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Teste de permeabilidade intestinal de acúcares como marcadores não invasivos de intolerância a lactose

Correia, Ricardo Aires January 2007 (has links)
CORREIA, Ricardo Aires. Teste de permeabilidade intestinal de acúcares como marcadores não invasivos de intolerância a lactose. 2007. 132 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2007. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-10-01T13:56:16Z No. of bitstreams: 1 2007_tese_racorreia.pdf: 10040822 bytes, checksum: 73f116ae233880458f0d6c51ddd92db3 (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2012-10-01T16:29:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2007_tese_racorreia.pdf: 10040822 bytes, checksum: 73f116ae233880458f0d6c51ddd92db3 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-10-01T16:29:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2007_tese_racorreia.pdf: 10040822 bytes, checksum: 73f116ae233880458f0d6c51ddd92db3 (MD5) Previous issue date: 2007 / The intolerance to carbohydrates, especially to lactose, is due to a number of factors, particularly the deficiency of lactase. The development of such intolerance is influenced by genetic and environmental issues. The diagnosis of the adult type hipolactasemia is usually based on the lactose intolerance invasive test, which varies in sensibility from 74% to 94%, and in specificity from 77% to 96%. Objective. The study used a non-invasive test to establish simultaneously the integrity of the mucosa (presence or absence of injury), the extension of compromised area, the mucosal permeability and the enzymatic integrity (disaccharidases) of the enterocyte brush border. Material and Method. The HPLC (High Performance Liquid Chromatography) technique was applied towards determining the urinary excretion of lactose, lactulose, mannitol and sucrose. It was a case-control study, in which cases were pacients with flat-curved lactose tolerance test, meanwhile controls were individuals with normal-curved lactose tolerance test. 65 adults varying from 21 to 68 years old were selected, being the lactose tolerance test negative for 31 and positive for 34 of them. Results. The excretion curves of lactulose (p=0.103) and mannitol (p=0.3511) were not, by themselves, a defining parameter to diagnose lactose intolerance. However, the lactulose/mannitol excretion rate (p=0.0741), in spite of being a marginal value, revealed that such parameter indicates disturbance of mucosal permeabilily induced by lactose intolerance. The analysis of the ROC (Receiver Operating Characteristic) curve expressed, over the relation lactulose/mannitol excretion rate, a 61.76% sensibility and a 60.00% specificity, in a cutting edge of 0.0015. The lactose excretion curve evaluated p=0.1317 did not reveal to be a significant parameter to diagnose lactose intolerance. The research comprised the stratification of the correlation lactulose/mannitol excretion rate and lactulose excretion with or without usual ethylic ingestion. When no usual ethylic ingestion was observed, the lactulose/mannitol excretion rate did not showed as a positive predictive value for lactose intolerance at p=0.0876. On the other hand, no predictive value (p=0.2676) was found when usual ethylic ingestion was verified. Conclusions. The outcome suggests that the test in vivo to determine the urinary excretion of lactose, lactulose, mannitol and sucrose proved itself appropriated as a parameter for the functional evaluation of intestinal mucosa. Althout is not enougth specific and sensible to be used as parameter to diagnosis lactose intolerance. The usual ethylic ingestion d’ont induces disturbance of functional intestinal barrier and might not interfere in the result of the sugar excretion difference test. / A intolerância a carboidratos, particularmente a lactose, decorre de vários fatores, primordialmente da deficiência de lactase. Fatores genéticos ou ambientais influenciam o desenvolvimento desta intolerância O diagnóstico da hipolactasemia do tipo adulto é habitualmente baseado no teste invasivo de tolerância a lactose, cuja sensibilidade varia de 74-94% e especificidade de 77-96%. Objetivo. Foi utilizado, neste estudo, um teste não invasivo para determinar simultaneamente a integridade da mucosa (presença ou não de lesão), área comprometida (extensão da lesão), permeabilidade da mucosa e integridade enzimática (dissacaridases) da borda em escova do enterócito e a influência da ingestão etílica habitual neste teste. Material e Método. A técnica de cromatografia líquida de alta precisão (HPLC) foi utilizada na determinação da excreção urinária dos açúcares lactose, lactulose, manitol e sacarose. O estudo foi de caso/controle, onde casos eram pacientes com teste de tolerância a lactose com curva plana e controles com teste de tolerância a lactose com curva normal. Foram selecionados 65 pacientes, sendo 31 com teste de tolerância a lactose negativo e 34 com teste positivo. Todos eram adultos, com idade variando de 21 a 68 anos. Resultados. As curvas de excreção da lactulose e do manitol (p=0,3511) não foram, per si, um parâmetro diferencial no diagnóstico de intolerância a lactose. A taxa de excreção lactulose/manitol, contudo, com p=0,0741, apesar do valor marginal, demonstra que este parâmetro é indicativo de alterações na permeabilidade da mucosa induzido pela intolerância a lactose. A análise da curva de ROC (Receiver Operating Characteristic) mostrou para a relação da taxa de excreção lactulose/manitol uma sensibilidade de 61,76% e uma especificidade de 60,00% em um ponto de corte de 0,0015. A curva de excreção da lactose com valor de p=0,1317, não se demonstrou um parâmetro significativo para o diagnóstico de intolerância a lactose. Realizou-se a estratificação da correlação da taxa de excreção lactulose/manitol e da excreção da lactulose para ingestão etílica habitual ou não-ingestão. Quando não há ingestão etílica habitual, a taxa de excreção lactulose/manitol não se mostrou um valor preditivo positivo para intolerância a lactose com valor de p=0,0876. Quando há ingestão etílica habitual, não se mostrou valor preditivo (p=0,2676). Conclusões. Os resultados sugerem que o teste de determinação da excreção urinária de açúcares (manitol, lactose, lactulose e sacarose), in vivo, se mostrou adequado e válido como parâmetro de avaliação funcional da mucosa intestinal. Contudo o teste não é suficientemente sensível e específico para diagnóstico de deficiência de lactose. A ingestão etílica habitual não induz a modificações da barreira funcional intestinal e é incapaz de interferir no resultado do teste diferencial de excreção de açúcares.
