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Legitimidade das organizações da sociedade civil na região sul do Brasil: uma análise da percepção dos atores do campo à luz da teoria das grandezas / Legitimacy of Civil Society Organizations in the South Region of Brazil: an analysis of the perception of the actors of the field under the light of the Economies of Worth

Krieger, Morgana G. Martins 29 July 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-01T19:18:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Morgana1.pdf: 314849 bytes, checksum: 0e76a30ac473b73d89fbc3ab4732ce74 (MD5) Previous issue date: 2011-07-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In recent decades, Civil Society Organizations (CSOs) have played a central role on the stage of public sphere. The expansion of the interest in CSOs has been accompanied by criticisms against their performance, questioning mainly their representativeness, impact, accountability, transparency, in short, their own legitimacy. In this scenario, the present work parts of the following research question: what are the dominant justifications that support the role and the existence of CSOs, providing them with legitimacy, according to representative actors of the field? To answer this question, the theoretical methodological path is structured in Five chapters, besides the introduction and conclusion. In Chapter 1 we enter into the theoretical debate about legitimacy of CSOs, which is composed mostly by studies that focus on technical issues and seek to identify the presence of factors that confer legitimacy for CSOs. This dissertation, however, addresses the phenomenon as a social construct that depends on the CSOs and on the external forces with which they interact. To better understand how legitimacy is constructed, in Chapter 2 we mobilize the Economies of Worth theory, formulated by Boltanski and Thévenot (1991), for which the construction of agreements in society takes place through processes of justifications that legitimize them, based on the common worlds, resulting in the construction of an analytical framework to examine the logics behind the legitimacy of CSOs. In Chapter 3, by analyzing the trajectory of the field in Brazil, we seek to identify the common worlds that underlie the construction of legitimacy of CSOs, which allowed the formulation of research hypotheses. The methodology of the work is described in Chapter 4 and the method used is the content analysis of interviews held with 46 managers of CSOs performing in the capitals of southern Brazil. As results, explored in Chapter 5, the presence of several common worlds was observed in the justifications of the actors. Through frequency analysis, it is verified that 42.01% of the relevant words belong to the industrial world; 29.11% to civic world; 10.10% to domestic world; 8.57% to world of projects; 7.58% to marked world; 1.42% to world of fame and 1.12% to world of inspiration. It was observed that there are conflicts between the logics that cohabit the field, but these disputes are not very explicit, since there is a process of adaptation and homogenization of the practices of CSOs to meet the tests which they are subjected to (mostly belonging to the industrial world). The common worlds present in the field also build bridges between themselves and some of these commitments generate wider repercussions, such as the terms social responsibility, solidarity economy and sustainable development. Finally, we realize that there are logics that isolate the existence of others, with a large predominance of the industrial logic, overshadowing logics that have been representative for the field, as the inspired and domestic ones. The results corroborate the conclusion that the dimensions of legitimacy that predominate in CSOs nowadays are the pragmatic and the moral dimensions, which are based on the response to the demands of stakeholders and encourage the adaptation of CSOs to externally set standards. In this sense, to strengthen democracy, it is recommended that CSOs focus on the cognitive dimension of legitimacy, influencing the external environment in the construction of meanings for their existence and fostering the conceiving of their own conventions for legitimacy / Nas últimas décadas, as Organizações da Sociedade Civil (OSCs) têm assumido um papel central no palco da esfera pública. A ampliação do interesse pelas OSCs veio acompanhada por críticas à sua atuação, tendo destaque os construída, recorremos no Capítulo 2 à Teoria das Grandezas, formulada por Boltanski e Thévenot (1991), segundo a qual a construção de acordos se dá por meio de processos de justificações que os legitimam, baseados nos mundos comuns, resultando na construção de um quadro de análise para examinar as lógicas que embasam a legitimidade das OSCs. Buscou-se, no Capítulo 3, a partir da análise da trajetória do campo no Brasil, identificar os mundos comuns que fundamentaram a construção da legitimidade das OSCs, o que permitiu formular as hipóteses de pesquisa. A metodologia do trabalho é descrita no Capítulo 4 e a análise de conteúdo de entrevistas com gestores de 46 OSCs que atuam nas capitais do Sul do Brasil foi utilizada como método. Como resultados, explorados no Capítulo 5, verificou-se a presença de diversos mundos comuns nas justificações dos atores. Na análise frequencial aufere-se que 42,01% das palavras significativas pertencem ao mundo industrial; 29,11% ao cívico; 10,18% ao doméstico; 8,57% ao de projetos; 7,58% ao mercantil; 1,43% ao da fama e 1,12% ao da inspiração. Observou-se que existem conflitos entre as lógicas que coabitam o campo, porém estas disputas não são muito explícitas, visto que ocorre um processo de adequação e homogeneização das práticas das OSCs para corresponderem aos testes aos quais são submetidas (pertencentes na sua maioria ao mundo industrial). Os mundos comuns presentes no campo também constroém pontes entre si e alguns desses compromissos geram repercussões mais amplas, como é o caso dos termos responsabilidade social, economia solidária e desenvolvimento sustentável. Finalmente, percebe-se que existem lógicas que isolam a existência de outras, com ampla predominância da lógica industrial, ofuscando lógicas que já foram representativas para o campo, como a inspirada e a doméstica. Os resultados corroboram para concluir que as dimensões da legitimidade que predominam nas OSCs na atualidade são a pragmática e a moral, as quais têm por base a resposta às demandas dos stakeholders e estimulam a adaptação das OSCs a padrões externamente estabelecidos. Nesse sentido, para fortalecer a democracia, recomenda-se que as OSCs focalizem a dimensão cognitiva da legitimidade, influenciando o ambiente externo na construção dos sentidos para a sua existência e promovendo a concepção de suas próprias convenções de legitimidadequestionamentos sobre representatividade, impacto, accountability, transparência, em suma, sobre a sua própria legitimidade. Nesse cenário, esse trabalho parte da seguinte pergunta de pesquisa: quais são as justificações dominantes que embasam a atuação e a existência das OSCs, e, portanto, lhes conferem legitimidade, de acordo com os atores representativos do campo? Para responder esta questão, o caminho teórico metodológico se estrutura em cinco capítulos, além da introdução e conclusão. No Capítulo 1 adentramos no debate teórico sobre legitimidade, o qual é composto, na sua maioria, por estudos que focalizam aspectos técnicos e buscam identificar a presença de fatores que conferem legitimidade às OSCs. Esta dissertação, no entanto, aborda o fenômeno como um construto social que depende das OSCs e das forças externas com as quais interagem. Para compreender melhor como a legitimidade é

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