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Formulação e implementação de estratégia competitiva : um estudo de múltiplos casosBernardes, Ivana Silveira January 2010 (has links)
Com base em estudos teóricos e ilustrado com análises que representam a prática, este trabalho visa a contribuir para a discussão a respeito da importância da estratégia para o desenvolvimento das empresas, em especial as de médio porte. Apontando as diferenças e aplicações das várias correntes existentes sobre o assunto, busca identificar as dificuldades enfrentadas pelas empresas na sua implementação. Este tema vem sendo abordado com base, principalmente, em duas correntes. A primeira, baseada na noção de equilíbrio de mercado, onde se destacam a Teoria de Posicionamento Estratégico e a Teoria Baseada nos Recursos. A segunda corrente é associada a uma visão dinâmica de mercado, onde se destacam a Teoria de Processos de Mercado e a Teoria das Capacidades Dinâmicas, na qual inclui-se a Teoria da Competição Baseada em Competência (RUAS; ANTONELLO; BOFF, 2005). A Teoria de Posicionamento Estratégico ganhou força na década de 70, com o trabalho de Porter, e coloca as decisões estratégicas de forma dependente de fatores exógenos, onde os diferenciais competitivos das empresas estão vinculados à sua capacidade de adaptação aos setores onde estão inseridas. A Teoria Baseada em Recursos nasceu a partir das ideias de Penrose (1959) e foi desenvolvida por Barney e Hesterly (1991) e atribuía as vantagens competitivas das empresas aos seus recursos e sua capacidade de utilizá-los de forma ótima. A Teoria da Competição Baseada em Competência aborda as capacidades das organizações para sustentar alocações coordenadas de recursos a fim de atingir os seus objetivos. Esta Teoria nasceu a partir do trabalho de Prahalad e Hamel (1995), que criaram o conceito de Core Competence. Tomando como base teórica a Teoria de Posicionamento Estratégico e a Teoria Baseada em Recursos, restringindo a análise sobre competências à premissa de que a capacidade de utilização ótima de recursos pode ser identificada como tal, foi possível, a partir da análise dos relatos resultantes das reuniões com gestores de 4 empresas de médio porte com atuação em segmentos diferentes, concluir que, apesar das diferenças conceituais, não há evidências de que alguma das abordagens seja totalmente inválida ou negada pelas demais. Suas influências nas estratégias corporativas são de ordens distintas e o grande desafio de obter resultados superiores demanda profundo conhecimento e, principalmente, análise de como a empresa está trabalhando cada uma das dimensões apresentadas. / Based on theoretical studies and illustrated with case studies, this study aims at contributing to the discussion about the importance of the strategy for companies' development, especially medium-sized companies. Pointing out the differences and applications of various existing tendencies on the subject, and the difficulties faced by companies in their implementation. This theme has been approached mainly on the basis of two tendencies. The first, based on the notion of market equilibrium, where we highlight the Strategic Positioning Theory and the Resource-Based Theory. The second tendency is associated with a dynamic view of the market, where we highlight the Market Process Theory and the Dynamic Capabilities Theory, which includes the Theory of Competence-Based Competition (RUAS; ANTONELLO; BOFF, 2005). The Strategic Positioning Theory gained momentum in the 70s, with the works of Porter, and puts the strategic decisions dependent on exogenous factors, where the competitive advantages of companies are linked to its ability to adapt to the sectors where they are inserted. The Resource-Based Theory sprang from the ideas of Penrose (1959) and was developed by Barney and Hesterly (1991) and attributed the competitive advantages of companies to their resources and their ability to use them optimally. The Theory of Competence-Based Competition addresses the capacity of organizations to support coordinated allocation of resources to achieve their goals. This theory rose from the works of Prahalad and Hamel (1995), who created the concept of Core Competence. Taking into account the Strategic Positioning Theory and the Resource-Based Theory as the theoretical basis, restricting the analysis on competences to the premise that the ability to optimal use of resources can be identified as such, it was possible, from the analysis of reports arising from meetings with managers from 3 midsize companies with operations in different segments, it was concluded that, despite the conceptual differences, there is no evidence that any of the approaches is totally invalid or denied by other. Their influence on corporate strategies are of different orders and the great challenge of obtaining superior results demand a deep understanding and, especially, an analysis of how the company is working each of the shown dimensions.