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Efeito da dieta com restrição de lactose em pacientes com síndrome do intestino irritável / Effects of a lactose-free diet on irritable bowel syndrome (IBS) patients with and without lactose maldigestion

César, Marília Pinheiro 17 April 2013 (has links)
Introdução: A má digestão de lactose detectada por testes respiratórios é bastante comum em pacientes com síndrome do intestino irritável (SII), e alguns pacientes com SII referem exacerbar seus sintomas após a ingestão de leite e produtos lácteos. A fim de uma melhor percepção sobre este tema, este trabalho investigou os efeitos da dieta isenta de lactose em pacientes com SII e teste respiratório de hidrogênio para avaliação da digestão de lactose normal ou anormal. Objetivo: Avaliar os efeitos de uma dieta isenta de lactose em pacientes de SII com ou sem teste positivo para má digestão de lactose (teste respiratório). Métodos: 80 pacientes atendidos no Ambulatório de Doenças Funcionais Intestinais do Serviço de Gastroenterologia Clínica do HCFMUSP foram recrutados para o estudo prospectivo. Os pacientes preencheram os critérios de Roma III para SII. Durante o ensaio do teste respiratório de hidrogênio todos os sintomas desencadeados pela ingestão de lactose foram anotados. Ambos os grupos de pacientes com e sem má digestão de lactose, foram submetidos a uma dieta isenta de lactose durante 4 semanas. A história prévia de intolerância ao leite e derivados também foi documentada. No final de cada semana, os pacientes foram solicitados a informar a respeito dos seus sintomas, e os resultados, foram devidamente marcados de acordo com a sua intensidade (Escore Global). Além disso, foi também obtida a Avaliação Global do Paciente no final do tratamento (AFG). Resultados: 33/80 (41,25%) pacientes com SII tiveram um teste respiratório anormal para a má digestão de lactose, e 47/80 dos pacientes (58,75%) com SII tiveram um teste respiratório normal (ns). Não houve diferença significativa na freqüência de queixas de intolerância prévia ao leite e derivados em ambos os grupos. No entanto, mais pacientes no grupo com má digestão de lactose referiram sintomas durante o teste respiratório com 25 g de lactose do que o grupo com digestão normal a lactose (p <0,001). Ambos os grupos igualmente melhoraram após uma dieta isenta de lactose, quando avaliados pelo escore geral e pelo AFG. Conclusões: Ambos os grupos de pacientes com SII, com e sem má digestão de lactose, melhoraram após 4 semanas de dieta isenta de lactose. Os nossos resultados sugerem que outros mecanismos, além da intolerância à lactose, devem ser levados em conta para explicar a melhora com uma dieta isenta de lactose em pacientes com SII / Introduction: Lactose intolerance detected by respiratory tests is rather common in patients with irritable bowel syndrome(IBS); also, some IBS patients refer their symptoms exacerbate after ingestion of milk and dairy products. In order to gain some insight into this topic we investigated the effects of a lactose-free diet in IBS patients with and without lactose intolerance diagnosed by means of the hydrogen respiratory test. Objective: To evaluate the effects of a lactose-free diet in IBS patients with and without lactose intolerance. Methodos: 80 patients who attended the outpatient clinic at the University of São Paulo School of Medicine Hospital, Brazil, were recruited for this prospective study. Patient met the Rome III criteria for IBS. During the hydrogen respiratory test all the symptoms triggered by lactose ingestion were taken down. Both groups of patients, with and without lactose intolerance, were submitted to a lactose-free diet for 4 weeks. Previous history of milk/dairy products intolerance was documented. At the end of each week, patients were asked to inform about their symptoms and the results were duly scored according to their intensity (Global Score). Also, the Patient Final Global Evaluation of the Treatment (PFGET) was obtained as well. Results: 33/80 (41.25%) IBS patients had an abnormal respiratory test for lactose intolerance; 47/80 (58.75%) IBS patients had a normal respiratory test (n.s.). There was no significant difference in the frequency of previous complaints after milk/dairy products ingestion in both groups. However, more patients in the lactose intolerant group referred symptoms during the respiratory test with 25 g of lactose than the lactose tolerant group (p<0,001). Both groups similarly improved after a lactose-free diet when evaluated by both the Global Score and the PFGET. Conclusions: Both groups of IBS patients, with and without lactose intolerance, improved after a 4-week lactose-free diet. Our results suggest that other mechanisms, in addition to lactose intolerance, should be taken into account to explain why IBS patients improve with a lactose-free diet
