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Estudo dos efeitos de explosões solares na região D ionosférica por meio de ondas em VLF

Silva, Adriano Magno Rodrigues da 28 April 2017 (has links)
Submitted by Jean Medeiros (jeanletras@uepb.edu.br) on 2017-11-13T12:52:27Z No. of bitstreams: 1 PDF - Adriano Magno Rodrigues da Silva.pdf: 16317001 bytes, checksum: 61c5d1367cca18239376cb2cc040dac2 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-13T12:52:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF - Adriano Magno Rodrigues da Silva.pdf: 16317001 bytes, checksum: 61c5d1367cca18239376cb2cc040dac2 (MD5) Previous issue date: 2017-04-28 / The D Region is the lowest portion of Ionosphere and its formation depends on the solar radiation, mainly of Lyman-α. Because of this, the D Region only exists during the day. A solar flare releases X-Rays, which are able to penetrate into the D Region and increase the ionization level, consequently inducing its lowering. Once the D Region act as a boundary of Earth-Ionosphere Waveguide, any modification produces important variations both in Very Low Frequency (VLF) radio signals amplitude and in phase. For this research was used X- Rays flow measurements obtained from the Geostationary Operational Environmental Satellite and VLF data during the period of March (2011) and July (2012), obtained by South America VLF Network. These chosen VLF signal paths correspond to the NAA Transmitter Station in Cutler, USA, and from two Receptor Stations in South America: ATI Station in Atibaia, Brazil, and the PLO Station at Punta Lobos, Peru. The VLF data allows through alterations, both in signal amplitude and in phase, alongside with X-Rays flows data to identify Ionospheric events caused by solar flares. The results of this study indicate alterations occurred in analyzed signals; this happened because of the D Region lowering caused by ionization, which came from X-Rays released through Solar Flares. One of these analyzed events started at 6:08 p.m. UTC on March 8th, 2011, and peak X-Ray release at 6:28 p.m. UTC. The signal’s amplitude increments on the pre-event state was until 11.43% to the route: NAA–ATI, and until 12.13% to the route: NAA–PLO during the mentioned Solar Flare. / A Região D é a porção mais baixa da Ionosfera e a sua formação depende da Radiação Solar, principalmente a Lyman-α. Por esse motivo, tal região existe apenas durante o dia. Sabe-se que uma explosão solar emite raios X, os quais são capazes de penetrar até a Região D e aumentar o nível de ionização, provocando o seu rebaixamento. Uma vez que a Região D comporta-se como fronteira do Guia de Onda Terra-Ionosfera, qualquer modificação nela produz variações importantes, tanto na amplitude como na fase de sinais de rádio em Very Low Frequency (VLF). Nesta Pesquisa, foram utilizadas medições dos fluxos de raios X, obtidos por meio do Satélite Geostationary Operational Environmental Satellite e dados de VLF correspondentes ao período do mês de março de 2011 e Julho de 2012, obtidos da rede South America VLF Network. Os trajetos dos sinais de VLF escolhidos correspondem à Estação Transmissora NAA em Cutler, nos Estados Unidos da América e duas Estações Receptoras na América do Sul: Estação ATI em Atibaia no Brasil e a Estação PLO em Punta Lobos, no Peru. Os dados de VLF permitem, por meio das alterações, tanto na amplitude como na fase dos sinais, juntamente com os dados de fluxo de raios X, identificar eventos ionosféricos promovidos pelas explosões solares. Os resultados deste estudo indicam que as alterações ocorridas nos sinais analisados aconteceram devido a um rebaixamento da Região D, ocasionado pela ionização advinda da emissão de raios X das Explosões Solares. Um dos eventos analisados ocorreu a partir das 18h08min UT do dia 08/03/2011 e houve por volta das 18h28min UT, o momento de maior emissão de raios X. Os incrementos nas amplitudes dos sinais, relativamente ao estado de pré-evento, foram de até 11,43% para o trajeto entre NAA– ATI e de até 12,13% para o trajeto NAA–PLO durante a Explosão Solar descrita.

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