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Formulação e implementação de estratégia competitiva : um estudo de múltiplos casosBernardes, Ivana Silveira January 2010 (has links)
Com base em estudos teóricos e ilustrado com análises que representam a prática, este trabalho visa a contribuir para a discussão a respeito da importância da estratégia para o desenvolvimento das empresas, em especial as de médio porte. Apontando as diferenças e aplicações das várias correntes existentes sobre o assunto, busca identificar as dificuldades enfrentadas pelas empresas na sua implementação. Este tema vem sendo abordado com base, principalmente, em duas correntes. A primeira, baseada na noção de equilíbrio de mercado, onde se destacam a Teoria de Posicionamento Estratégico e a Teoria Baseada nos Recursos. A segunda corrente é associada a uma visão dinâmica de mercado, onde se destacam a Teoria de Processos de Mercado e a Teoria das Capacidades Dinâmicas, na qual inclui-se a Teoria da Competição Baseada em Competência (RUAS; ANTONELLO; BOFF, 2005). A Teoria de Posicionamento Estratégico ganhou força na década de 70, com o trabalho de Porter, e coloca as decisões estratégicas de forma dependente de fatores exógenos, onde os diferenciais competitivos das empresas estão vinculados à sua capacidade de adaptação aos setores onde estão inseridas. A Teoria Baseada em Recursos nasceu a partir das ideias de Penrose (1959) e foi desenvolvida por Barney e Hesterly (1991) e atribuía as vantagens competitivas das empresas aos seus recursos e sua capacidade de utilizá-los de forma ótima. A Teoria da Competição Baseada em Competência aborda as capacidades das organizações para sustentar alocações coordenadas de recursos a fim de atingir os seus objetivos. Esta Teoria nasceu a partir do trabalho de Prahalad e Hamel (1995), que criaram o conceito de Core Competence. Tomando como base teórica a Teoria de Posicionamento Estratégico e a Teoria Baseada em Recursos, restringindo a análise sobre competências à premissa de que a capacidade de utilização ótima de recursos pode ser identificada como tal, foi possível, a partir da análise dos relatos resultantes das reuniões com gestores de 4 empresas de médio porte com atuação em segmentos diferentes, concluir que, apesar das diferenças conceituais, não há evidências de que alguma das abordagens seja totalmente inválida ou negada pelas demais. Suas influências nas estratégias corporativas são de ordens distintas e o grande desafio de obter resultados superiores demanda profundo conhecimento e, principalmente, análise de como a empresa está trabalhando cada uma das dimensões apresentadas. / Based on theoretical studies and illustrated with case studies, this study aims at contributing to the discussion about the importance of the strategy for companies' development, especially medium-sized companies. Pointing out the differences and applications of various existing tendencies on the subject, and the difficulties faced by companies in their implementation. This theme has been approached mainly on the basis of two tendencies. The first, based on the notion of market equilibrium, where we highlight the Strategic Positioning Theory and the Resource-Based Theory. The second tendency is associated with a dynamic view of the market, where we highlight the Market Process Theory and the Dynamic Capabilities Theory, which includes the Theory of Competence-Based Competition (RUAS; ANTONELLO; BOFF, 2005). The Strategic Positioning Theory gained momentum in the 70s, with the works of Porter, and puts the strategic decisions dependent on exogenous factors, where the competitive advantages of companies are linked to its ability to adapt to the sectors where they are inserted. The Resource-Based Theory sprang from the ideas of Penrose (1959) and was developed by Barney and Hesterly (1991) and attributed the competitive advantages of companies to their resources and their ability to use them optimally. The Theory of Competence-Based Competition addresses the capacity of organizations to support coordinated allocation of resources to achieve their goals. This theory rose from the works of Prahalad and Hamel (1995), who created the concept of Core Competence. Taking into account the Strategic Positioning Theory and the Resource-Based Theory as the theoretical basis, restricting the analysis on competences to the premise that the ability to optimal use of resources can be identified as such, it was possible, from the analysis of reports arising from meetings with managers from 3 midsize companies with operations in different segments, it was concluded that, despite the conceptual differences, there is no evidence that any of the approaches is totally invalid or denied by other. Their influence on corporate strategies are of different orders and the great challenge of obtaining superior results demand a deep understanding and, especially, an analysis of how the company is working each of the shown dimensions.
