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Balanços de vidas rebeldes dos dois lados do muro: a situação da juventude socialista em Os novos sofrimentos do jovem W., de Ulrich Plenzdorf e a geração de 68 em Vermelho, de Uwe TimmKrause, Ana Helena January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / This thesis offers a comparison between two literary texts: The new sufferings of young W. (1973) by Ulrich Plenzdorf and Red (2001) by Uwe Timm. The first one is of the ancient GDR, and the second one, although written and published post-reunification, is of the Federal Republic of Germany. Both texts show the conflict of the young with the generation of their parents and society in the period around 1968. In spite of alleged contrary ideologies and politics – market economy versus socialism – one establishes many similarities in the development of these generations on both sides of the iron curtain. While the narrator of The new sufferings of young W. makes his speech after death, the narrator of Red (2001) has his entire life flash through his thoughts in his last instances between accident and death. Their narratives result in a reflection on life, which presents the inter-relationships between the generations of the 20th century in both German States. The choice of a post mortem perspective by the authors can be explained by the rhetoric advantages, which has a dead voice with the reader: the authority of whom has finished his life on earth and has experience to transmit something to those who stay. / A presente tese estabelece um confronto entre dois textos literários: Os novos sofrimentos do jovem W. (1973), de Ulrich Plenzdorf, e Vermelho (2001), de Uwe Timm, o primeiro da antiga RDA e o segundo da Alemanha Ocidental, embora escrito e publicado após a reunificação. Eles retratam o conflito da juventude com a geração dos pais e a sociedade por volta de 1968. Apesar de contextos supostamente opostos ideologicamente, economia de mercado e Socialismo, constatam-se várias semelhanças no percurso dessas gerações dos dois lados da Cortina de Ferro. O narrador de Os novos sofrimentos do jovem W. faz seu relato após a morte enquanto o de Vermelho (2001) repassa sua vida nos vagos instantes entre acidente e morte. Suas narrativas resultam em um balanço de vida que apresenta as gerações do século XX em ambos os estados alemães e as relações entre elas. A opção dos autores por uma perspectiva post mortem é justificada pelas vantagens retóricas que a voz de um morto oferece junto ao leitor: a autoridade de quem concluiu a vida e possui experiência a transmitir aos que ficam.
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