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A Terapia de Wittgenstein e o ensino de ÁlgebraTEIXEIRA JUNIOR, Valdomiro Pinheiro 07 December 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-12-07 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta pesquisa se baseia na terapia de Wittgenstein, proposta para uma análise do ensino de álgebra. Apresentamos concepções tradicionais filosóficas que estão presentes nas teorias educacionais, que se relacionam às concepções essencialista e referencial, entre as quais destacamos o construtivismo piagetiano. A terapia de Wittgenstein se opõe ao essencialismo platônico e à concepção referencial da linguagem. Esta filosofia aponta para a natureza convencional dos nossos fundamentos, inclusive das tradições filosóficas, que aqui estendemos às teorias educacionais. Nesse sentido, trazemos a epistemologia do uso de Arley Moreno como contribuição da terapia de Wittgenstein para a compreensão de como se dá o conhecimento, de onde buscamos formular alguns pressupostos teóricos de aprendizagem. Realizamos uma análise de cunho epistemológico sobre a álgebra, onde mostramos sua evolução e a relação desta com o modo de se pensar seu ensino. A álgebra se constrói como uma linguagem, e, assim, apresenta as características gramaticais, no sentido Wittgensteiniano. A partir do referencial teórico apresentado empreendemos uma análise de textos e documentos: 102 dissertações e teses entre 2006 e 2015, quatro referenciais de destaque, documentos oficiais desde os PCN e cinco livros didáticos, destacando em todos estes o ensino de álgebra e o referencial teórico seguido. As concepções essencialista e referencial estão presentes na construção do conhecimento algébrico no decorrer da história, e consequentemente, em seu ensino, apresentando-se na forma de teorias educacionais que buscam fundamentos extralinguísticos para explicar como se dá o conhecimento. A terapia filosófica de Wittgenstein pode contribuir apresentando as confusões causadas por tais fundamentos filosóficos da construção histórica da álgebra, assim como ao seu ensino, já que a ela tem um caráter não-essencialista e considera que é a linguagem a fonte de produção de significados. Objetivamos realizar uma análise baseada na terapia de Wittgenstein, para compreendermos estes fundamentos filosóficos, que causam confusões, os caminhos possíveis de pesquisa e, em consequência, do ensino de álgebra, e assim apresentar as possibilidades pedagógicas. Pretendemos apresentar não só as confusões e suas consequências, mas as possibilidades oferecidas pela terapia de Wittgenstein, para a compreensão de concepções teóricas em uso na educação, buscando trazer, então, possibilidades de pesquisa e de ensino da álgebra escolar. A partir da epistemologia do uso, a álgebra pode ser entendida como tendo uma gramática, e assim, ela é autônoma, arbitrária e possibilita relações internas de sentido. A autonomia do aluno se dá a partir do conhecimento de regras e dos seus usos em diversas situações. O aluno começa, a partir de um determinado momento não previsível a priori, a “fazer lances” no jogo de linguagem envolvendo a álgebra, inclusive aplicando regras a outros tipos de situações desconhecidas e não devido a um conhecimento a priori do conteúdo. / This research is based on Wittgenstein’s therapy proposed for an analysis of algebra teaching. We presented here philosophical traditional conceptions in educational theories that relate to the essentialist and referential conceptions, among which the piagetian constructivism. Wittgenstein's therapy is opposed to Platonic essentialism and to the referential conception of language. This philosophy points to the conventional nature of our foundations, including the philosophical traditions, here extended to educational theories. In this sense, we bring the epistemology of the use of Arley Moreno as Wittgenstein’s therapy contribution to understanding how is the knowledge of where we seek to formulate some theoretical assumptions of learning. We conducted an epistemological analysis about algebra, where we show its evolution and its relation to the way of thinking their teaching. The algebra is constructed as a language, and thus presents the grammatical features in the sense Wittgensteinian. From the theoretical framework presented undertake an analysis of texts and documents: 102 dissertations and theses between 2006 and 2015, four prominent references, official documents from the PCN and five textbooks, highlighting in all these the algebra teaching and the theoretical framework followed. The essentialist and referential conceptions are present in the construction of algebraic knowledge in the course of history, and therefore, in his