e o grupo B recebeu 0,5 mg/mL da forma livre do sunitinibe (Axon
medchem BV, Groningen, Holanda). O tratamento foi iniciado 12 horas após o procedimento
cirúrgico e foi topicamente administrado 2 vezes ao dia durante 14 dias. Após 14 dias, todos
os coelhos foram submetidos ao exame de biomicroscopia do segmento anterior e
fotografados usando a câmera iSight de 8 megapixels com pixels de 1,5 μ. Após eutanásia dos
coelhos, os olhos foram enucleados e encaminhados para análise histopatológica. Foi
realizada a mensuração da área de neovasos (em mm2) no terço superior da córnea dos grupos
A e B. Não houve diferença estatisticamente significante entre as áreas de neovascularização
corneana em cada grupo (p= 0,949). Não foram observadas alterações no exame clínico
oftalmológico compatíveis com toxicidade tanto com a nanoesfera de sunitinibe como com a
forma livre de sunitinibe. Não foram observadas diferenças histopatológicas nos dois grupos
estudados. Conclui-se que tanto o sunitinibe associado à nanoesfera quanto a sua forma livre
não apresentam diferença na inibição da neovascularização corneana induzida.
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