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Análise sobre a equivalência entre as eletrodinâmicas de Lorentz e de EinsteinJesus, Helcimar Moura de January 2010 (has links)
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Helcimar Moura de Jesus.pdf: 483976 bytes, checksum: 8c832780cd99f08a109b59d2c25fcb5c (MD5) / Muitos físicos e filósofos da ciência aceitam a afirmação de que as teorias
eletrodinâmicas de Lorentz e de Einstein são empiricamente equivalentes [Dorlig,
1968], isto é, que não existem experimentos para os quais as referidas teorias
prevêem resultados distintos. Assumida a mencionada equivalência, os critérios a
serem adotados para a escolha entre as duas teorias passam a ser de natureza
extra científica, tais como: simplicidade,“força heurística”, menor quantidade de pressupostos, etc. A referida equivalência empírica é corroborada com o
experimento de Michelson-Morley (EMM) [Michelson 1881, 1887] [Shankland 1963]
que pode ser explicado mediante ambas as teorias. Particularmente, na teoria de
Lorentz, adota-se a contração de Lorentz-Fitzgerald [Shankland 1963]. No entanto,
Miranda Filho [Miranda Filho 2004] revela que a citada hipótese de contração falha
ao explicar o resultado negativo do experimento quando se modifica a configuração
original do aparato (EMM generalizado ou EMMG) para formar a figura de interferência num plano distinto das superfícies dos espelhos. Em contrapartida, a teoria de Einstein continua a explicá-lo. Mas, na eletrodinâmica de Lorentz de 1904, a referida contração constitui apenas parte de sua teoria. Logo, embora a contração
de Lorentz-Fitzgerald não seja suficiente para cobrir a explicação do EMMG apresentada por Miranda Filho, não podemos dizer que a teoria completa não o faça. Este é, portanto, o nosso terreno de investigação para analisar a referida equivalência ou não das duas teorias eletrodinâmicas.
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