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Formulação e implementação de estratégia competitiva : um estudo de múltiplos casosBernardes, Ivana Silveira January 2010 (has links)
Com base em estudos teóricos e ilustrado com análises que representam a prática, este trabalho visa a contribuir para a discussão a respeito da importância da estratégia para o desenvolvimento das empresas, em especial as de médio porte. Apontando as diferenças e aplicações das várias correntes existentes sobre o assunto, busca identificar as dificuldades enfrentadas pelas empresas na sua implementação. Este tema vem sendo abordado com base, principalmente, em duas correntes. A primeira, baseada na noção de equilíbrio de mercado, onde se destacam a Teoria de Posicionamento Estratégico e a Teoria Baseada nos Recursos. A segunda corrente é associada a uma visão dinâmica de mercado, onde se destacam a Teoria de Processos de Mercado e a Teoria das Capacidades Dinâmicas, na qual inclui-se a Teoria da Competição Baseada em Competência (RUAS; ANTONELLO; BOFF, 2005). A Teoria de Posicionamento Estratégico ganhou força na década de 70, com o trabalho de Porter, e coloca as decisões estratégicas de forma dependente de fatores exógenos, onde os diferenciais competitivos das empresas estão vinculados à sua capacidade de adaptação aos setores onde estão inseridas. A Teoria Baseada em Recursos nasceu a partir das ideias de Penrose (1959) e foi desenvolvida por Barney e Hesterly (1991) e atribuía as vantagens competitivas das empresas aos seus recursos e sua capacidade de utilizá-los de forma ótima. A Teoria da Competição Baseada em Competência aborda as capacidades das organizações para sustentar alocações coordenadas de recursos a fim de atingir os seus objetivos. Esta Teoria nasceu a partir do trabalho de Prahalad e Hamel (1995), que criaram o conceito de Core Competence. Tomando como base teórica a Teoria de Posicionamento Estratégico e a Teoria Baseada em Recursos, restringindo a análise sobre competências à premissa de que a capacidade de utilização ótima de recursos pode ser identificada como tal, foi possível, a partir da análise dos relatos resultantes das reuniões com gestores de 4 empresas de médio porte com atuação em segmentos diferentes, concluir que, apesar das diferenças conceituais, não há evidências de que alguma das abordagens seja totalmente inválida ou negada pelas demais. Suas influências nas estratégias corporativas são de ordens distintas e o grande desafio de obter resultados superiores demanda profundo conhecimento e, principalmente, análise de como a empresa está trabalhando cada uma das dimensões apresentadas. / Based on theoretical studies and illustrated with case studies, this study aims at contributing to the discussion about the importance of the strategy for companies' development, especially medium-sized companies. Pointing out the differences and applications of various existing tendencies on the subject, and the difficulties faced by companies in their implementation. This theme has been approached mainly on the basis of two tendencies. The first, based on the notion of market equilibrium, where we highlight the Strategic Positioning Theory and the Resource-Based Theory. The second tendency is associated with a dynamic view of the market, where we highlight the Market Process Theory and the Dynamic Capabilities Theory, which includes the Theory of Competence-Based Competition (RUAS; ANTONELLO; BOFF, 2005). The Strategic Positioning Theory gained momentum in the 70s, with the works of Porter, and puts the strategic decisions dependent on exogenous factors, where the competitive advantages of companies are linked to its ability to adapt to the sectors where they are inserted. The Resource-Based Theory sprang from the ideas of Penrose (1959) and was developed by Barney and Hesterly (1991) and attributed the competitive advantages of companies to their resources and their ability to use them optimally. The Theory of Competence-Based Competition addresses the capacity of organizations to support coordinated allocation of resources to achieve their goals. This theory rose from the works of Prahalad and Hamel (1995), who created the concept of Core Competence. Taking into account the Strategic Positioning Theory and the Resource-Based Theory as the theoretical basis, restricting the analysis on competences to the premise that the ability to optimal use of resources can be identified as such, it was possible, from the analysis of reports arising from meetings with managers from 3 midsize companies with operations in different segments, it was concluded that, despite the conceptual differences, there is no evidence that any of the approaches is totally invalid or denied by other. Their influence on corporate strategies are of different orders and the great challenge of obtaining superior results demand a deep understanding and, especially, an analysis of how the company is working each of the shown dimensions.
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