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Os determinantes macroeconômicos da estrutura a termo das taxas de juros em dólar no BrasilMunhoz, Ygor Bernardo January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / This paper proposes to model of the Brazilian term structure of the US dollar-denominated interest rates in which the level, slope and curvature factors are driven by observable variables as in Huse (2011). We proxy the macroeconomic conditions by the exchange rate of the Brazilian real against the US dollar, Brazil`s 5-year Credit Default Swap spread, the commodity price index, the 3-month dollar-denominated rate, the 1-year LIBOR rate, the 1-year implied exchange rate volatility, and the 1- year Brazilian breakeven inflation. The model fits the yield curve very well, explaining 95% of the variation. The dollar-denominated yield curve increases with the CDS spread, 3-month dollar denominated rate, the LIBOR rate, commodity prices, and the exchange rate volatility. The exchange rate depreciation is positively correlated with shorter maturities, until 2.5 years, and negatively with back end of the curve. Changes in the breakeven inflation have a very modest impact in the curve. / Este trabalho propõe o desenvolvimento de um modelo de três fatores em que os movimentos da Estrutura a Termo da Taxa de Juros em Dólar, o Cupom Cambial, são determinados por variáveis macroeconômicas observáveis. O estudo segue a metodologia elaborada por Huse (2011), que propõe um modelo baseado nos estudos de Nelson e Siegel (1987) e Diebold e Li (2006). Os fatores utilizados são: taxa de câmbio em real por dólar, spread do Credit Default Swap (CDS) Brasil de cinco anos, índice de preço de commodities, taxa de cupom cambial futura com vencimento em três meses, taxa futura de juros em dólar com cupom zero (Libor), volatilidade implícita da taxa de câmbio esperada pelo mercado de hoje até um ano, e inflação implícita de um ano no Brasil. O modelo foi capaz de explicar 95% das mudanças na estrutura a termo do cupom cambial. Aumentos no spread do CDS, na taxa de cupom cambial de três meses, na Libor, no índice de preço de commodities, e na volatilidade implícita do câmbio com vencimento em um ano estão diretamente relacionados com aumento na curva de juros em dólar. Por sua vez, a depreciação cambial tem correlação positiva com as maturidades mais curtas, até 2.5 anos, e negativo com a parte longa, até cinco anos. Choques na inflação implícita têm um pequeno impacto positivo para vencimentos curtos, mas levemente negativo para vencimentos mais longos.
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