teaching, presenting in the form of educational theories that seek extralinguistic fundamentals to explain how is knowledge. The Wittgenstein’s philosophical therapy can contribute presenting the confusion caused by such philosophical foundations of historical algebra construction, as well as its teaching, as it has a non-essentialist character and believes that is the language the source of production of meanings. We aim to perform an analysis based on Wittgenstein's therapy, to understand these philosophical foundations, which cause confusion, the possible paths of research and, consequently, the teaching of algebra, and thus present pedagogical possibilities. We intend to present not only the confusions and their consequences, but the possibilities offered by the Wittgenstein’s therapy, for the understanding of theoretical conceptions in use in education, seeking to bring, then, possibilities of research and teaching of school algebra. From the epistemology of use, algebra can be understood as having a grammar, and thus, it is autonomous, arbitrary and enables internal relations of meaning. The autonomy of the student is given from the knowledge of rules and their uses in various situations. The student starts from a given point not predivible a priori, the "bid" in the language game involving algebra, including applying rules to other types of unfamiliar situations and not due to a priori knowledge of the content. / Cette recherche est basée sur la thérapie de Wittgenstein proposée pour une analyse de l'enseignement de l'algèbre. Voici les conceptions traditionnels philosophiques qui sont présents dans les théories d’éducation qui se rapportent aux conceptions essentialistes et référentielle, lesquels nous soulignons le constructivisme piagétien. La thérapie de Wittgenstein oppose l'essentialisme platonicien et la conception référentiel du langage. Cette philosophie souligne le caractère conventionnel de nos fondations, y compris les traditions philosophiques, ici étendues aux théories de l'éducation. En ce sens, nous apportons l'épistémologie de l'usage de Arley Moreno comme contribution de la thérapie de Wittgenstein pour le compréhension comment est la connaissance de l'endroit où nous cherchons à formuler des hypothèses théoriques de l'apprentissage. Nous avons effectué une analyse épistémologique de l'algèbre, où nous montrons son évolution et sa relation avec la façon de penser leur enseignement. L'algèbre est construit comme un langage, et fournit ainsi les caractéristiques grammaticales, dans le sens wittgensteinienne. Dans le cadre théorique présenté, nous procédons à une analyse de textes et de documents: 102 dissertations et thèses entre 2006 et 2015., quatre références de premier plan, les documents officiels à partir des PCN et cinq manuels, mettant en évidence dans tous ces, le enseignement de l'algèbre et le cadre théorique suivi. Les conceptions essentialistes et référencielle sont présents dans la construction de la connaissance algébrique dans le cours de l'histoire, et donc, dans son enseignement, présentant sous la forme de théories éducatives qui cherchent fondamentaux extralinguistiques pour expliquer comment est la connaissance. La thérapie philosophique Wittgenstein peut contribuer présentant la confusion causée par de tels fondements philosophiques de la construction historique de l'algèbre, ainsi que son enseignement, car il a un caractère non-essentialiste et estime que la langue est la source de production de significations. Nous avons cherché à effectuer une analyse basée sur la thérapie Wittgenstein, pour comprendre ces fondements philosophiques qui provoquent confusions, les avenues possibles de la recherche et, par conséquent, l'enseignement de l'algèbre, et présenter ainsi les possibilités pédagogiques. Nous avons l'intention de présenter non seulement la confusion et de ses conséquences, mais les possibilités offertes par la thérapie Wittgenstein à la compréhension des concepts théoriques utilisés dans l'éducation, cherchant à apporter ensuite les possibilités de recherche et de l'enseignement de l'algèbre scolaire. À partir de la epistemologie de l’usage, l'algèbre peut être considérée comme ayant une grammaire, et ainsi, il est autonome, arbitraire et elle permet des relations internes de sens. L'autonomie de l'étudiant est donnée à partir de la connaissance des règles et de leurs usages dans diverses situations. L'élève commence à partir d'un point donné pas prévisible a priori, la «soumission» dans le jeu de langage impliquant l'algèbre, y compris l'application des règles à d'autres types de situations inhabituelles et pas en raison d'une connaissance a priori du contenu.
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