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Estratégias de reformulação da estrutura silábica complexa na interlíngua de aprendizes brasileiros do alemão como língua estrangeira / Strategies to reformulate the complex syllabic structure in the interlingua of Brazilian learners from German as a foreign languagePereira, Rogéria Costa January 2016 (has links)
PEREIRA, Rogéria Costa. Estratégias de reformulação da estrutura silábica complexa na interlíngua de aprendizes brasileiros do alemão como língua estrangeira. 2016. 203f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Linguística, Fortaleza (CE), 2016. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-02-02T12:14:12Z
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Previous issue date: 2016 / A presente pesquisa objetivou investigar as estratégias de reformulação de constituintes silábicos complexos na interlíngua de brasileiros aprendizes do Alemão como Língua Estrangeira (ALE). Nossa hipótese básica prevê que estes aprendizes possuem dificuldades na produção de ataques iniciais e codas finais do ALE, desenvolvendo diferentes estratégias para acomodar estas estruturas ao molde silábico do PB. Pressupondo a estrutura da sílaba em constituintes (SELKIRK, 1987), comparamos as fonotáticas do alemão e do PB, constatando que o alemão aceita constituintes silábicos complexos com até quatro consoantes (HALL, 1992a, 1992b, 2000; RAMERS e VATER, 1995; WIESE 1996 e YU 1992a, 1992b); e que o PB apresenta mais restrições e uma estrutura menos complexa, com ataques constituídos por até dois segmentos e por codas simples (BISOL 1999, MATEUS e d’ANDRADE, 1998 e 2000). Neste contexto, a Interlíngua (SELINKER, 1972) se apresenta como conceito-chave, a qual entendemos como uma língua natural, sistemática e emergente de um processo complexo e dinâmico, que se desenvolve autonomamente por falantes não-nativos de uma LE em seu processo de aquisição/aprendizagem, objetiva a comunicação estratégica e sofre adaptações a partir da testagem de hipóteses acerca da LE e eventos de interação (CORDER, 1978; MUCKAY, 2012 e RUTHERFORD, 1984). Investigamos a IL de dezoito brasileiros adultos em três experimentos. Analisamos transversalmente cinco tipos de ataque e nove de coda, constituídos por até quatro consoantes, e elegemos como variáveis o nível de proficiência dos aprendizes, a mudança de estilo (LIN, 2001, 2003) e a marcação do constituinte (GREENBERG, 1966b; TROPF, 1987). Discutimos os resultados baseados no Modelo Ontogênico-Filogênico (MAJOR, 2001), em achados de pesquisas acerca da aquisição da estrutura silábica do Inglês por brasileiros, e do ALE por espanhóis (TROPF, 1987; TRUJILLO, 2001). Os resultados revelaram que a frequência de modificação de clusters apresenta correlação com os fatores tarefa e nível de proficiência: quanto mais formal a tarefa e avançado o aprendiz, menos modificações ocorrem. A influência da marcação silábica e dos universais linguísticos foi constatada para a cada, tipologicamente marcada, sendo mais frequentemente modificada que o ataque. Algumas hipóteses foram corroboradas somente para o ataque: houve uma maior frequência de modificações na estrutura mais longa que na curta; e as estruturas que violam o princípio de sonoridade foram mais frequentemente reformuladas que aquelas que o obedecem. Nestes casos, as diferenças percentuais na coda não são estatisticamente relevantes. Exploramos, ainda, a correlação dos mesmos fatores na seleção de três tipos de estratégia: o apagamento de segmentos, a vocalização da lateral e a epêntese por prótese, anaptixe e paragoge. Confirmamos que o nível de proficiência tem influência na seleção da estratégia de modificação, com a epêntese sendo mais selecionada por iniciantes que por intermediário-avançados. Na lista de palavras, foram produzidas mais epênteses que na lista de frases; o ataque é especialmente modificado através da epêntese por prótese, mostrando a coda maior correlação com a proficiência: iniciantes usam paragoge e intermediário-avançados o apagamento ou o paragoge.