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Efeito da dieta com restrição de lactose em pacientes com síndrome do intestino irritável / Effects of a lactose-free diet on irritable bowel syndrome (IBS) patients with and without lactose maldigestion

Marília Pinheiro César 17 April 2013 (has links)
Introdução: A má digestão de lactose detectada por testes respiratórios é bastante comum em pacientes com síndrome do intestino irritável (SII), e alguns pacientes com SII referem exacerbar seus sintomas após a ingestão de leite e produtos lácteos. A fim de uma melhor percepção sobre este tema, este trabalho investigou os efeitos da dieta isenta de lactose em pacientes com SII e teste respiratório de hidrogênio para avaliação da digestão de lactose normal ou anormal. Objetivo: Avaliar os efeitos de uma dieta isenta de lactose em pacientes de SII com ou sem teste positivo para má digestão de lactose (teste respiratório). Métodos: 80 pacientes atendidos no Ambulatório de Doenças Funcionais Intestinais do Serviço de Gastroenterologia Clínica do HCFMUSP foram recrutados para o estudo prospectivo. Os pacientes preencheram os critérios de Roma III para SII. Durante o ensaio do teste respiratório de hidrogênio todos os sintomas desencadeados pela ingestão de lactose foram anotados. Ambos os grupos de pacientes com e sem má digestão de lactose, foram submetidos a uma dieta isenta de lactose durante 4 semanas. A história prévia de intolerância ao leite e derivados também foi documentada. No final de cada semana, os pacientes foram solicitados a informar a respeito dos seus sintomas, e os resultados, foram devidamente marcados de acordo com a sua intensidade (Escore Global). Além disso, foi também obtida a Avaliação Global do Paciente no final do tratamento (AFG). Resultados: 33/80 (41,25%) pacientes com SII tiveram um teste respiratório anormal para a má digestão de lactose, e 47/80 dos pacientes (58,75%) com SII tiveram um teste respiratório normal (ns). Não houve diferença significativa na freqüência de queixas de intolerância prévia ao leite e derivados em ambos os grupos. No entanto, mais pacientes no grupo com má digestão de lactose referiram sintomas durante o teste respiratório com 25 g de lactose do que o grupo com digestão normal a lactose (p <0,001). Ambos os grupos igualmente melhoraram após uma dieta isenta de lactose, quando avaliados pelo escore geral e pelo AFG. Conclusões: Ambos os grupos de pacientes com SII, com e sem má digestão de lactose, melhoraram após 4 semanas de dieta isenta de lactose. Os nossos resultados sugerem que outros mecanismos, além da intolerância à lactose, devem ser levados em conta para explicar a melhora com uma dieta isenta de lactose em pacientes com SII / Introduction: Lactose intolerance detected by respiratory tests is rather common in patients with irritable bowel syndrome(IBS); also, some IBS patients refer their symptoms exacerbate after ingestion of milk and dairy products. In order to gain some insight into this topic we investigated the effects of a lactose-free diet in IBS patients with and without lactose intolerance diagnosed by means of the hydrogen respiratory test. Objective: To evaluate the effects of a lactose-free diet in IBS patients with and without lactose intolerance. Methodos: 80 patients who attended the outpatient clinic at the University of São Paulo School of Medicine Hospital, Brazil, were recruited for this prospective study. Patient met the Rome III criteria for IBS. During the hydrogen respiratory test all the symptoms triggered by lactose ingestion were taken down. Both groups of patients, with and without lactose intolerance, were submitted to a lactose-free diet for 4 weeks. Previous history of milk/dairy products intolerance was documented. At the end of each week, patients were asked to inform about their symptoms and the results were duly scored according to their intensity (Global Score). Also, the Patient Final Global Evaluation of the Treatment (PFGET) was obtained as well. Results: 33/80 (41.25%) IBS patients had an abnormal respiratory test for lactose intolerance; 47/80 (58.75%) IBS patients had a normal respiratory test (n.s.). There was no significant difference in the frequency of previous complaints after milk/dairy products ingestion in both groups. However, more patients in the lactose intolerant group referred symptoms during the respiratory test with 25 g of lactose than the lactose tolerant group (p<0,001). Both groups similarly improved after a lactose-free diet when evaluated by both the Global Score and the PFGET. Conclusions: Both groups of IBS patients, with and without lactose intolerance, improved after a 4-week lactose-free diet. Our results suggest that other mechanisms, in addition to lactose intolerance, should be taken into account to explain why IBS patients improve with a lactose-free diet

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