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APROVEITAMENTO DA CASCA DE ARROZ PARA FABRICAÇÃO DE CHAPAS AGLOMERADAS / UTILIZATION OF RICE HUSK FOR MANUFACTURE OF PARTICLEBOARDSouza, Joel Telles de 05 June 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Rice husk, waste produced by processing of rice, has become a problem of
environmental, economic and public health. As a result, this research aims to explore
the potential of these underutilized resources in Brazil in the development of
particleboard glued with tannin-formaldehyde. Therefore, panels were manufactured
with rice husk compacted at different density (0.65, 0.95 and 1.15 g/ cm³), levels of
adhesives (7, 10 and 13%) and particles types (natural and processed), totaling 54
panels. The physical tests performed were moisture content, density, water
absorption and thickness swelling and mechanical were static bending, screw
withdrawal and internal bond. In order to complement the study, there were
conducted biological tests for resistance to decay fungi Trametes versicolor and
Gloephyllum trabeum. The results were analysed by for simple correlation and
regression. In general, the use of rice hulls provided a reduction in strength of the
compared to those made with wood particles. All particleboard were below the
minimum standards in physical and mechanical tests; only the panels with 13% resin
provided minimum values required by market standards regarding dimensional
stability. The best performance of the panels developed in this work was found in
biological tests. According to the criteria of the american standard, all treatments
were classified as resistant to the fungus Trametes versicolor to white rot. In fungus
Gloeophyllum trabeum (brown rot), most treatments were classified as moderately
resistant. Therefore, this raw material, has proven to be an alternative with great
potential for making panels for greater resistance to decay fungi. / A casca de arroz, resíduo produzido pelo beneficiamento deste grão, tem se tornado
um problema de ordem ambiental, econômica e de saúde pública. Em vista disso, a
presente investigação tem como objetivo avaliar o aproveitamento deste resíduo
para a fabricação de chapas aglomeradas, coladas com tanino-formaldeído. Para
tanto, foram utilizadas casca de arroz na forma natural ou processada em moinho de
martelo, compactadas a diferentes massas específicas (0,65, 0,95 e 1,15 g/cm³) e
aplicando-se teores de adesivos de 7, 10 e 13% (com base no peso seco das
partículas), totalizando 54 chapas. Os ensaios físicos realizados foram teor de
umidade, massa específica, absorção d água e inchamento em espessura; e
mecânicos, de flexão estática, arrancamento de parafuso e ligação interna. Para
complementar o estudo, realizou-se ensaios biológicos para determinar a resistência
ao ataque de fungos apodrecedores Trametes versicolor e Gloephyllum trabeum. Os
resultados foram submetidos ao teste de correlação simples de Pearson e
analisados por regressão. De modo geral, a utilização da casca de arroz
proporcionou uma redução na resistência física e mecânica das chapas, em relação
as produzidas com partículas de madeira encontradas na literatura. Todos os
tratamentos ficaram abaixo dos valores mínimos requeridos pelas normas de
comercialização para os ensaios físicos e mecânicos, somente os de 13% de
adesivo apresentaram resistência satisfatória quanto à estabilidade dimensional. O
melhor desempenho foi verificado nos testes biológicos. De acordo com os
requisitos da norma americana, todos os tratamentos foram classificados como
resistentes ao fungo Trametes versicolor para podridão branca. No fungo
Gloeophyllum trabeum (podridão parda), a maioria dos tratamentos foram
classificados como moderadamente resistente. Portanto, esta matéria-prima revelouse
uma alternativa de elevado potencial para a manufatura de chapas de maior
resistência a fungos apodrecedores.
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