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EstratÃgias de reformulaÃÃo da estrutura silÃbica complexa na interlÃngua de aprendizes brasileiros do alemÃo como lÃngua estrangeira / Strategies to reformulate the complex syllabic structure in the interlingua of Brazilian learners from German as a foreign languageRogÃria Costa Pereira 29 April 2016 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A presente pesquisa objetivou investigar as estratÃgias de reformulaÃÃo de constituintes silÃbicos complexos na interlÃngua de brasileiros aprendizes do AlemÃo como LÃngua Estrangeira (ALE). Nossa hipÃtese bÃsica prevà que estes aprendizes possuem dificuldades na produÃÃo de ataques iniciais e codas finais do ALE, desenvolvendo diferentes estratÃgias para acomodar estas estruturas ao molde silÃbico do PB. Pressupondo a estrutura da sÃlaba em constituintes (SELKIRK, 1987), comparamos as fonotÃticas do alemÃo e do PB, constatando que o alemÃo aceita constituintes silÃbicos complexos com atà quatro consoantes (HALL, 1992a, 1992b, 2000; RAMERS e VATER, 1995; WIESE 1996 e YU 1992a, 1992b); e que o PB apresenta mais restriÃÃes e uma estrutura menos complexa, com ataques constituÃdos por atà dois segmentos e por codas simples (BISOL 1999, MATEUS e dâANDRADE, 1998 e 2000). Neste contexto, a InterlÃngua (SELINKER, 1972) se apresenta como conceito-chave, a qual entendemos como uma lÃngua natural, sistemÃtica e emergente de um processo complexo e dinÃmico, que se desenvolve autonomamente por falantes nÃo-nativos de uma LE em seu
processo de aquisiÃÃo/aprendizagem, objetiva a comunicaÃÃo estratÃgica e sofre adaptaÃÃes a partir da testagem de hipÃteses acerca da LE e eventos de interaÃÃo (CORDER, 1978; MUCKAY, 2012 e RUTHERFORD, 1984). Investigamos a IL de dezoito brasileiros adultos em trÃs experimentos. Analisamos transversalmente cinco tipos de ataque e nove de coda,
constituÃdos por atà quatro consoantes, e elegemos como variÃveis o nÃvel de proficiÃncia dos aprendizes, a mudanÃa de estilo (LIN, 2001, 2003) e a marcaÃÃo do constituinte (GREENBERG, 1966b; TROPF, 1987). Discutimos os resultados baseados no Modelo OntogÃnico-FilogÃnico (MAJOR, 2001), em achados de pesquisas acerca da aquisiÃÃo da estrutura silÃbica do InglÃs por brasileiros, e do ALE por espanhÃis (TROPF, 1987;
TRUJILLO, 2001). Os resultados revelaram que a frequÃncia de modificaÃÃo de clusters apresenta correlaÃÃo com os fatores tarefa e nÃvel de proficiÃncia: quanto mais formal a tarefa
e avanÃado o aprendiz, menos modificaÃÃes ocorrem. A influÃncia da marcaÃÃo silÃbica e dos universais linguÃsticos foi constatada para a coda, tipologicamente marcada, sendo mais frequentemente modificada que o ataque. Algumas hipÃteses foram corroboradas somente para o ataque: houve uma maior frequÃncia de modificaÃÃes na estrutura mais longa que na
curta; e as estruturas que violam o princÃpio de sonoridade foram mais frequentemente reformuladas que aquelas que o obedecem. Nestes casos, as diferenÃas percentuais na coda nÃo sÃo estatisticamente relevantes. Exploramos, ainda, a correlaÃÃo dos mesmos fatores na seleÃÃo de trÃs tipos de estratÃgia: o apagamento de segmentos, a vocalizaÃÃo da lateral e a epÃntese por prÃtese, anaptixe e paragoge. Confirmamos que o nÃvel de proficiÃncia tem influÃncia na seleÃÃo da estratÃgia de modificaÃÃo, com a epÃntese sendo mais selecionada por iniciantes que por intermediÃrio-avanÃados. Na lista de palavras, foram produzidas mais epÃnteses que na lista de frases; o ataque à especialmente modificado atravÃs da epÃntese por prÃtese, mostrando a coda maior correlaÃÃo com a proficiÃncia: iniciantes usam paragoge e intermediÃrio-avanÃados o apagamento ou o paragoge.
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